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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Interação com Dalinha Catunda e amigos do Besta Fubana

 
MOSTRANDO OS DENTES!
*
Eu ganhei um vira-lata
De duas patas somente
Latia desatinado
E pensava que era gente
Eu dei uma de cadela
Mordi a sua canela
Botei pra correr no dente.
Dalinha Catunda
*
Pois aqui na minha rua
Um cão tinha me mordido
Comuniquei a seu dono
Que nunca me deu ouvido
Me deu uma raiva danada
Matei o bicho a dentada
E o assunto foi resolvido.
Alamir Longo
*
Pois aqui me apareceu
Foi um tal de pit bull
Fez todo mundo correr
E foi o maior rebu
Ele fez grande salseiro
Atacou logo o carteiro
Deixando o coitado nu.
Dalinha Catunda
*
Mas pelo que entendi
No cachorro falta pata
É gente de carne e osso
daquele da venta chata
que latia desaforo
Dalinha perdeu o decoro
Deu-lhe surra de chibata.
Fred Monteiro
*
Realmente era sem pata
Pois esta raça não tem
Da família dos racionais
Mas não valia um vintém
E como mercadoria
Quase nada ele valia
Por isso está sem ninguém.
Dalinha Catunda
*
Vira-lata vagabundo
É uma coisa medonha,
Está sobrando no mundo
Esse bicho sem-vergonha,
Tenho um de duas patas,
Vive andando atrás das gatas,
Mas da cadela ela apanha.
Gloria Horta
*
Estou contigo Glorinha,
Bota a coleira mulher,
Faça ele dar a patinha,
Sentar como você quer
Assovie para chamar
Ele não vai te largar,
Um minutinho sequer.
Dalinha Catunda
*
Só sendo um vira-lata
Para magoar Dalinha
Essa morena simpática
Poeta top de linha
Ele precisa saber
Que você nasceu pra ter
Tratamento de rainha.
Maurício Santos
*
Vira lata ou pit Bull
Vou enfrentando sem medo
Abdiquei da nobreza
Disto não faço segredo
Amigo, preste atenção
Em se tratando de cão
Eu já conheço o enredo.
Dalinha Catunda
*
Essa mulher é o “raio
da silibrina”, é um fato
Cabra não andou direito
Vai levar um desacato
E se não andar na linha
Mexeu com Dona Dalinha
Vai é miar feito um gato!
Fred Monteiro
*
E vai miar que nem gato
E vai latir que nem cão
Vai rastejar que nem cobra
Mas não terá meu perdão
Não aturo desacato
Perco todo meu recato
Porque tenho opinião.
Dalinha Catunda
*
O cachorro do vizinho
Mais parece um garnisé
Naniquinho e desdentado
De tão velhinho que é
Mas não é que esse folgado
Bichinho desaforado
Ainda mijou no meu pé?
Alamir Longo
*
A cadela da vizinha
Gosta de me azucrinar
Toda vez que ela me vê
Logo começa a rosnar
Eu que gosto de uma treta
Depressa faço careta
Para a cadela irritar.
Dalinha Catunda
*
Tenho uma história,Dalinha,
Difícil de acreditar
A cadela da vizinha
Resolveu me chantagear
Ganhou oito filhotinhos
Carregou os coitadinhos
E deixou aqui pra mim cuidar.
Alamir Longo
*
Uma mãe mesmo cadela
Não larga os filhotes não,
Se deixou em sua porta
Deve ter uma razão
Conte este caso direito
E deixe de preconceito
Vá cuidar da certidão.
Dalinha Catunda
*
Porém eu disse pra ela
falando em tom de revolta
Pois pegue teus cachorrinhos
E os leve todos de volta
Que é um pecado sem perdão
Pois só mãe sem coração
Que pega seus filhos e solta.
Alamir Longo
*
A maternidade é bela
E você fez muito bem
Em ralhar com a cachorra
Que tantos filhotes têm
Mãe não é tão desalmada
Ela estava atarantada
Querendo ajuda também.
Dalinha Catunda
*
Muito obrigado, Dalinha,
Por essa oportunidade
De trocarmos alguns versos
Brincando, bem a vontade,
Por isso que peço a Deus
Que dê pra ti e pros teus
Montões de felicidade.
Alamir Longo
*
Meu caro amigo Alamir,
Também fico agradecida
Nossa peleja foi boa
Por você enriquecida
A mesma felicidade
Desejo-lhe de verdade
Nessa nossa despedida.
*
Dalinha Catunda

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