Não dou sombra nem encosto,
Mas não vejo defeito em mim.
Tenho um verde exuberante.
Meu fruto é da cor de carmim.
Minha flor esbranquiçada
Dignifica qualquer jardim.
Dono de uma beleza agreste.
No sertão enfeito caminhos.
Tenho um caule suculento,
Todo bordado de espinhos,
Entre pedras broto e cresço
Nem com a seca eu definho.
Sou um fiel representante
Do forte povo nordestino.
O verde traduz esperança,
Vermelho a grande paixão,
De uma gente que tanto adora:
Sua terra, seu mundo, seu chão.
Os espinhos são as agruras,
Do sertanejo tão sofredor.
A paz vinda com as chuvas,
Represento em minha flor.
Ninguém melhor do que eu,
O nordestino representou.
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Texto e foto de Dalinha Catunda
Olá!
ResponderExcluirLeia artigo sobre a importância do patrimônio histórico material e ainda concorra a R$ 1.000,00 em prêmios. Acessar em: www.valdecyalves.blogspot.com
(DORAVANTE SÓ CONTINUAREI SEGUINDO BLOGS QUE ME SEGUIREM. IMPOSSÍVEL FORMAR REDE SÓ QUANDO UM LADO SEGUE - PRECISAMOS SOMAR - RECIPROCIDADE)
Dalinha, que beleza de poema, especialmente em se tratando de algo tão relevante como é o tema da seca no sertão. Em tempos em que, finalmente, o meio ambiente ganha força o mandacarú é um grande representante da VIDA. BJS,
ResponderExcluirA mídia fala em Bruno
ResponderExcluirEliza e gravidez
Flamengo, orgia e fumo
-esta é a bola da vez!-
Tem muito 'especialista'
Em busca de alguma pista
Pra ser o herói do mês
E a história se repetindo
Mudando apenas o nome
Outra mulher sucumbindo
Sob ameaça dum homem
Uma vida abreviada
Cuja morte anunciada
A estatística consome
(...)
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAmei me ajudou muito
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