CHUVA E SERTÃO
***
A Caatinga fica
bela
Quando de verde se veste
A irrigação celeste,
Vejo de minha janela
Com meu olhar fixo nela,
Vou contemplando o sertão
Cheia de admiração
Por este chão adorado
Que estando seco ou molhado
Mexe com meu coração.
Quando de verde se veste
A irrigação celeste,
Vejo de minha janela
Com meu olhar fixo nela,
Vou contemplando o sertão
Cheia de admiração
Por este chão adorado
Que estando seco ou molhado
Mexe com meu coração.
***
Confesso viro
menina
Quando a Chuva cai no chão,
E sendo no meu sertão,
A chuva então me fascina!
E na terra alencarina,
Corro para me banhar
Sem ligar para o olhar
Daquele que é o passante
Pois da chuva sou amante
Quero mais é me molhar!
Quando a Chuva cai no chão,
E sendo no meu sertão,
A chuva então me fascina!
E na terra alencarina,
Corro para me banhar
Sem ligar para o olhar
Daquele que é o passante
Pois da chuva sou amante
Quero mais é me molhar!
***
Quem só conhece o
sertão,
Na base da teoria
Entender não poderia
A nossa situação,
Nossa fé, nossa oração,
Nosso jeito de viver.
Vendo a chuva aparecer
Reza pra virgem Maria
Dá pulos de alegria
É nosso jeito de ser.
Na base da teoria
Entender não poderia
A nossa situação,
Nossa fé, nossa oração,
Nosso jeito de viver.
Vendo a chuva aparecer
Reza pra virgem Maria
Dá pulos de alegria
É nosso jeito de ser.
***
Texto e foto de
Dalinha Catunda
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