É com grande alegria e entusiasmo que Cordel de Saia recebe o professor, poeta de cordel e Vice-presidente da Academia Brasileira de Literatura de Cordel - ABLC, Geraldo de Oliveira Aragão, natural da cidade de Nossa Senhora da Glória, Estado de Sergipe, antes da sua emancipação (1938) chamava-se Boca da Mata. Radicado na cidade do Rio de Janeiro desde 1969, por quem revela paixão, após conhecer o Mar, como descreveu “a utopia materializa”:que nos oferece esta bela homenagem. Dalinha Catunda e eu, Maria Rosário Pinto estamos sensibilizadas com o poema.
CORDEL DE SAIA
(HOMENAGEM)
HOJE EU VIM MATAR A SEDE
NA FONTE DA POESIA
EXPOR O MEU PENSAMENTO
CUNHADO DE ANALOGIA
DIZER DA SATISFAÇÃO
VIVER SEM CONTRADIÇAO
IRRIGANDO A ALEGRIA
NÃO SOU MOTE DE CORDEL
QUE MEREÇA SER CANTADO
MAS TAMBÉM NÃO SOU ENTULHO
PRA SER NO LIXO VASADO
DIGO O QUE NO PEITO BROTA
MINHA MENTE NÃO SE EMBOTA
SE O VERSO CHEGA ATRASADO
DO OLHO D’AGUA QUE NASCE
EM BREVE SERÁ RIACHO
FALO DO CORDEL DE SAIA
TENHO CERTEZA, NÃO ACHO
FOI INSPIRAÇÃO DIVINA
DA POETISA DALINHA
É RAPADURA NO TACHO
TEM MARIA DO ROSÁRIO
MENA, MADRINHA LOUVADA
É UM TRIO DE VALOR
TERRA FÉRTIL E LAVRADA
JÁ COMEÇOU A CHOVER
É SÓ TER OLHOS PRA VER
A SEMENTE ESTÁ PLANTADA
Geraldo Aragão-17.10.2010
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