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quinta-feira, 31 de maio de 2012

LEVANDO FUMO II

 LEVANDO FUMO
Você quer mesmo fumar?
Pode fumar, meu irmão!
Porque quem vai se lascar,
De verdade é seu pulmão.
Se você quer levar fumo
Pode seguir o seu rumo
Que não vou gastar sermão.
*
Uma coisa só lhe peço,
É que se afaste de mim
Não vou fumar por tabela
Para ter o mesmo fim
Você fuma por prazer
E nunca vai entender
Q' isto pode ser seu fim.
*
Pode queimar seu dinheiro,
Acabe com sua saúde
Porém acho incoerente
Este tipo de atitude
Amigo não leve a mal
Com certeza seu final
Será mesmo um ataúde.
*
Texto: Dalinha Catunda
Foto da internet

quarta-feira, 30 de maio de 2012

SEMPRE LUIZ GONZAGA

O NOBRE LUIZ GONZAGA
*
Luiz Gonzaga nasceu,
No dia de Santa Luzia.
Cantou a dor e alegria
A todos embeveceu.
E o povo reconheceu
Como alteza do baião!
Reinou em serra e sertão
O nosso cabra da peste
Rei caboclo do agreste
Orgulho desta nação.
*
Texto: Dalinha Catunda
Foto: mpbnet.com.br

terça-feira, 29 de maio de 2012

O poeta rabequeiro João Nicodemos

AMIZADE
*
Amizade não respira burocracia
Amizade não escolhe nem hora nem dia
Amizade é leal, é legal e faz bem
Faz o bem sem dizer a quem fez
Fez e faz tudo que pode, tudo que é capaz
Amizade é amiga, não alimenta intriga
Amizade é de graça, é semeada na praça
Amizade é surda para a crítica barata
Amizade nos ampara diante da fera
Amizade não tem medo de ser sincera
e avisa do perigo que rodeia seu amigo
Amizade é pão, amizade é trigo
Amizade é cimento que garante a construção
Amizade é fermento que faz bem ao coração
Amizade é a primeira forma de amor
Amizade é o barro do santo no andor
Amizade é o copo d'água na hora da sede
Amizade é o retrato no branco da parede
Amizade não tem preço e faz a prece
pra o amigo receber sempre tudo que merece
Amizade é o unguento que alivia
Amizade fortalece com o tempo
Amizade compartilha sua sorte
Amizade multiplica pães e peixes
e não se acaba com a morte.
*
Texto de João Nicodemos
E foto de Dalinha Catunda

segunda-feira, 28 de maio de 2012

HOMENAGEM A MESTRE AZULÃO




MESTRE AZULÃO
Nosso querido Mestre Azulão recebe mais uma justa homenagem pelos longos anos de atividades culturais prestadas à cidade do Rio de Janeiro. Com quase de 80 anos, Azulão continua ativo e irradiando alegria, humor, confiança e principalmente TALENTO.
Todos os domingos -, chova ou faça sol, lá está ele, na Feira de São Cristóvão, com seus folhetos atuais e de grande reflexão atuais. Discutindo as prioridades estabelecidas pelos nossos governantes.
Seu último título: Aonde está a justiça? Nos versos    Mestre Azulão toca em nossas feridas mais expostas: saúde, segurança pública e educação.
Chama especial atenção o verso abaixo:
“(...)
Quem trabalha e dá progresso
Não tem o menor valor
Não tem hospital, nem médico
Prara curar sua dor
Os mandões da alta classe
Não vêem que o progresso nasce
Das mãos do trabalhador”

Este é o combativo José João dos Santos, nosso, Mestre Azulão. A homenagem é justa e merecida.

