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terça-feira, 30 de junho de 2015

Representantes do cordel na festa da independência dos EUA

Hoje estive na Escola Americana do Rio de Janeiro, na Estr. da Gávea, participando da Comemoração do Dia da Independência dos EUA, a convite do Cônsul Americano, Sr. Michael Yoder.
Lá me reuni com Rosário Pinto da ABLC, e as representantes da biblioteca do congresso americano, Sra. Debra Mckern, diretora do escritório da Library of Congress do Rio de Janeiro, a diretora, Marli Soares, responsável pelos cordéis e Carla Maia, chefe dos setores de aquisição e catalogação do escritório.
Dalinha Catunda

domingo, 28 de junho de 2015

ME LASQUEI COM CHICO CUNHA

ME LASQUEI COM CHICO CUNHA
1
HÉLIO CRISANTO
Esse tal de Chico Cunha
Me deixou todo biqueiro
A boca sem paladar
Amarga que só pereiro
No corpo uma comichão
Parece até meu irmão
Que dormi num formigueiro.
2
DALINHA CATUNDA
O meu fastio foi grande
Confesso perdi a fome
A virose que eu tive
Não me disseram o nome
Só sei que eu me maldizia
A dor no corpo explodia
Dor grande que nunca some.
3
HÉLIO CRISSANTO
Não tem remédio que dome
A dor dessa quebradeira
Essa tal de dipirona
Já tomei de mamadeira
Minha amiga eu tenho dito
O ferrão desse mosquito
Vem me dando uma canseira.
4
DALINHA CATUNDA
Parece uma brincadeira
Mas não tem quem aguente
Evite essa picadura
Para não ficar doente
O ferrão desse mosquito
É de fato esquisito
Pode até matar a gente.
5
HÉLIO CRISANTO
 A gente fica impotente
Sem animação pra nada
O mocotó fica inchado
Nossa unha avermelhada
Amiga é grande a sequela
Parece a febre amarela
Maltratando na calada.
6
DALINHA CATUNDA
Eu fiquei foi acamada
Com um peso na corcunda
A dor se alastrou no corpo
Nunca vi dor mais profunda
Era uma dor infeliz
Subindo pelos quadris
Pegando o rego da bunda.
7
HÉLIO CRISANTO
A cada dia me afunda
Comadre é grande o castigo
Fazer esforço eu não posso
Se sair corro perigo
Já tive doença ruim
Mas o diabo do “chiquim”
Com essa peste eu me intrigo.
8
DALINHA CATUNDA
Uma coisa digo amigo
Foi bem grande a desgraceira
Deu vômito e febre alta
Me acabei na Caganeira
Foi pior do que supunha,
Se foi mesmo Chico Cunha
Não gostei da brincadeira.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

RIO DE JANEIRO 450 ANOS


 RIO DE JANEIRO 450 ANOS
1
Quatrocentos e cinquenta
Anos faz nossa cidade
Com este tempo de idade
A mesma beleza ostenta
E o que mais a representa
É o Cristo Redentor
Divino e acolhedor
Majestosamente erguido
Monumento Construído
Com cimento e com amor.
Gonçalo Ferreira da Silva/ Presidente/Cad.01/ABLC
2
Esse Rio de Janeiro,
Que um dia me acolheu
Celebra seu jubileu
Em março, dia primeiro.
A cidade é um celeiro
Da beleza natural
Em cada cartão postal
É visível a riqueza
Dádiva da natureza
Neste espaço divinal.
Dalinha Catunda/ Cad. 25 da ABLC
Viva o Rio de Janeiro
Quatrocentos e cinqüenta,
O seu clima sempre esquenta
Aniversário festeiro
Calor, sol, praia, braseiro
Anos d’uma bela história
Todos guardam na memória
Em sua bela arquitetura
Sua imagem se afigura
Cidade de amor e glória.
Rosário Pinto/Cad.18/ ABLC
4
Maravilhosa cidade
De cenário encantador
Que na boca do cantor
Ganhou sua identidade
E virou publicidade
Com bênçãos do Padroeiro.
Em março, dia primeiro
A data do aniversário
No festivo calendário
Com cara de brasileiro!
José Walter Pires/Cad.21/ABLC 
5
Quatrocentos e cinquenta
Janeiros tem esse Rio
Nas águas do desafio
Esta cidade se aguenta
Resiste e se reinventa
Complexa geografia
Revela a fotografia
Na  hora que o Sol desmaia
As curvas de Niemeyer
Toda beleza irradia.
Morais Moreira/Cad.38/ABLC
6
 Faz o Rio de Janeiro
Quatro séculos e meio
De alegria sempre cheio
Tem no carnaval roteiro
Preparado o ano inteiro
Da forma mais primorosa
Numa ação tão gloriosa
Que gera um mundo encantado
Por isso o Rio é chamado
Cidade Maravilhosa.
Josenir Lacerda/Cad.37/ABLC