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quinta-feira, 4 de abril de 2013

ARRANCA-RABO

ARRANCA-RABO
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Discuti com um chifrudo
Um tal de venta suada
Ele só tinha zuada
E como era linguarudo!
Apesar de ser parrudo,
Não corri da discussão
Aguentei bem a pressão
Comecei a tourear
Fiz o bicho se enfezar
Pra minha satisfação.
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Esse filho de uma vaca
Eu fui matando na unha
Foi mais fácil que eu supunha
E nem precisei de faca
Eu estava com a macaca
Confesso de sangue quente
Vendo o boi impaciente
Fiz da língua meu chicote
Fiz o bruto dar pinote
Até me olhar diferente.
*
Texto e foto de Dalinha Catunda

Foto em Nova Olinda –CE no atelier do Expedito Seleiro

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