DEIXE AQUI SEU COMENTÁRIO ou o envie para
cordeldesaia@gmail.com
*

Azulão, grande poeta
é gente como você
que escrevendo a história
do Brasil que a gente vê
faz do seu verso o machado
pra torar cabra safado
que faz o povo sofrer
 *
Fred Monteiro, atento
Nada deixa escapar
Conhece bem a história
Sua crítica faz soar
Perfila com Azulão
Não anda na contramão.
Nem pensa em se calar
(Rosário Pinto)
*
Olá Fred,
Obrigada pela interação. Rosário parabéns pela postagem sobre o mestre Azulão. Tantos anos de estrada e com tanta lucidez ele merece todas as homenagens.
*
Azulão canta bonito,
Azulão é cantador
Já cantou tanto na vida
Do repente é portador
Pra defender o povão
Canta dobrado azulão
Este mestre trovador.
(Dalinha Catunda)


NO GAZETA DE NOTICIAS UM PEDACINHO DO CEARÁ

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2a7N25U426BIFvxKFEXj4FheZPWMRnB5sbmXKMrj-wI8w5gYpdk9ZnVKzPxel7Ixn1aDPRem4uHj80dtil8nc8RO8BNM1b-EWntBPC46mjxkJlDgdkQ9Dv7eMzM8EMf3MGl9V4oF94QW0/s1600/pag+02A.jpg
Veja o Ceará através do Jornal Gazeta de Notícias.
Caro amigo, Luiz José,
Quero aqui reafirmar que é bastante gratificante escrever no jornal Gazeta de Notícias da região do Cariri sob sua batuta.
Tenho recebido e-mails de pessoas que leem minha coluna nesta Gazeta, e assim sendo vejo crescer o intercâmbio, por mim tanto desejado, com esta região do meu Ceará.
Obrigada por proporcionar-me a oportunidade de falar através do seu jornal com o povo de minha terra.
Texto: Dalinha Catunda

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Deu Saudade de Repente


DEU SAUDADE DE REPENTE
*
Lembro-me dos belos dias
Tão repletos de alegrias
Onde as velhas cantorias
Encantavam meu rincão.
Com jeitinho de repente
Eu revivo no presente
Este canto absorvente
Nos oito pés a quadrão.
*
Gostava da brincadeira
De pegar numa peixeira
E descascar macaxeira
Pras bandas do meu sertão
Porém minha realidade,
 Residindo na cidade
É matar minha saudade
Nos oito pés a quadrão.
*
Morando na minha oca,
Descascava a mandioca
Para fazer tapioca
Naqueles tempos de então
Depois deitava na rede
Tacava o pé na parede
Hoje mato minha sede
Nos oito pés a quadrão
*
O rádio eu sempre ligava
Quando a aurora raiava,
E cantando acompanhava
O canto do Gonzagão.
Nosso bom cabra da peste,
O rei caboclo do agreste
E que já cantou o Nordeste
Nos oito pés a quadrão.
*
Sei que não sou repentista,
Porém vou seguindo a pista
Sem baixar a minha crista
Sem ter medo de esporão.
Eu gosto de versejar
E não importa o lugar
Mas você vai me escutar
Nos oito pés a quadrão.
*
Isto é canto de mulher
Que vai metendo a colher
E como quem nada quer
Na cumbuca mete a mão.
De lá tira agulha e linha
Não dá nó nem desalinha
Pois é canto de Dalinha
Nos oito pés a quadrão.
*
Texto de Dalinha Catunda 
Foto retirada da internet

terça-feira, 22 de maio de 2012

A produção feminina na literatura de cordel: um novo olhar



A produção feminina na literatura de cordel
(Maria Rosário Pinto)

  A
 origem da literatura de cordel vem da Idade Média, da poesia trovadoresca portuguesa, em que os poetas andam de burgo em burgo, castelo em castelo. Os poetas nordestinos iam de feira em feira ou de cidade em cidade, seguindo o ciclo das festas religiosas, numa transposição da vida cultural da Europa daquela época. Os poetas da Idade Média eram hierarquizados socialmente e, recebiam nomes como: trovadorjogralmenestrel e segrel, tudo, de acordo com sua produção. O trovador era o artista completo, de origem nobre – compunha e interpretava suas cantigas, em receber qualquer tipo de remuneração. Os jograis, de classe social inferior, eram artistas itinerantes, exercendo atividades variadas: eram saltimbancos, músicos, atores, apresentadores de marionetes, etc. Não tinham produção artística definida e recebiam alguma remuneração quando se apresentavam. O menestrel, um tipo de jogral, mas tinha um trabalho estável, ligado a um senhor medieval e, sua função era entreter a alta nobreza, interpretando as poesias escritas pelos trovadores. O segrel, poeta provençal que também andava de terra em terra, sua função aproxima-se da do jogral, visto que, além de executante e de cantor, sabia compor cantigas, sendo retribuído pelos seus serviços poético-musicais.

