O Troféu Cordel Brasileiro
Bom dia a todos e todas, poetas e poetisas presentes,
Estar hoje, aqui, na Cordelteca, que leva o de Maria das Neves Baptista Pimentel, na Unifor. Ela, que foi a primeira mulher, que se tem notícia a publicar folheto de literatura de cordel, aconchegada ao lado de Rachel de Queiroz, primeira mulher a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras, me deixa em estado de graça.
Eu, Dalinha Catunda, primeira mulher, cordelista, a ocupar uma cadeira na ABLC – Academia Brasileira de Literatura de Cordel, só tenho a agradecer à Doutora do Cordel, Paola Torres, essa mulher de tantas artes, que idealizou a Cordelteca, na UNIFOR para fomentar nossa cultura e mostrar a grandeza da literatura de cordel. Agradeço a indicação do meu nome na grade de homenageados nesta Cordelteca.
Agradecer a oportunidade de voltar ao meu Ceará nos braços da poesia, nas asas do cordel, o que me enche de esperança e vontade de seguir difundindo minhas histórias, meus versos, minhas cirandas, virtuais e em folhetos e meu artesanato, que, atualmente, estão incorporados a minha estrada no cordel.
E mais, por me proporcionar maior credibilidade para seguir abrindo espaço, agregando mulheres poetisas aos meus projetos de um cordel que veste saia, roda a baiana e consegue ser notado.
O Troféu Cordel Brasileiro chega para laurear este momento de ascensão de minha arte, que muito cresceu através das redes sociais.
O confinamento provocado pela Covid 19, para mim e muitas outras poetisas, configurou momentos de reclusão produtiva. Sem minha arte literária e meu fazer artesanal seria bem mais difícil ultrapassar as barreiras restritivas da pandemia.
Dalinha Catunda – poetisa de cordel e artesão, na arte de fazer as bonequinhas de pano que chamo carinhosamente de Delfinas.
Minha fala ao receber o troféu.
dalinhaac@gmail.com
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