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domingo, 30 de novembro de 2014

Academia Piauiense de Literatura de Cordel












Nasce a APLC – Academia Piauiense de Literatura de Cordel
Pedro Nonato Costa, mais conhecido como Pedro Costa, repentista, compositor, poeta cordelista, editor chefe da Revista De Repente, ator e radialista, estará fundando no dia 05 de dezembro de 2014, em Teresina-Piauí, a APLAC - Academia Piauiense de Literatura de Cordel.
Quero aqui agradecer a Pedro Costa, que por telefone, gentilmente, convidou-me a participar deste evento. E também, confirmar minha presença na solenidade de posse dos membros da APLC.
Já estive com Pedro Costa em alguns eventos culturais e sei da sua luta deste guerreiro em prol da cultura popular, avante Pedro!!!!

Texto e fotos de Dalinha Catunda

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

QUEM NASCEU PRA LAMPARINA JAMAIS SERÁ LAMPIÃO













QUEM NASCEU PRA LAMPARINA
JAMAIS SERÁ LAMPIÃO.

PAULO MOURA
*
Vem dando pinta de macho
Mas é medroso e covarde
Do medo não faz alarde
E não honra o próprio cacho
Não tem mais fogo no facho
E não encara questão
Quer dar uma de machão
Mas na hora a voz afina
QUEM NASCEU PRA LAMPARINA
JAMAIS SERÁ LAMPIÃO...
*
DALINHA CATUNDA
*
Ele se mostrou valente
Quando resolveu brigar
Começou a me xingar
Mas eu gritei se oriente
Fui ficando impaciente
Joguei o cabra no chão
Depois de um safanão
Ele perdeu a botina
QUEM NASCEU PRA LAMPARINA
JAMAIS SERÁ LAMPIÃO...
*
Décimas de Dalinha Catunda e Paulo Moura

terça-feira, 25 de novembro de 2014

NO FACEBOOK E NOS VERSOS

 










NO FACEBOOK E NOS VERSOS
*
Enquanto a comida queima
No face muitos suspiram
Buscando o novo na máquina
E nisso tem deles que piram
Gosto do computador
Até canto em seu louvor
Atendendo aos que pediram.

ADELMO VASCONCELOS
*
Esses versos me inspiram
Me trazendo novo look
Na Internet, eu sou
Feiticeiro, rei ou duque
Posso até me dividir
Compartilhar e curtir
Nesse tal de facebook.
*
DALINHA CATUNDA
*
Com valete e no batuque
No face eu virei rainha,
Mas como já sou coroa
Eu vou ficando na minha.
Comentando e curtindo,
Meu caminho vou seguindo,
Sem tentar sair da linha.
*
ADELMO VASCONCELOS
*
Como sou fã de Dalinha
Não posso ficar parado
No facebook, eu ouço
Belas canções do passado
Um site de cada vez
Sem erros de português
Pois entendo do riscado.
*
DALINHA CATUNDA
*
O que tem me arrebatado
No face eu vou já dizer:
É rever velhos amigos,
E poetas conhecer,
É propagar poesia,
Distribuir alegria,
Porque isso eu sei fazer.
*
ADELMO VASCONCELOS
*
Eu não deixo de comer
Para ficar sentadão
Na frente do facebook
Procurando diversão
Só quero ver coisas boas
Curtir uns versos e loas
Dos poetas do sertão.
*
DALINHA CATUNDA
*
Incentivo a interação
E seja qual for o tema.
Da palavra faço verso,
Do verso faço poema,
Quando a musa me aborda
Sinto que o lirismo acorda
Entrando em meu esquema.
*
ADELMO VASCONCELOS
*
Eu vou no passo da ema
Ponho o fone de ouvido
O mouse na minha mão
É a seta do sentido
O facebook conforta
Faz chover na minha horta
Fico todo convencido.
*
DALINHA CATUNDA
*
O meu brinquedo assumido
É mesmo o computador,
Onde digito meus textos
Engraçados ou de amor.
Gosto desta engrenagem
Aqui recebo mensagem
De um modo inovador.
*
ADELMO VASCONCELOS
*
Um poema de valor
É belo, admirável
Expondo no facebook
Me torno mais sociável
O tempo é companheiro
Mas ele passa ligeiro
E é inexorável.
*
DALINHA CATUNDA
*
Obrigada meu poeta
Pela sua interação
Eu no Rio de Janeiro
Bem longe do seu chão
Num encontro virtual
Cumprimos o ritual
Desta nossa criação.
*
Versos de Adelmo Vasconcelos e Dalinha Catunda

domingo, 23 de novembro de 2014

NO DIA DO CORDELISTA


















NO DIA DO CORDELISTA

Dia 19 de novembro comemora-se o dia nacional do cordelista, e não por acaso, celebra-se também o aniversário de nascimento do poeta, cordelista e pioneiro na arte de editar e propagar a literatura de cordel, Leandro Gomes de Barros.
A ABLC – Academia Brasileira de Literatura de Cordel representada pelo seu presidente e boa parte do colegiado cumpriu uma movimentada agenda neste dia.
O primeiro compromisso foi na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, lá comemoramos o primeiro ano da lei nº 5667, que incluiu no calendário oficial da cidade Maravilhosa a data de 19 de novembro como o Dia do Cordelista.
O segundo evento aconteceu na Biblioteca Popular Municipal de Botafogo.
Lá foi implantada uma cordelteca.
Tivemos uma homenagem póstuma a J. Vitor, que foi nosso confrade na ABLC.
Tivemos ainda o lançamento de dois livros do nosso simpático companheiro o Dr. Sávio Pinheiro: ‘Estrela Dalva’ e ‘Marco do miolo do pinheiro’.
O cordel ganha espaço e cabe a cada um de nós, que amamos a literatura de cordel, ampliar este leque.