            Os poetas entravam na categoria do canto popular, por meio de romances, canções de gesta, de danças, etc. Doralice Alves de Queiroz faz uma abordagem ampla e rica desse período da história poética, passando pela poesia heróica, uma das primeiras expressões literárias, modelada pela tradição oral. Estrutura que privilegia os ritmos melódicos, assegurando assim a preservação do texto pela memória.

            Na Idade Média à mulher casada não era permitido os prazeres da poesia, das canções e recitais públicos. A elas cabia o “gineceu” - local exclusivo em que desenvolvia várias atividades como: canções de fiar, canções de gesta, romances e serões literários. Era espaço privilegiado para a voz feminina. Local de devaneio, confidência e cumplicidade. Eram grupos liderados por matronas sábias, que repassavam suas experiências para mantê-las e perpetuá-las na memória oral. Na vida privada as mulheres conservavam a leitura dos romances; na vida pública, eram os homens que cantavam, agiam, representavam e eram conhecidos como autores das canções. Entretanto, inquiridos sobre seus repertórios, assinalavam ter aprendido com as mães, as tias, as avós, que lhes cantavam os romances no espaço privado do lar. A autora assinala que a abordagem passa pela tese de Sílvio Romero de que: “as mulheres não são somente arquivo das tradições orais, mas, sobretudo, autoras de muitas delas.”

            A remessa de publicações para o Brasil, teve início no período do descobrimento e era feita sob estrita análise de censores, principalmente para os estados do Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Maranhão e Pará, nesse pacote, chegavam muitos folhetos de cordel, a maioria sobre feitos heróicos e histórias de princesas, como as histórias de Carlos Magno, Os doze pares de França, Paixão de Cristo, Dona Inês de Castro, Donzela Teodora, Santa Bárbara e Reinaldo de Montalvão, dentre outros. Sendo assim, a nossa literatura popular, quando assume identidade própria, está fincada no romanceiro da Idade Média, cujas produções ocorreram na Península Ibérica, Países Saxônico, Germânicos e também da Holanda, tanto do ponto de vista dos conteúdos – novelas de cavalaria, grandes batalhas, romances, que aqui foram transportados para as lutas do cangaço, a religiosidade popular, dificuldades com as grandes secas e enchentes, e as histórias de animais (sempre com um cunho moralizante); como das formas – obedecem as mesmas dimensões gráficas de tamanho e paginação. Os romances, as grandes narrativas devem ser elaboradas em sextilhas, com 32 páginas; os contos de animais e abêces, em quadras, sextilhas ou setílhas de 8 páginas; também nas grandes pelejas e cantorias o critério permanece, mas a forma mais utilizada é a décima. Cabe aqui lembrar, que essa modalidade recebeu, no início do século XX, novas criações de cantadores brasileiros.
            A autora coloca uma nota de Rodolfo Coelho Cavalcante, publicada pelo Correio popular, de Campinas, 1982, que vale a pena transcrever, em que diz:

Não adianta escrever poemas, trovas ou estrofes que não sejam em sextilhas, setilhas, décimas, setissilábicas ou em decassiílabos, e vir dizer que é Literatura de Cordel. Muitos eruditos andam escrevendo opúsculos até em prosa dizendo ser Literatura de Cordel.
Quando os versos são compostos em forma de narrativa, tem de ser em sextilhas […]. E assim o poeta vai continuando a sua narração arte completar 8, 16 ou mesmo 32 páginas – as mais usadas. Em cada página cabem cinco estrofes [sendo em sextilhas]. Na primeira, apenas quatro – para que o título da história, do folheto ou do romance fique mais destacado, bem como o nome do autor […].

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Curiosidades sobre cordel

CORDEL DE SAIA traz mais um vez um importante vídeo sobre a literatura de cordel, postado no youtube e de grande repercussão entre os mais assistidos.


Assista e nos deixe os seus comentários, eles são muito importantes para as pesquisas da literatura de cordel.

