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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

DALINHA CATUNDA E DIDEUS SALES



QUE A GENTE SAIBA FLORIR
ONDE A VIDA NOS PLANTAR.
*
DIDEUS SALES
Sonhemos luz para a mente
Mais amor pro coração
Atitude em cada ação
Paz pro coração dolente
Conforto para o carente
Bondade para espalhar.
Lutemos pra ter pra dar
Pra não termos que pedir.
QUE A GENTE SAIBA FLORIR
ONDE A VIDA NOS PLANTAR.

*
DALINHA CATUNDA
Quando parti do sertão
A dor partiu o meu peito
Na saudade não dei jeito
Maltratava o coração
Mas a resignação
Chegou para me acalmar
Distante do meu lugar
Eu tive que prosseguir:
QUE A GENTE SAIBA FLORIR
ONDE A VIDA NOS PLANTAR.
*
Mote de (Dideus Sales)

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

ARROLADA


ARROLADA
1
Vou contar um episódio
Uma história singular
Um Inusitado estupro
Que nem chegou a rolar
Mesmo estando desolada
A vítima inconformada
Resolveu denunciar.
2
Já que tinha decidido
Não mudou de opinião
Sujeito tão atrevido
Merece mesmo é prisão
E pensando assim sem dó
Já partiu paro o BO
Com muita indignação.
3
Logo pegou uma amiga
Que o sujeito conhecia
Juntinhas as duas foram
Direto a delegacia
Paciente o delegado
Que cuidava do condado
A tal vítima atendia.
4
Ele foi atencioso
Cumprindo sua função
Mandou a dupla sentar
E chamou o escrivão
Naquele exato momento
Tomou o depoimento
E pé da situação.
5
A senhora então me diga
Como tudo sucedeu
Como foi que o meliante
Com a dama procedeu
Para aqui eu registrar
E o sujeito procurar
Depois do relato seu.
6
A mulher envergonhada
Não sabia o que dizer
Na cadeira acanhada
Começou a se mexer
Entretanto o delegado
Todo cheio de cuidado
Ajudou no decorrer.
7
Com a voz mansa e pausada
Bem calmo naquele dia
Foi fazendo umas perguntas
Para ver o que colhia
De modo bem respeitoso
Educado e cauteloso
Pois o fato assim pedia.
8
Ele tirou sua roupa
E as calças dele arriou
E de dentro das cuecas
O órgão então retirou 
E com o órgão na mão
Começou a infração
E da senhora abusou?
9
A mulher olhou pra amiga
Também para o delegado
Esqueceu sua mudez
E com um riso acanhado
Respondeu a indagação
Naquela ocasião
Com o rosto inda corado.
10
Doutor eu vou lhe dizer
Um órgão eu não vi não!
Era só uma cornetinha
Que mal cabia na mão
Eu nem sei como alguém
Que um tico de pinto tem
Se aventura nessa ação.
11

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

José Rodrigues de Oliveira [Jota Rodrigues] 09/05/1934-22/02/2018

Amigos leitores,

É com pesar que informo o falecimento do poeta José Rodrigues de Oliveira, o Jota Rodrigues, natural de Águas Belas, Pe., um dos mais tradicionais poetas populares do Brasil, radicado no Rio de Janeiro. Como os demais, suas temáticas estão voltadas para os valores da educação social, familiar e da escola. Em suas composições temos muitos folhetos biográficos. Biografias de artistas da música e de políticos. Todos os seus trabalhos trazem xilogravuras do próprio autor.

A Biblioteca Amadeu Amaral tem sob sua guarda 159 títulos de Jota Rodrigues. Dentre eles, ressalto o folheto dedicado a Manuel Diégues Júnior, que foi reeditado em 2012 em homenagem ao centenário do renomado folclorista.

Clic nos links e leia na íntegra os folhetos selecionados.

C2380 – 1ª ed.
Jota Rodrigues [José Rodrigues de Oliveira]. Nascimento e vida do sociólogo Dr. Manoel Diégues Júnior. .[S.l.: s.n., 19--]. 8 p. 31 estrofes : setilhas : 7 silabas.

  

C6901 – 2ª ed.
Jota Rodrigues [José Rodrigues de Oliveira]. Nascimento e vida do sociólogo Dr. Manuel Diégues Junior. Rio de Janeiro, RJ: Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, 2012. 9 p. 31 estrofes : setilhas : 7 sílabas. 
(Edição fax-similar em homenagem ao centenário do folclorista Manuel Diégues Junior)


C0632
Jota Rodrigues [José Rodrigues de Oliveira]. O cordel na pedagogiaNova Iguaçu: [s.n.], 1983. 8 p. 31 estrofes : setilhas : 7 sílabas. 

C4050
Jota Rodrigues [José Rodrigues de Oliveira]. Origem e identidade do cordel. Nova Iguaçu: [s.n.], 1994. 8 p. 31 estrofes : setilhas : 7 sílabas.


Jota Rodrigues inaugurou a Sala do Artista Popular com a exposição JOTA RODRIGUES, folhetos, romances/literatura de cordel, pelo período de 31 de maio a 17 de junho de 1983.


Deixe aqui seus comentários e sua solidariedade.


sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

A Viola falou mais alto no evento em Ipueiras





Retalhos do evento.

Quando a viola falou mais alto.
Entre muitas atrações no V Encontro de Poetas Cordelista na Cidade de Ipueiras, destaco a presença e a apresentação da dupla, Aldemá de Marais e Marlon Torres, poetas e cantadores.
A dupla além de cantar algumas modalidades do repente, brincaram com a plateia animando o evento. Quando a dupla de desfez, Marlon deu um show soltando a voz com um repertório de primeira.
No final da festa formou-se uma animada roda onde todos cantavam, e Tião Simpatia com Marlon e Aldemá de Morais acompanhavam com suas violas.
Como se diz no meu Ceará: “Foi só o ouro”.
Dalinha Catunda