QUATORZE
ou NOVE tons de BRANCO
Hoje
amanheci assim
Neste
verão carioca
Querendo
cordelizar
Este
tema que me toca
O
mundo não acabou
O
Maia se enganou
Não
vou ficar nessa loca.
Quatorze
ou nove por quê?
Minha
dúvida é cruel
Fazendo
uma pesquisa
Procurando
ser fiel
Aos
tantos tipos de branco
Assim
querendo ser franco
Escrevendo
no papel.
O
papel aceita tudo
É
só você escrever
Certo
ou errado permite
O
que se pensa dizer
Aqui
na minha pesquisa
Vou
de maneira concisa
Procurar
esclarecer.
(...)
CLIC no link para LER na ÍNTEGRA
*
E, finaliza com as estrofes:
(...)
CLIC no link para LER na ÍNTEGRA
*
E, finaliza com as estrofes:
Agora do branco da paz
Paz que o mundo almeja
O branco que mais se quer
Que o povo todo deseja
O branco deste papel
Onde escrevo este cordel
Da espuma da cerveja.
Por fim o branco do terno
De linho branco amassado
Tem o tom da boemia
É um branco esmerado
Agora chegando ao fim
Falo no branco cetim
Deixo o cordel encerrado.
(Chico Sales)
Jan. 2013
*
“As noivas tem se vestido
*
“As noivas tem se vestido
De branco no casamento
Às vezes também de azul
Como cor do firmamento
A pureza na verdade
Tem o tom em irmandade
De branco como elemento. “
(Rosário Pinto)
*
*
“O branco do guardanapo
Que limpa boca e nariz
Presente nas finas mesas
De mestre e aprendiz
Por incrível que pareça
Foi usado na cabeça
De políticos em Paris.”
(Ronald Cavaliere)
*
Participe, você também, dos vários matizes do branco, neste arco-iris poético. DEIXE AQUI seus comentários!!!
*
Participe, você também, dos vários matizes do branco, neste arco-iris poético. DEIXE AQUI seus comentários!!!
Voltando
ao tema central
Desta
minha incerteza
Sobre
à justa quantidade
Com
decoro e clareza
Esta
minha inquisição,
Busca
e investigação
Digo
aqui com firmeza.
Com
vários tipos de branco
Quase
que fiquei maluco
Tem
branco da Paraíba,
De
Goiás e Pernambuco
Também
tem branco sulista
Grego
e surrealista
Branco
barroco e tijuco.
Só
branco neve são três
O
branco gelo mais dois
O
branco dos automóveis
Destes
falarei depois
Ainda
tem o branco alvo
Quero
sair dessa salvo
E
dá o nome dos bois.
Tem
tons de branco da moda
Manhã,
casual e festa.
Também
tem preto no branco
Da
balada e da seresta
O
branco da Margarida
Do
lenço da despedida
Branco
que só a molesta.
Veja
se não tenho razão
Para
o nome deste texto
É
impossível afirmar
Não
falo como pretexto
Achei
difícil demais
Se
eu soubesse jamais
Metia-me
neste contexto.
O
branco do colarinho
Esse
é o pior crime
É
o crime do patrão
De
quem é dono do time
O
crime do responsável
De
quem tem vida estável
De
quem manda no regime.
Existe
o branco leite
Branco
açúcar e tapioca
Também
tem a branca nuvem
O
branco da mandioca
Chamada
de aipim
Tem
o branco do pinguim
Branco
da pele da foca.
Já
a louça sanitária
Traz
o branco com o brilho
No
bidê ou lavatório
Tem
o tom no mesmo trilho
E
o branco da privada
Quando
às vezes mijada
É
descarga no gatilho.
A
chapa branca é de quem
Tem
poder e mordomia
Já
Casa Branca são duas:
Uma
que é moradia
Do
saudoso Zé Rodrix
E
a outra que é um mix
De
poder e galhardia.
O
branco do meu cabelo
Foi
o tempo que me deu
E
o Branco lateral
Não
sei onde se meteu
Fez
um golaço na copa
Depois
foi para Europa
Conhecer
o Coliseu.
Voltando
ao automóvel
Têm
brancos que só o cão
É
o branco Chevrolet
Branco
Volks do fuscão
Tem
o branco acetinado
Jateado,
laqueado
Ambulância
e caminhão.
O
branco da rosa branca
Esse
é bonito e cheiroso
O
branco do vinho branco
]Geladinho
é saboroso
Armários
e geladeiras.
Prateleira,
cristaleiras
Usam
o branco leitoso.
Tem
outros tipos de brancos
No
gesso e no azulejo
Até
no queijo de minas
O
queijo do meu desejo
Na
louça de porcelana
Piso
de Copacabana
Lugar
de muito festejo.
E
quando o branco é na mente?
Momento
de aflição.
Branco
do esquecimento
Vem
à preocupação
É
quando o branco complica
Vem
o doutor e explica
Precisa
de atenção!
Dizem
também nas escolas
Que
o branco não é cor
Se
não é cor é o que?
Pergunto
ao professor
Dizer
que é a ausência
De
cor, prá mim paciência,
Eu
vou parar de compor.
O
pior branco que tem
O
branco que contamina
É
aquele que não faz
O
homem ter seu domínio
Precisa
da lei da toga
Chamado
branco da droga
A
droga da cocaína.
O
dia branco é canção
Do
Geraldo Azevedo
Sucesso
da nossa música
Que
tem singelo enredo
É
níveo, claro e sincero,
Simples,
franco e austero,
O
branco não causa medo.
Agora
do branco da paz
Paz
que o mundo almeja
O
branco que mais se quer
Que
o povo todo deseja
O
branco deste papel
Onde
escrevo este cordel
Da
espuma da cerveja.
Por
fim o branco do terno
De
linho branco amassado
Tem
o tom da boemia
É
um branco esmerado
Agora
chegando ao fim
Falo
no branco cetim
Deixo
o cordel encerrado.
(Chico
Sales)
Jan.
2013
Poeta tu esgotaste
ResponderExcluirdo branco todo o matiz
e assim nada restou
pra este pobre aprendiz
que tem rimas limitadas
procurando nas jornadas
um verso pra ser feliz