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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

UMA PLENÁRIA PARA MANOEL MONTEIRO

Zé Walter, Dalinha, Morais Moreira, Rosário e Gonçalo Ferreira.
Dalinha Catunda, José Walter e Rosário Pinto
Sepalo Campelo, Dalinha Catunda e Ivamberto Albuquerque
Zé Walter  Campinesse, Chico Salles Fernando e Wlliam G. Pinto   


Homenagem da ABLC ao poeta Manoel Monteiro
A plenária da ABLC - Academia Brasileira de Literatura de Cordel, em homenagem ao poeta Manoel Monteiro, teve uma ótima frequência, confirmando assim, a importância desse vate na literatura de cordel.
O presidente da ABLC, Gonçalo Ferreira da Silva, abriu a sessão falando da importância do homenageado, em seguida convidou cada poeta presente a ler suas estrofes.
As estrofes dos poetas distantes foram lidas por membros da ABLC.
Chico Sales leu a mensagem do poeta convidado Marcelo Soares.
Marcus Lucena leu a mensagem de Marlos de Herval Lima e Silva.
Alba Helena leu a mensagem da poetisa Josenir Lacerda.
Dalinha Catunda leu a mensagem do médico poeta de Sávio Pinheiro.
Morais Moreira Leu a mensagem do poeta Guaipuan Vieira.
No final das homenagens li os oportunos versos do poeta Medeiros Braga.
A reunião chegou ao fim entre animados bate-papos, fotos e degustações.
*
Texto e fotos de Dalinha Catunda

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Adelmo Vasconcelos & Dalinha Catunda

   









O PINTO AGITADO
*
ADELMO VASCONCELOS
*
Eu posso dizer, não minto
Que eu vi dona galinha
Falar ligeiro pro galo
Esse aí, é cria minha
Ele é muito agitado
Sempre foi mal-educado
Um verdadeiro pestinha.
*
DALINHA CATUNDA
*
O galo logo pensou:
Este aí puxou a mim!
Eu também era agitado,
E ele nasceu assim.
Se não fugir do terreiro
Dá conta do galinheiro
Do começo até o fim.
*
ADELMO VASCONCELOS
*
Eu aprendi Mandarim
Para ir até a China
Quero levar esse pinto
Cujo piado ensina
Inglês, até alemão
Se ele disser, vou não
Na panela, ele termina.
*
DALINHA CATUNDA
*
Tenho medo na verdade
Que este pinto sucumba
Nunca aprendeu a piar
E gosta duma quizumba
Aposto que este pinto
Filho do galo retinto
Não presta nem pra macumba.
*
 ADELMO VASCONCELOS
*
Esse pinto já famoso
Não pode sair DA LINHA
Fazer compras no mercado
Ir até uma festinha
Querer se tornar artista
Falar e dar entrevista
No programa do Bolinha.
*
 DALINHA CATUNDA
*
Este pinto não tem raça
Nem vai pra televisão
Bem antes de virar galo
Transformo o mesmo em capão
Depois prendo pra engordar
E o pescoço vou puxar
Pra botar no caldeirão.
*

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Tributo a Manoel Monteiro na plenária de agosto

Caros poetas e confrades da ABLC, Academia Brasileira de Literatura de Cordel,
Quarta-feira dia 20 de agosto às 16:00, a ABLC estará fazendo uma merecida homenagem ao poeta Manoel Monteiro que soube como ninguém prestigiar e propagar a literatura de cordel imputando a mesma a importância cabida.
A plenária que acontecerá na Confederação das Academias,
Rua: Teixeira de Freitas nº 5 – 3º andar - Bairro: Lapa – Rio de Janeiro – RJ
Será exclusivamente sobre o nobre acadêmico Manoel Monteiro, que tanto nos honrou ocupando a cadeira nº 38 que tem como patrono Manoel Tomaz de Assis.
Agradeço aos acadêmicos e convidados que se dispuseram a participar do cordel: “Tributo a Manoel Monteiro” que será lançado nesta plenária de agosto.
Atenciosamente,
Dalinha Catunda

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Marcelo Soares e Dalinha Catunda












MARCELO SOARES
*
Às vezes, dentro do peito
eu penso alto em bom som
o quanto seria bom
se ainda houvesse um jeito
de curar este defeito
esta vil estupidez
estampada em minha tez
da velhice que chegava
AH! SE EU PUDESSE VOLTAVA
A SER CRIANÇA OUTRA VEZ.
*
DALINHA CATUNDA
*
Eu sei que é triste a sina
De ver o tempo passar
Eu querendo desfrutar
Da vida que me fascina
Não sou mais uma menina
Avisa-me a sensatez
Sem perder a altivez
De chama acessa eu pensava:
AH! SE EU PUDESSE EU VOLTAVA
A SER CRIANÇA OUTRA VEZ
*
MARCELO SOARES
*
Meu pai dizia:- ''Meu filho
todo menino é um Rei''
e ante os olhos da Lei
reinará com todo brilho
brinque sem ver empecilho
porque amanhã talvez
a tristonha estupidez
da velhice se chegava
AH! SE EU PUDESSE VOLTAVA
A SER CRIANÇA OUTRA VEZ.
*
DALINHA CATUNDA
*
Brinquei de roda e peteca
Gostava das brincadeiras
Vivendo nas Ipueiras
Era menina sapeca
De pano era a boneca
Que sempre me satisfez
Cresci numa rapidez
Mas isso me desgostava
AH! SE EU PUDESSE VOLTAVA
A SER CRIANÇA OUTRA VEZ.