Texto e fotos de Dalinha Catunda

terça-feira, 11 de novembro de 2014

A ABLC CONVIDA




CONVITE:

A ABLC – Academia Brasileira de Literatura de Cordel informa e convida para o evento em referência, com as informações abaixo:

Convidada pela Biblioteca Popular Municipal de Botafogo - Machado de Assis, a ABLC realizará sua Plenária regular de novembro no seu auditório, da Rua Farani, 53 em Botafogo, às 16:00h.
Na ocasião serão lançados dois livros do Acadêmico Sávio Pinheiro, “Estrela Dalva” e “Marco do Miolo do Pinheiro”, que virá do Ceará especificamente para este evento.
No final da solenidade será oferecido um coquetel aos presentes.

Solicitamos a presença e divulgação deste evento.

Obrigado,
Gonçalo Ferreira da Silva
Direção Geral – ABLC

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

VAQUEIRO POR PROFISSÃO

   










VAQUEIRO POR PROFISSÃO
*

ADELMO VASCONCELOS
O passado nunca passa
Para o nosso vaqueiro
Ele sempre tange o gado
De janeiro a janeiro
Fazendo sua história
Aventura, trajetória
De valente boiadeiro.
*
DALINHA CATUNDA
O vaqueiro hoje em dia
Mudou muito em meu sertão.
Tange a boiada de moto
Esquecendo a tradição.
No sertão modernizado
O sêmen é retirado
Touro não cobre mais não.
*
ADELMO VASCONCELOS.
O vaqueiro tem com ele
A força do nordestino
Mostra raça, valentia
Desde os tempos de menino
Ele é nosso herói
Só não é rico, playboy
Nem tão pouco é paladino.
*
DALINHA CATUNDA
O vaqueiro quando gosta
De tocar uma boiada
Bota seu chapéu de couro
Come poeira na estrada
Montado solta seu canto
Ouvindo sempre me encanto
Totalmente enamorada.
*
ADELMO VASCONCELOS
A poeira na estrada
Faz o vaqueiro tossir
Ele monta seu cavalo
Já sabe aonde ir
O boi tem sua ciência
O vaqueiro, persistência
E nunca vai desistir.*
*
DALINHA CATUNDA
É boiada é boiadeiro
É poeira e é sertão
É perneira é espora
É festa de apartação
É valentia no laço
E peão sem embaraço
Jogando seu boi no chão.
*
ADELMO VASCONCELOS
É o canto do aboio
É um bom relho na mão
É o sol quente no rosto
É ser fiel ao patrão
É seguir uma novilha
E nunca perder a trilha
De um gado barbatão.
*
DALINHA CATUNDA
É espinho de jurema
Ralando corpo e gibão
É o boi ralando o peito
Correndo atrás o peão
É valentia dobrada
A profissão é suada
Mas pra nós é tradição.
*
ADELMO VASCONCELOS
Concordo com seu poema
Nosso vaqueiro merece
Ele não teme espinho
Tem sono, não adormece
A luta é evidente
Mas tem quem, infelizmente
Não preza, não reconhece.
*
DALINHA CATUNDA
Conto eu canta você
Essa saga sertaneja
Onde o valente vaqueiro
É figura que maneja
Os versos que vão surgindo
E nós vamos exibindo
Num quase tom de peleja.
VERSOS DE DALINHA CATUNDA E ADELMO VASCONCELOS

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

NOVEMBRO AZUL



Vale à pena reler os versos de  Dalinha Catunda com um alerta aos homens.

NOVEMBRO AZUL!!!!!
*
Concordo com prevenção
Pra saúde melhorar
Se a mulher toma cuidados
O homem deve tomar
Aqui vai minha sugestão
Para o homem em questão
Começar a se cuidar.
*
Siga o exemplo da mulher
Não fique de pé atrás
Depois do outubro rosa
Vem outro mês que lhe apraz
É o tal do novembro azul
Embaixo do mucumbu
Um dedo o seu teste faz.
*
Câncer de próstata mata
Homem tome tendência
Numa dedada de nada
Não precisa truculência
Faça disso sua meta
Não tire seu cu da reta
Pra não sofrer consequência.
*
Versos e foto de Dalinha Catunda

domingo, 2 de novembro de 2014

A VOLTA DO FORRÓ DE ZECA

A VOLTA DO FORRÓ DE ZECA
*
O forro de Zeca Frauzino
Voltou e foi pra ficar
Quem está encabeçando
É Gilson com Edmar
Porque sabem que o chitão
É festa de tradição
Que não deve se acabar.
*
Corte Branco está feliz
O forró ganha altivez
Quem foi ao forró de Zeca
Não deixa de ser freguês
Quando a sanfona gemer
E a velha quadra ferver
Tem pé-de-serra outra vez.
*
Salve o bom forró de Zeca
Que atravessou fronteiras
E volta com força total
No rebolar das cadeiras
A todos vocês eu lembro
Dia oito de novembro
Tem forró nas Ipueiras.
*
Texto e fotos de Dalinha Catunda.