O Blog Cordel de Saia idealizado e criado pela poeta de cordel, Dalinha Catunda, é direcionado à cultura popular, a mulher aparecerá como figura principal. Aqui receberemos democraticamente, homens e mulheres praticantes deste contagiante mundo encantado da Literatura de cordel. O blog tem também como função divulgar eventos relacionados a literatura de cordel além de descobrir e divulgar a mulher cordelista. Contatos: dalinhaac@gmail.com e rosariuspinto@gmail.com
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quarta-feira, 8 de setembro de 2010
A MORTE DA INGAZEIRA
A Morte da Ingazeira
Às margens do rio Pai Mané
Soberana e altaneira,
Em meio a tantas árvores
Destacava-se uma ingazeira.
Sua beleza era tanta
Que roubava a atenção
Daqueles que passavam
Por aquela região.
O meu olhar encantado,
Admirava sem cansar
A obra da natureza
Ornamentando o lugar
Passei algum tempo fora
Mas dela nunca esqueci
Quando voltei a cidade,
P’ra revê-la então corri
Qual não foi minha tristeza,
Qual não foi minha agonia,
Em vez da árvore frondosa,
apenas um esqueleto havia
Aquele esqueleto é o símbolo,
Da farta destruição,
Motivada pelas queimadas,
Prática em nosso sertão.
.
Foto:br.olhares.com
Texto Dalinha Catunda
Visite também: www.cantinhodadalinha.blogspot.com
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Que triste ver uma árvore assim,não?Lindo o teu poema!beijos,chica
ResponderExcluirDalinha sua inspiração é transcendente! BRAVO! e beijo, rosário
ResponderExcluirEspalhando seus fortes galhos
Esperando a primavera
Para pode verdejar
Explodir em quimera
De sonhos e alegrias
Alegrando a tapera
A ingazeira vigará
Seu tronca está verdejante
Seus galhos secos e rijos
Anunciam flor acariciante
Esperando pelo inverno
Com amor apaixonante
Não entendo como as pessoas continuam promovendo queimadas, destruindo a vida dos ecossistemas.
ResponderExcluirLindos versos.
Abraço.