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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A MORTE DA INGAZEIRA



A Morte da Ingazeira

Às margens do rio Pai Mané
Soberana e altaneira,
Em meio a tantas árvores
Destacava-se uma ingazeira.

Sua beleza era tanta
Que roubava a atenção
Daqueles que passavam
Por aquela região.

O meu olhar encantado,
Admirava sem cansar
A obra da natureza
Ornamentando o lugar

Passei algum tempo fora
Mas dela nunca esqueci
Quando voltei a cidade,
P’ra revê-la então corri

Qual não foi minha tristeza,
Qual não foi minha agonia,
Em vez da árvore frondosa,
apenas um esqueleto havia

Aquele esqueleto é o símbolo,
Da farta destruição,
Motivada pelas queimadas,
Prática em nosso sertão.
.
Foto:br.olhares.com
Texto Dalinha Catunda
Visite também: www.cantinhodadalinha.blogspot.com

3 comentários:

  1. Que triste ver uma árvore assim,não?Lindo o teu poema!beijos,chica

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  2. Dalinha sua inspiração é transcendente! BRAVO! e beijo, rosário

    Espalhando seus fortes galhos
    Esperando a primavera
    Para pode verdejar
    Explodir em quimera
    De sonhos e alegrias
    Alegrando a tapera

    A ingazeira vigará
    Seu tronca está verdejante
    Seus galhos secos e rijos
    Anunciam flor acariciante
    Esperando pelo inverno
    Com amor apaixonante

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  3. Não entendo como as pessoas continuam promovendo queimadas, destruindo a vida dos ecossistemas.
    Lindos versos.
    Abraço.

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