Deixe AQUI seus comentários ou os envie para cordeldesaia@gmail.com
Vamos consolidar parcerias e forças!

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Dideus Sales no Rio de Janeiro


Dideus Sales e seu lançamento na plenária de maio
.
Dideus Sales que já lançou com sucesso, em Aracati e Crateús seu kit composto de um livro e um cd, voou mais alto e estará fazendo mais um lançamento na cidade Maravilhosa enriquecendo assim as tardes festivas da ABLC – Academia Brasileira de Literatura de Cordel.
Eu tanto recomendo o cd: “Dideus Sales entre amigos poemas e canções,” como recomendo o livro: “Nos Cafundós do Sertão” onde a poesia sertaneja aflora perfumando a alma nordestina.
O kit custará 30,00 (trinta reais) e quem comprar, ganhará, como brinde, o cordel sobre Rodolfo Coelho Cavalcante patrono da cadeira nº 33 hoje ocupada pelo poeta cordelista Dideus Sales.
Texto e foto de Dalinha Catunda
Na foto Dideus Sales por ocasião de sua posse na ABLC

100 anos de JOAQUIM BATISTA DE SENA


CORDEL DE SAIA tem a honra de DIVULGAR o convite das comemorações de 100 anos do grande poeta Joaquim Batista de Sena. A matéria envolve vários poetas de todas as tendências. Afinal, Joaquim Batista de Sena, foi um Mestre dos Mestres. PARABÉNS Arievaldo, Klevissom, Ponto de Cultura Cordel com a Corda Toda, Museu da Imagem e do Som do Ceará. Enfim, a todos que estão envolvidos nestas homenagens. 
Veja a matéria na íntegra, clicando no link abaixo, NÃO deixe de fazê-lo observará o quão gratificado ficará:


Deixe AQUI seus comentários ou os envie para cordeldesaia@gmail.com

quinta-feira, 17 de maio de 2012

PLENÁRIA DE MAIO E POSSE DE ISAEL NA ABLC


PLENÁRIA DE MAIO DA ABLC
POSSE DE ISAEL DE CARVALHO
A 3ª Plenária da ABLC – Academia Brasileira de literatura de Cordel acontecerá no dia 19 de maio às 16:00. O ponto alto da reunião será a posse do nosso confrade Isael de Carvalho que nesta ocasião ocupará a cadeira de Nº 13 que tem como patrono Delarme Monteiro.
Assim sendo, convocamos o colegiado da ABLC e convidamos os amigos para mais uma tarde festiva e mais uma posse na sede da Academia que fica na Rua Leopoldo Fróes, 37 – Santa Teresa – Rio de Janeiro.
QUEM É ISAEL DE CARVALHO?
Isael de Carvalho é filho de José de Carvalho e Cecília de Barros Carvalho, nasceu na localidade de Brejal, interior de Petrópolis, RJ, no dia 16 de maio de 1962.
Conheceu e se apaixonou pela Literatura de Cordel, dedicou-se tanto, que se tornou um versátil cordelista. Depois de longa espera finalmente por fazer jus, fará parte do quadro da ABLC.
Quero parabenizar o acadêmico Isael de Carvalho e justificar minha ausência neste evento que participaria com muito gosto, mas estou no Ceará e distância me impede.
Com esta pequena divulgação no Cordel de Saia, presto minha homenagem ao novo acadêmico da ABLC.
Texto e foto de Dalinha Catunda
Isael de Carvalho de bermuda azul e camiseta branca, na foto.

O VALOR DAS PARCERIAS

CORDEL DE SAIA amplia a cada dia as parcerias. Dalinha Catunda publicou Sá Ana, em narra o cotididiano de muitas mulheres que, anida hoje tem o “ofício de lavadeiras”, como nos diz a velha cantiga de roda. Em seguida nosso amigo Fred Monteiro complementa com belos versos sobre o universo das lavadeiras e suas histórias.


