Versos de Ilza
Bezerra
Maria das Tiras:
uma plural mulher
.
Com aquele ar tão cansado
Pelas ruas vai pensando
Sem temer nenhum perigo
Pra muitos sai semeando
O seu discurso espontâneo
De repente vai cantando:
Com aquele ar tão cansado
Pelas ruas vai pensando
Sem temer nenhum perigo
Pra muitos sai semeando
O seu discurso espontâneo
De repente vai cantando:
.
- Que acontecerá
comigo
Vivendo neste lugar?
Sei que sou uma cidadã
Mas tropeço ao caminhar
Pois tenho fome de tudo
E estou sempre a lamentar!
Vivendo neste lugar?
Sei que sou uma cidadã
Mas tropeço ao caminhar
Pois tenho fome de tudo
E estou sempre a lamentar!
.
MARIA ILZA BEZERRA nasceu a
22 de dezembro de 1959, em Fronteiras - Piauí.
Alfabetizada pela sua mãe
(costureira), o seu primeiro contato com o mundo
da leitura foi através dos
romances de cordel, dentre eles: Iracema, O Macaco
Misterioso, O Pavão Misterioso, Coco Verde e Melancia..., que lia
diariamente para seus pais
e vizinhos idosos. Mais tarde descobriu os clássicos
da literatura, como William
Shakespeare. É graduada em Letras e Especialista
em Literatura Brasileira,
Ensino, Comunicação e Cultura Contadora de histórias, usa o cordel como seu
porta-voz. Lançou Tudo é um Momento (poemas),
1998. Foi premiada com A Produção Poética - Projeto Vídeo Escola –
Maceió - AL, 1998.
Participou do Concurso Nacional de Literatura do Sindicato
dos Escritores de
Alagoas-1999. Publicou também “Nas Garras do Gavião”
e “A verdadeira História de Maria das Tiras”, pela editora
Tupynanquim. Essa é
terceira edição desse seu primeiro trabalho editado pela
Luzeiro.
Contato com a autora
E-mail: ilzabezerra2@hotmail.com
excelentes versos!
ResponderExcluirMuito bons os verso. É mais uma mulher no mundo da literatura de cordel. bjs, rosário
ResponderExcluirObrigada, minha nobre colega Dalinha.
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