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quarta-feira, 18 de abril de 2012

VERSOS E TELA

VERSOS E TELA
*
Despida também descalça
Caminhei pelo sertão.

Chegando a sentir de perto

O calor do meu torrão,

Que me esquentava a moleira

Porém prossegui arteira

Pois sou barro deste chão.
*
Diante dum céu azul
Bordado de Nuvens brancas,

Entre casas eu passava

Vendo janelas sem trancas

Minha sombra me seguia,

A cada passo eu crescia

Com minhas passadas francas.
*
Mas tudo foi só um sonho,
Vivido numa aquarela,

Onde aflora o surreal

Numa Pintura tão bela.

E nesse meu versejar,

Eu quero cumprimentar,

Demócrito e sua tela.
*
Versos de Dalinha Catunda
Tela do pintor  Demócrito Borges

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