Pretinha, linda e faceira
com um bruguelo no braço
e um outro de pé descalço
vai andando a lavadeira
(que era boa parideira,
tinha outro na barriga)
não gostava de intriga
e levava sua vida
com alegria desmedida
de servir sem ver a quem
agradecia o vintém
com que comprava a comida
*
Era assim que ela vivia
naqueles tempos malvados
que mesmo assim relembrados
nos dão certa nostalgia
lavadeiras de hoje em dia
de metal, fios e plástico
não têm nada de fantástico
a não ser moer a roupa
amassa, rasga e não poupa
seu matraqueado cáustico

(Fred Monteiro da Cruz)

Naqueles tempos difíceis
Lavadeira era ofício
Sá Ana lavava no rio
Cantando sem artifício
Para alegrar o seu dia
Sua tristeza adia
Lavar é seu exercício
(Rosário Pinto)

Mande seus versos, venha compor conosco esta roda de parcerias, à volta da literatura de cordel.
DEIXE seu COMENTÁRIO ou o envie para cordeldesaia@gmail.com

quarta-feira, 16 de maio de 2012


 SÁ ANA

Com sua saia rodada,

Sua passada ligeira.
Sua blusa desbotada,
ia e vinha à lavadeira.

Era Sá Ana outra vez,

rumo à casa de Sinhá.
Para pegar roupa suja,
seu ofício era lavar.

Sá Ana pegava Anil.

Sá Ana pegava sabão.
Com a trouxa na cabeça,
voltava pro Lamarão.

Acocorada no açude,

cumpria sua missão.
Batia a roupa na pedra,
depois de passar sabão.

Dava gosto de se ver,

as lavadeiras antigas.
Batendo a roupa na pedra,
entoando velhas cantigas.
*
Texto de Dalinha Catunda em homenagem a Sá Ana uma antiga lavadeira da cidade de Ipueiras no Ceará.
Tela do talentoso artista plástico Demócrito Borges. Contato: democritoartistaplastico@gmail.com

terça-feira, 15 de maio de 2012

MAIS UMA EDIÇÃO DO GAZETA DE NOTÍCIAS

A cultura popular tem seu espaço garantido na região do Cariri no Jornal Gazeta de Notícias, sob o comando do competente jornalista Luiz José.
 Veja no Gazeta de Notícias poesias de: Dalinha Catunda, Manoel Bandeira e Pedro Bandeira. http://jornalistaluizjose.blogspot.com.br/2012/05/gazeta-de-noticias_6888.html
Blog do Gazeta: http://gazetadenoticiascariri.blogspot.com.br/

segunda-feira, 14 de maio de 2012

DESDE A FECUNDAÇÃO



TODA MÃE SEMPRE TEM SIDO:

MÃE E MELHOR COMPANHEIRA.


*
DESDE A FECUNDAÇÃO
*

QUANDO A MÃE ABRE O SEU VENTRE,
DIZENDO: "MEU FILHO ENTRE
PRECISO DE UM EMBRIÃO".
E DURANTE A GESTAÇÃO
ELA DIZ A VIDA INTEIRA:
"NEM QUE VÁ PEDIR NA FEIRA"
MEU FILHO CRESCE NUTRIDO"
TODA MÃE SEMPRE TEM SIDO:
MÃE E MELHOR COMPANHEIRA.

É A FONTE INESGOTÁVEL
DE AMOR E DE CARINHO
ÚNICA ROSA SEM ESPINHO
DE PERFUME INIGUALÁVEL.
GUARDIÃ INSEPARÁVEL
IGUALMENTE A PADROEIRA
SEU AMOR NÃO TEM FRONTEIRA,
SEU AMOR É REDIMIDO.
TODA MÃE SEMPRE TEM SIDO:
MÃE E MELHOR COMPANHEIRA.

A SUA BONDADE É TANTA
QUE DUVIDAR NINGUÉM OUSA
HOJE EU TENHO ESPOSA
QUE ME FAZ ALMOÇO E JANTA
A SUA FALTA É TANTA
SÓ EM PENSAR VEM TONTEIRA.
VOCÊ ERA MAIS VERDADEIRA 
DO QUÊ A QUE SOU MARIDO
MÃE A SENHORA TEM SIDO
MEU PENSAR A VIDA INTEIRA.
+
Texto e foto postados
 originalmente no blog do meu amigo Jean Kleber Matos
Gonçalo Felipe é um ótimo poeta da cidade de Nova Russas que fica no Ceará.