CORDEL DE SAIA DIVULGA release publicado pela coordenador professora Andrea Mota sobre palestra ministra por Dalinha Catunda e Rosário Pinto no IFRJ de Nilópolis, dia 25 de março, 2013. Leia baixo:
“A Expressão Feminina na literatura do Cordel” foi o tema da palestra das cordelistas Rosário Pinto e Dalinha Catunde, no dia 25 de fevereiro, no Campus Nilópolis. O evento faz parte do projeto de Iniciação Científica "Literatura de cordel como patrimônio cultural: a produção fluminense do século XXI", orientado pela professora e Coordenadora de Extensão do campus, Andréa Motta, e desenvolvido pelas estudantes do Curso de Produção Cultural Aline Ribeiro e Sabrina Veloso.
Com o objetivo de promover a literatura e o artista cordelista, a palestra tratou da história do cordel, sua trajetória desde o nascimento na Europa, onde se narravam histórias de princesas e fadas, até a chegada no Brasil, com histórias de cangaceiros e Padre Cícero. As cordelistas também falaram sobre as diferenças entre o cordel oral e escrito.
Na mesa de abertura, composta pelas palestrantes e pela professora Andrea Motta, Dalinha contou que realiza pesquisas de temas diferentes para compor um cordel. Explicou ainda os pontos mais importantes da história do Cordel, como no começo, quando as mulheres assinavam com nomes de homens, pois não eram aceitas.
Quando questionada sobre a diferença entre um cordel escrito por uma mulher e por um homem, Dalinha afirmou não ver muitas diferenças. “O que importa são as opiniões, as mulheres estavam apenas escondidas”, afirmou. Rosário compartilhou da mesma ideia e disse que as mulheres tiveram que lutar para conquistar o lugar delas.
Rosário comentou que a literatura de cordel não é fechada ou destinada para somente um público, mas popular e capaz de tematizar qualquer assunto. Também, segundo ela, é um instrumento de aprendizagem para outras disciplinas, pois tem uma linguagem mais lúdica e prazerosa.
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