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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

A DOR DO POETA


A DOR DO POETA
*
Ninguém decifrou a dor do poeta
Em suas metáforas nos poemas,
Nelas o Vate incute seus dilemas
Utilizando uma forma indireta.
*
Ninguém percebeu suas amarguras,
Nem o triste percurso do seu fado...
O destino não foi um bom legado,
E nem foram poucas suas agruras.
*
Se nos versos revela-se contente,
O sorriso dissimula a tristeza...
Fingindo ser feliz, o bardo mente!
*
Tendo a musa cúmplice tão presente
Na composição germina nobreza
Ocultando a dor que só ele sente.
*
Foto e soneto de Dalinha Catunda

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