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RICO OU POBRE, O CEMITÉRIO
RECEBE
DO MESMO JEITO.
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A
dor que ensina a viver
Pode
provocar sequela,
O
vento que apaga a vela
Também
ajuda acender,
Um
rio depois de encher
Termina
perdendo o leito,
Tem
tudo o mesmo conceito
Depois
de levado a sério
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RICO OU POBRE O CEMITÉRIO
RECEBE
DO MESMO JEITO
Pedro
Ernesto Filho
*
Quem
enaltece a vaidade
E
se veste de arrogância
Não
sabe da relevância
D’uma
vida de verdade,
Pois
a lei na realidade
Abrange
qualquer sujeito
Morte
não tem preconceito,
E
não sei se tem critério
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RICO OU POBRE, O CEMITÉRIO
RECEBE
DO MESMO JEITO.
Dalinha
Catunda
*
Ilustração
Dalinha Catunda
Eu sempre me perguntei
ResponderExcluirSe quando alguém morria
O que era que acontecia
Com o tal fulano, não sei
Procurando muito, achei
Que para qualquer sujeito
Nascido bom ou com defeito
Não existe nenhum critério
- RICO OU POBRE, O CEMITÉRIO
RECEBE DO MESMO JEITO.
A curiosidade pra onde vamos impera
ResponderExcluirE quem tá no abismo desespera
Pra não morrer tão cedo
Mas pra morte não tem jeito
Esteja na pior ou satisfeito
Na rua ou no necrotério
-RICO OU POBRE O CEMITERIO
RECEBE DO MESMO JEITO.
É verdade meu amigo
ResponderExcluirNão desejando ao inimigo
Que sucumba com dor no peito
Antes de tudo o hospital
Bem proximo ao carnaval
A saída é uma só
Estando na cidade de maceió
Na rua ou necrotério
RICO OU POBRE O CEMITERIO
RECEBE DO MESMO JEITO.