CORDEL DE SAIA NA FLIPORTELA

CORDEL DE SAIA NA FLIPORTELA

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O cordel dançou ciranda

Lá na quadra da Portela

A mulher fez requebrado

Com sua dança singela

Carioca e nordestina

Abraçando a mesma sina

Deixando a feira mais bela.

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Clarice ocupou seu campo

Da malha não teve dó

Danou-se a fazer boneca

Ligeira como ela só

Acabei ficando fã

Dessa mulher artesã

Que faz boneca com nó.

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A Verônica deu voz

A poesia popular

Em sua apresentação

Teve graça ao declamar

Ela se vestiu de chita

E com sua voz bonita

Fez a plateia dançar.

*

Nessa feira eu conheci

Com muita satisfação

A sorridente Kish Lopes

Também Eliza Jordão

E vi Solange Medeiros

Tivemos papos ligeiros

Mas guardei no coração.

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Passeando pela quadra

Encontrei Gustavo melo

Expondo como autor

Com ele já tinha um elo

Pois somos do Ceará

Falamos muito de lá

Do nosso canto singelo.

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O Lobisomem também

Estava na exposição

Exibindo seus cordéis,

Seus livros, na ocasião,

Entretido em sua tenda

Trocando e fazendo venda

Como manda a tradição.

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Carlos Maia apareceu,

Prestigiando o evento

Um ator muito simpático

Moço de muito talento

E foi boa companhia

Alegrando nosso dia

É verdade, não invento.

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Beth Araújo elegante

Diretora em seu papel

Ensaiou as cordelistas

Para as cenas com cordel

Comigo e com Rosário

Produziu um bom cenário

Caprichou no painel.

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Paulo Carneiro, fotógrafo

Fez Brilhar o nosso dia

Se esmerou para fazer

A nossa fotografia

Coisa de profissional

Ficou sensacional

E melhor ninguém faria.

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Assim o Cordel de Saia

Desfilou na passarela

Visitando Madureira

Indo a quadra da Portela

Era Rosário e Dalinha

Botando o cordel na linha

Nos passos da FLIPORTELA.

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Eu aos organizadores

Quero parabenizar

Por tudo que vi na quadra

Não saí sem me encantar

Saí feliz e contente

Quando tiver novamente

Garanto que vou voltar.

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Cordel de Dalinha Catunda cade. 25 da ABLC

dalinhaac@gmail.co,