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terça-feira, 28 de novembro de 2017

POETAS NO BRILHO DA LUZ


POETAS NO BRILHO DA LUZ
*
Rompendo a barra do dia
Vejo o sol aparecer
Levanto-me com prazer
Pois viver me contagia
O sol transmite energia
Eu aspiro a sua luz
Esse brilho me conduz
Em cada nova jornada
Sou mulher iluminada
Pois a vida me seduz.
Dalinha Catunda
*
Você é como uma luz
Iluminando a poesia
A bela rima conduz
Seu estilo contagia:
O seu dom nos contamina
Poetar é sua sina
Versejar seu universo
De catarse e emoção
Do real da ficção
De pé, aplaudo o seu verso!

Bastinha Job
*
No primeiro despertar
Me visto de lucidez
Ao romper a sensatez
Da aurora ao madrugar
Insípida ao declamar
A poesia é um pranto
Vestida com este manto
Sinto saudade do dia
Da noite que fez magia
Com o toque de acalanto.

Lindicássia Nascimento
*
 Vou falar em alto som 
Pra viver é muito duro 
Ninguém sabe do futuro 
Se vai ser ruim ou ser bom 
Saiba que Deus dá o dom 
Aquele que merecer 
Pra onde a gente correr 
Não tá livre do perigo 
Por isso eu sempre digo 
Como é difícil viver 

Dão de Jaime
*
Vendo o dia amanhecer
Renovo minha esperança
De ter paz e ter a bonança
Pra poder melhor viver.
Vou também agradecer
Pela família e a guarida
Pelos amigos na vida
E o pão que Deus me deu,
Por tudo que concedeu
Me sinto assim bem servida.

Rosário Lustosa
*
Nascimento é o começo
De uma estrada finita,
Sem nenhuma regra escrita
Sem destino ou endereço.
Cada escolha tem um preço
Nenhum de nós é isento,
De alegria ou sofrimento
Se o passado é bem deserto,
Nosso futuro é incerto,
A vida é só o momento.

Esaú Nunes



quarta-feira, 22 de novembro de 2017

CHICA UMA FLOR DO CARIRI

CHICA UMA FLOR DO CARIRI
*
A Chica amiga e parceira,
É do “FLOR DO CARIRI”
Canta dança e é faceira
Só cozinha com pequi.
*
Chica faz chapéu de couro
Bolo feito com fubá
Já provei é só o ouro
Tradição no Ceará.
*
E em “Bolsa de Mulher”
Esnoba e se faz de Rica
Fazendo bem o que quer
A atriz chamada Chica.
*
Chica é flor sem espinho
No grupo de tradição
A Chica com meu carinho
Eu faço essa louvação.
*
Versos e Fotos de Dalinha Catunda

Parabéns, saúde e muitas felicidades Hoje e sempre Chica.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

OBRIGADA, JUNINA ALEGRIA DO SERTÃO


OBRIGADA, JUNINA ALEGRIA DO SERTÃO
*
Uma surpresa agradável
Me deixou emocionada
Por ideia de Franzé
Eu fui homenageada
“ALEGRIA DO SERTÃO”
Grupo que dança São João
Fez uma festa arretada.
*
Foi replena de alegria
Que o convite eu aceitei
Na Praça do Vamos Ver
Com gosto me apresentei
A praça ornamentada
Completamente tomada
Comoveu-me pra valer.
*
Teve rifa, teve bingo,
Como manda a tradição
Teve creme de galinha
Mungunzá na ocasião
No cenário pote e chita
A praça estava bonita
Chamava mesmo atenção.
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E o evento começou
Com a roda de leitura
“CACIMBA DE POESIA”
Trazia nossa cultura
Os jovens lendo cordel
Fizeram belo papel
Não faltou desenvoltura.
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Eu fiquei emocionada
Na hora de me exibir
Às vezes até dava branco
Mas não deixei de sorrir
A plateia era primeira
Entrava na brincadeira
Escorreguei sem cair.
*
Ali me reconheci
No meio da minha gente
Moro no Rio de Janeiro
Porém não sou diferente
Trazer meu cordel pra praça
Ver o povo achando graça
Me deixou muito contente.
*
Vi os jovens engajados
Pensando na tradição
Vi o esforço de Franzé
Pra manter a união
Do grupo que ele escolheu
Determinado acolheu
Para botar em ação.
*
Boas atrações tivemos
Na noite tão animada
Os versos de dona Iracema
Lidos naquela empreitada
Também Nicolle Oliveira
Que nos versos faz carreira
E está bem encaminhada.
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Quero aqui agradecer
O meu amigo Edgar
Que passou o tempo inteiro
Sempre a me fotografar
As fotos aqui postadas
Foram por ele tiradas
Vive sempre a me agradar.
*
Franzé, meu muito obrigada.
Pela consideração
Pela bela homenagem
E pela divulgação
Do cordel literatura
Arte da nossa cultura
Que canta o nosso sertão.
*
Versos de Dalinha Catunda
Fotos de Edgar Silva







CORDEL EM IPUEIRAS



Da agenda Cultural em Ipueiras
A convite da professora Juscelina Bonfim, participei da IV FEIRA DE CIÊNCIAS EEEP DARIO FONTENELE 2017, no Stand Letramento.
Dentro das atividades culturais tivemos apresentações de cordel, poema, conto e música enriquecendo o espaço muito bem decorado para ocasião.
No segundo momento, o CHÁ LITERÁRIO trouxe uma significante roda de conversa sobre literatura, com abordagem, maior para a Literatura de Cordel.
Finalizamos na TENDA DA OFICINA, oficina com professores da área de linguagem sobre Letramento Literário.
Fiquei muito contente com o convite. Declamei para os alunos, debati sobre literatura de cordel e participei da oficina literária.
Poder repassar meus conhecimentos sobre cordel, abrir as portas para nossa cultura popular, repassar que somos uma literatura popular, sim, mas que, acima de tudo temos regras e para que seja cordel, o poeta que escreve tem que seguir o que reza a cartilha dessa literatura ou não é cordel.
Meus agradecimentos a professora Juscelina Bonfim e através da mesma quero parabenizar a todos que lá estavam participando deste importante projeto.
*

Dalinha Catunda