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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Parabéns, Violante Pimentel

PARABÉNS, VIOLANTE PIMENTEL
*
Minha amiga Violante
Parabéns pelo seu dia
Deus te cubra de fortuna
Deus te dê muita alegria
Deus te livre da inveja,
Do quebranto e da magia.
*
Que Deus pai te abençoe
Nesta data especial,
Que os anjos cantem pra ti
No mais bonito coral
Que o roteiro da tua vida
Tenha de Deus o aval.
*
Dalinha Catunda

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

GUIADO PELO DESTINO...


GUIADO PELO DESTINO 
SIGO SEM TEMER A NADA.

*
Mote de Gregório Filomeno
*
GREGÓRIO FILOMENO
Desejo sempre alcançar
Cada horizonte que vejo
E a força do meu desejo
Me ajuda a não recuar
Na hora de descansar
Me sirvo em cada parada
Da suntuosa pousada
À tenda de um beduíno
GUIADO PELO DESTINO 
SIGO SEM TEMER A NADA.

*
DALINHA CATUNDA
Tudo estava muito escuro
Mas eu me fingi de forte
Não chorei a minha sorte
É verdade lhe asseguro!
Pensando bem no futuro
Encarei minha jornada
Em cada passo da estrada
Não cometi desatino
GUIADO PELO DESTINO 
SIGO SEM TEMER A NADA.
*


Foto de Dalinha Catunda

domingo, 21 de dezembro de 2014

Revista Acadêmica

REVISTA ACADÊMICA
O Livro, “Revista Acadêmica” de 2014 já saiu. E eu que tenho participado das publicações da AILCA, Academia Ipuense de Letras, Ciências e Artes, da qual eu faço parte, tenho mais um motivo para ficar feliz, além da minha participação com a poesia, “Rainha da Rapadura” desta feita escrevi também, a pedido de Lourdes Mozart, a orelha do Livro “Revista Acadêmica”.
Lourdes pediu-me o texto sobre estações e trens, e como tenho preferência pelos versos, acabei fazendo uma poesia. “Na Estação da Saudade,” espero que gostem.
O livro ficou muito bonito e quero aqui agradecer os membros da AILCA – Academia Ipuense de Letras, Ciências e Artes, que são sempre muito gentis comigo.
*
Dalinha Catunda
*
NA ESTAÇÃO DA SAUDADE
*
Quantas histórias bonitas
Teve o trem em seu roteiro
Mas o descaso acabou
Com o trem de passageiro
Inda vejo o trem passar
Nos trilhos do meu lugar
Mas é apenas cargueiro.
*
Como não sentir saudades
Da vida no interior
Do trem que ia e voltava
Levando e trazendo amor
Do choro na despedida
Que havia em cada partida
Na face do sonhador.
*
Escuto um apito ao longe
É só imaginação
Pois nos trilhos da saudade
Balança meu coração
Em cada vagão lotado
A lembrança do passado
Sacode minha emoção.
*
As bancas das cafezeiras,
Bancos e bilheteria,
A sineta pendurada
Que no horário batia
Carreteiros de plantão
Disputavam na estação
Cada mala que descia.
*
Hoje as velhas estações
Testemunham a história
Da rede ferroviária
Que teve dias de glória
Conduzem nossa emoção
Quando apita a recordação
Sacolejando a memória.
*
Versos de Dalinha Catunda

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

RECEBENDO OS LOUROS





RECEBENDO OS LOUROS


Ainda estou encantada com minha ida a Teresina, quero aqui agradecer o presidente da Academia Piauiense de Literatura de Cordel – APLC, Pedro Nonato da Costa, que em nome da academia concedeu-me a Comenda de Mérito Cultural, Poeta Firmino Teixeira do Amaral.
Agradeço também a Pedro Costa e Luis Carlos, a inclusão do meu mais recente cordel, “Quem Nasceu Pra Lampião Jamais será Lamparina” na conceituada revista “DE REPENTE” que completou vinte anos de existência.

Texto e fotos de Dalinha Catunda

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

A festa de posse da Academia Piauiense de Literatura de Cordel.


A festa de posse da Academia Piauiense de Literatura de Cordel.

Tive o prazer de assistir, como convidada de Pedro Nonato Costa, a festa de posse dos Acadêmicos da APLC – Academia Piauiense de Literatura de Cordel.
O repentista e cordelista, Pedro Costa, membro da ABLC, não mediu esforços para levar uma representação da Academia Brasileira de Literatura de cordel. E lá esteve: Gonçalo Ferreira da Silva, presidente da ABLC, Madrinha Mena e esta que vos fala: Dalinha Catunda.
O cordel está muito bem representado em Teresina, pelo que pude observar Pedro tem um apoio de peso da sociedade piauiense. Políticos e autoridades locais prestigiaram o evento e apoiam Pedro nesta sua peleja maior que tem como mote a cultura popular.
Quero aqui a gradecer ao primeiro secretário da APLC, Francisco de Almeida, que foi um excelente cicerone nos acompanhando nas jornadas em Teresina.
Ainda nos agradecimentos, agradeço a APLC, que me contemplou com a Comenda de Mérito Cultural, a qual recebi das mãos do Desembargador Edvaldo Pereira de Moura do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí. Obrigada, a Luiz Carlos que para minha surpresa ocupou duas páginas da revista “De Repente” com meus versos.
Meu querido amigo e confrade da ABLC, Guaipuan Vieira, natural do Piauí e cearense de coração, tomou posse na Academia Piauiense de Literatura de Cordel e teve o privilégio de receber como patrono seu pai, o poeta indianista, Hermes Vieira.
O que também achei importante foi a presença das mulheres  ocupando cadeiras na APLC, e entre elas minha amiga Ilza Bezerra,  simpatia em pessoa que nos acompanhou em passeios.
Não poderia detalhar em um só texto todos os acontecimentos desta jornada piauiense, mas posso finalizar dizendo que fomos muito bem recebidos, e Pedro Costa nos proporcionou o que o havia de melhor no Piaui.
Texto e fotos de Dalinha Catunda

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014


A Peleja de Chiquinha do Cariri com Nanã de Princesa
*
Dalinha e Josenir
*
Foi na fazenda beleza
Do compadre Zé Roberto
Que se deu essa peleja
E a musa estava por perto
E neste bate e rebate
Tinha mulher no combate
Jogo limpo e descoberto.
*
Dalinha e Josenir
*
O evento foi aberto
Pela Nanã de princesa
Chiquinha do Cariri
Botou as cartas na mesa
A comporta foi quebrada
E os versos feito enxurrada
Desceram na correnteza
*
Dalinha e Josenir
*
Então Nanã de Princesa
Afinou sua viola
Chiquinha do Cariri
Coçou aflita a cachola
Com as palmas de alegria
Começava a cantoria
Que agora se desenrola:
*
NP
Sou Nanã, segure a bola
Moro bem longe daqui
Vim disposta a pelejar
Sou braba feito um siri
Sou rima solta na língua
Verso que brota e não míngua
Sou veneno de tingui.
*
CC4
Chiquinha do Cariri
É o meu nome de guerra
Não sei o que é sobrosso
Nasci lá no pé da serra
Fazer verso é minha sina
Meu repente é carabina
Que aponta, atira e não erra.