Minha Revolta
Quando alguém solta um pum
Fecha o nariz balança a mão
Ninguém quer assumir
É igual ao apagão
O governo não tem resposta
Sente-se o cheiro da bosta.
Nos quatro cantos da nação.
*
Quem manda na energia
É o Edson Lobão
Ele morreu e não sabe
Já perdeu toda noção
Ele é amigo do Sarney
Que explora eu e vocês.
Desde o tempo de Adão.
*
O país tem três poderes
Vem outro na contra-mão
É o poder econômico
Que explora toda nação
Quando o dinheiro fala
A razão logo se cala.
Quem se lasca o cidadão.
*
Dobrar os seus salários
Não lhes falta competência
O quarto poder massacra
Sem a menor consciência
Ficam mesmo á vontade
As nossas autoridades.
Ainda lhe faz continência.
*
Está elite sem vergonha
Envergonha o país
Abutres exploradores
Que destino infeliz!
Vamos fazer uma teia
Cortar o pulso e a veia
E o mau pela raiz.
Texto: Ivamberto Albuquerque.
Comentário da Cordelista Rosário Pinto
Amigos, solidarizo-me com o colega Ivamberto na revolta com tantos desmandos. Se já observaram, agora pagamos, em nossas contas de luz, um cota para a aluminação pública... Isto não é pagar imposto em dobro?!?
O povo passando fome
E com a barriga vazia
Já perdeu as esperanças
E também a fantasia
Pagando pelos enganos
Com erros em demasia
Se você observar
Na sua conta de luz
Vem um adicional
Essa é a nossa cruz
Pagar impostos dobrados
Morrer pregado na cruz
Sem ter a quem reclamar
Paga conta exorbitante
Liga para o ouvidor
Com ouvidos de mercante
Cansado, o povo desiste
Do sonho de reclamante
Amigos, solidarizo-me com o colega Ivamberto na revolta com tantos desmandos. Se já observaram, agora pagamos, em nossas contas de luz, um cota para a aluminação pública... Isto não é pagar imposto em dobro?!?
O povo passando fome
E com a barriga vazia
Já perdeu as esperanças
E também a fantasia
Pagando pelos enganos
Com erros em demasia
Se você observar
Na sua conta de luz
Vem um adicional
Essa é a nossa cruz
Pagar impostos dobrados
Morrer pregado na cruz
Sem ter a quem reclamar
Paga conta exorbitante
Liga para o ouvidor
Com ouvidos de mercante
Cansado, o povo desiste
Do sonho de reclamante
Comentário do professor Licínio Filho
Estes versos indignadosdo cordelista Ivamberto
ecoarão na internet
como um grito de protesto
É hora de dizer basta
aos canalhas do Congresso
Êta corja de larápios
eleitos pela nação
Êta povo atrapalhado
que não vota certo não
Será por falta de escola
que admiramos o ladrão?
Foto: Dalinha Catunda.
Visite também:
www.continhodadalinha.blogspot.com
www.rosarioecordel.blogspot.com
Dalinha,
ResponderExcluirTexto pertinente dando vida a este sentimento de revolta que atinge a todos nós.
Carinhoso beijo.
Amigos, solidarizo-me com o colega Ivamberto na revolta com tantos desmandos. Se já observaram, agora pagamos, em nossas contas de luz, um cota para a aluminação pública... Isto não é pagar imposto em dobro?!?
ResponderExcluirO povo passando fome
E com a barriga vazia
Já perdeu as esperanças
E também a fantasia
Pagando pelos enganos
Com erros em demasia
Se você observar
Na sua conta de luz
Vem um adicional
Essa é a nossa cruz
Pagar impostos dobrados
Morrer pregado na cruz
Sem ter a quem reclamar
Paga conta exorbitante
Liga para o ouvidor
Com ouvidos de mercante
Cansado, o povo desiste
Do sonho de reclamante
Rosário Pinto
Olá, Dalinha!
ResponderExcluirAqui está um texto de protesto. Ao menos o povo vai desabafando, já que pouco pode interferir nas esferas do poder. Mas quando chegam eleições, lá vamos todos votar. Parece-me que a única arma que temos para lutar é não votar. Não sei é se adianta alguma coisa: os modelos que nos regem não permitem mudanças...
Fiz um comentário ao seu no meu blog "Em nome da Ciência". A política e a religião sempre andaram de mãos dadas para explorar o povo que dizem servir...
Francisco
Perfeita a forma de indignação, parabens queridos amigos da ABLC.
ResponderExcluirManoel Severo
Estes versos indignados
ResponderExcluirdo cordelista Humberto
ecoarão na internet
como um grito de protesto
É hora de dizer basta
aos canalhas do Congresso
Êta corja de larápios
eleitos pela nação
Êta povo atrapalhado
que não vota certo não
Será por falta de escola
que admiramos o ladrão?