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quarta-feira, 23 de abril de 2014

Wilson China & Dalinha Catunda











WILSON CHINA
*
Deus me deu sapiência
D’eu fazer verso ligeiro
Sou poeta cordelista
Também sou violeiro
Eu nasci numa tapera
Canto coisas da terra
Do nordeste brasileiro.
*
Eu sou um menestrel
Levo a vida a glosar
Pelas veredas do tempo
Eu sigo meu caminhar
Sou igual ao velho Pinto
É assim que eu me sinto
Na arte do improvisar.
*
DALINHA CATUNDA
*
Deus me deu atrevimento
Pra fazer verso brejeiro
Canto no meu Ceará
E no Rio de Janeiro
Sou cordelista de fato
Não aceito desacato
Nem fujo do meu roteiro.
*
Dizem que sou poetisa
Até chego a pelejar.
A Mocinha de Passira
Não posso me comparar
Sou simplesmente Dalinha
Vou seguindo minha linha
Pois conheço meu lugar.
*

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