ENTRANDO NA RODA
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Bastinha Job
A Mulher numa ciranda
roda, roda que faz gosto
ela vem, ela comanda
sem macumba, sem encosto;
Rosário, amiga Dalinha
Aqui quem diz é Bastinha
num abraço bem fraterno;
a mulher sempre dá gosto
e tira qualquer encosto
exorciza até o inferno!
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roda, roda que faz gosto
ela vem, ela comanda
sem macumba, sem encosto;
Rosário, amiga Dalinha
Aqui quem diz é Bastinha
num abraço bem fraterno;
a mulher sempre dá gosto
e tira qualquer encosto
exorciza até o inferno!
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Dalinha Catunda
Querida amiga Bastinha,
Gostei do teu versejar
Aqui quem fala é Dalinha
Que a baiana vai rodar,
Pois quando entro na roda
Eu canto e ninguém me poda
Nem tira minha atenção,
Com meu canto de mulher
Que sempre diz o que quer
Homem toma precaução.
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Foto: cirandas.com.br
Rosário Pinto
Amigo(a) poeta, deixe,
Aqui o seu comentário
Faremos um inventário.
Chegue vendendo seu peixe,
Pra que a mulher não se queixe
A mulherada produz,
Versos que a tudo conduz.
Ela não está calada,
Faz poesia animada
Seu verso sempre reluz
Foto: cirandas.com.br
Olá Elenice Abreu,
ResponderExcluirObrigada por juntar-se a nós. Procuramos sempre nos manter atualizadas sobre o que aconte no universo da literatura de cordel e divulgar este gênero literário que atravessa tempo e fronteiras.
Um abraço,
Rosário Pinto