BIBLIOTECA NACIONAL
DEPÓSITO LEGAL
I
Cordel não está só nas feiras,
Saiu também do sertão
Assim sendo se espalhou
Por toda nossa nação.
Na boca do violeiro
Vai despontando arteiro
Em rádio e televisão.
II
A grande Biblioteca,
Nomeada Nacional
Vai fazer uma campanha,
Movimento sem igual
Para arrecadar cordel
Pois sabe que é seu papel
Ter bom acervo atual.
III
No depósito Legal,
Ficará sua produção.
Com certeza bem cuidada
Será na repartição.
Ocupando tal espaço
Ela dará novo passo,
Em prol da divulgação.
IV
Feche com esta campanha,
Cordelista Brasileiro,
Mostre que nosso Brasil,
Do cordel hoje é celeiro
Espalhe nossa cultura,
Pois cordel literatura
Está no país inteiro
V
Já fui a Biblioteca
Fazer minha doação.
Daniele Recebeu
Toda minha produção.
Fui muito bem recebida
Estou muito agradecida
Pela total atenção.
VI
Você que escreve cordel,
Aproveite a ocasião.
No depósito legal
Dê sua contribuição,
Pois terá sua memória
Registrada na história,
Que conta nossa nação.
*
Texto Dalinha Catunda
Foto: Biblioteca Nacional
Visite:
Cantinhodadalinha.blogspot.com
rosarioecordel.blogspot.com
Endereço da Biblioteca Nacional - Depósito Legal
Site: www.bn.br
Site: www.bn.br
Avenida Rio Branco, nº 219 / 239, 3º andar – Centro – Rio de Janeiro – RJ
Cep: 20040-008. Tel: (21) 2220-1899 / 2220-1892 - Email: ddl@bn.br
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ResponderExcluirAmiga, deixo aqui também parte do poema Catalogação de cordel, para incrementar este elo entre instituições que tem o cuidado de guardar os acervos de literatura de cordel. Breve todos leram, na íntegra o folheto impresso.
ResponderExcluirCatalogação de cordel
1
Caros amigos, leitores
Venho aqui para explicar
Neste trabalho exaustivo
De quem vive a pesquisar
A maneira mais correta
Do cordel, catalogar
2
Mas com verso de cordel
Há que ter muito cuidado
Se o cabra não for bom
Vai ficar atrapalhado
Escrever muita besteira
Ficar desarticulado
3
No Centro Nacional
De Cultura Popular
Acervo de cordel é
Referência singular
Poeta de toda parte
Vem aqui depositar
4
Seus folhetos de cordel
Para conosco gravar
A Memória permanente
Da cultura popular
A Cordelteca respalda
A poesia popular
(...)
Rosário Pinto