EMBALANDO
A SAUDADE
*
DALINHA
CATUNDA
Apagou
o lampião
Faltou gás no candeeiro
E neste Brasil inteiro
Abrolha o breu do apagão
Vou voltar pro meu sertão
Pra vidinha nordestina
Acender a lamparina
E me encantar com luar
Esquecer pra não chorar
Hidrelétricas e usina.
Faltou gás no candeeiro
E neste Brasil inteiro
Abrolha o breu do apagão
Vou voltar pro meu sertão
Pra vidinha nordestina
Acender a lamparina
E me encantar com luar
Esquecer pra não chorar
Hidrelétricas e usina.
*
FRED
MONTEIRO
Nessa
vida modernosa
que levamos na cidade
cadê a simplicidade
de uma tarde chuvosa ?
numa preguiça gostosa
esperando pela lua
que a noite já insinua
na luz do “alcoviteiro”
esse velho candeeiro
que une minha vida à tua
que levamos na cidade
cadê a simplicidade
de uma tarde chuvosa ?
numa preguiça gostosa
esperando pela lua
que a noite já insinua
na luz do “alcoviteiro”
esse velho candeeiro
que une minha vida à tua
*
DALINHA
CATUNDA
Nessa
vida da cidade
Só
tenho aborrecimento,
Calor,
engarrafamento,
Falta-me
tranquilidade.
Hoje
morro de saudade
Da vida
lá do sertão,
Da lua
com seu clarão,
Da rede
no armador,
De nós
dois só o rumor...
No
balanço da paixão!
*
Foto
Dalinha Catunda
Dalinha: Lindo sempre é melhor viver no sertão ou como nós ca dizemos na aldeia do que nas grandes cidades, no sertão há mais liberdade e menos poluição do que nas grandes cidades.
ResponderExcluirBeijos
Santa Cruz
Santa Cruz, obrigada pelo carinho de sempre acompanhar meu trabalho.
ResponderExcluirEu gosto da vida em pequenas cidades acho que se vive saboreando a vida, na cidade grande tudo é corrido.