Seguidores

domingo, 25 de agosto de 2024

QUEM NO MUNDO LHE BOTOU PRECISA SER BEM TRATADA


QUEM NO MUNDO LHE BOTOU

PRECISA SER BEM TRATADA

*

O marternar é papel

Que confere santidade,

Mas mexe na sanidade

Porque o mundo e cruel,

É como fazer rapel

Sem a corda apropriada,

É virar noite acordada

Porque seu bebê chorou.

QUEM NO MUNDO LHE BOTOU

PRECISA SER BEM TRATADA

*

Na engrenagem desse mundo

A mãe e peça central

Desde o instante crucial

Tem o fazer mais profundo

Não distancia um segundo

Porque se torna morada

Sem a rede apropriada

Se cala, nunca cobrou.

QUEM NO MUNDO LHE BOTOU

PRECISA SER BEM TRATADA

*

Ela é senhora da vida

Nós só nascemos por ela

Pintá-la numa aquarela

Não diz o quanto é querida

E nem quão comprometida

E toda a sua jornada

Com olheiras, mal cuidada

Porque se auto anulou

QUEM NO MUNDO LHE BOTOU

PRECISA SER BEM TRATADA

*

Gravidez e puerpério

Representam uma jornada

Em que é abandonada

Isso é algo muito sério,

Pois sem ter um refrigério

Pra se sentir amparada,

E não vislumbrando nada

Muita mulher se entregou

QUEM NO MUNDO LHE BOTOU

PRECISA SER BEM TRATADA

*

Mote: Dalinha Catunda

Glosa de Nilza Dias

Trazendo para o Cordel de Saia as boas parcerias

dalinhaac@gmail.com


terça-feira, 20 de agosto de 2024

Cordel e Teatro com Dalinha Catunda




CORDEL NO TEATRO
Ontem, dia 18/08, eu Dalinha Catunda, estive no Cine Teatro SESC Copacabana atuando, ao lado de Edmilson Santini a convite de João Pedro Fagerlande. Introduzir a literatura de cordel em novos espaços na cidade do Rio de Janeiro me deixa feliz e animada. Os convites vão chegando dos mais diversos lugares: Museus, institutos, escolas, shopping e feiras.
É gratificante propagar nossa cultura na Cidade Maravilhosa onde tantos nordestinos escolheram para morar. Só tenho a agradecer e dividir com os amigos e parceiros virtuais e os amigos do dia a dia.
Dalinha Catunda

Idealizadora e responsável por administrar o blog Cordel de Saia. dalinhaac@gmail.com



 

sábado, 17 de agosto de 2024

Dalinha e Santini no SESC de Copacabana


 

Cordel no SESC de Copacabana

Com Dalinha Catunda e Edmlson Santini

Estaremos amanhã, dia 18 de agosto, as15H, no SESC Copacabana. Eu, Dalinha Catunda e Edmilson Santini, com nossas performances e muita alegria. Com declamações, rimas e versos, apresentando o mundo encantado da nossa literatura de cordel, interagindo com o público com cirandas de versos e muito mais.

  É uma oportunidade e tanto de presenciar e saber mais sobre cordel.

Convido a todos vocês para esse evento, que tem a curadoria de João Pedro Fagerlande e com entrada é gratuita.

Dalinha Catunda

Gestora e idealizadora do Cordel de Saia

Contato: dalinhaac@gmail.com

quarta-feira, 10 de julho de 2024

CARTA-CORDEL RESISTÊNCIA


 

CARTA-CORDEL RESISTÊNCIA

1

Paraty foi para nós

Um motivo de alegria.

Lá na Casa do cordel,

Com o IPHAN acontecia

Uma das grandes conquistas,

Empolgando cordelistas,

Bela festa promovia.

*

“O que era doce acabou,”

Só por falta de orçamento!

A primeira salvaguarda

Foi um marcante momento.

Essa majestosa ação,

Hoje sem continuação,

Nos traz tristeza e tormento.

*

Vai aqui o meu lamento,

Mais do que reclamação,

Pois desse descaso todo

Falo com reprovação!

Em defesa do cordel,

Que faz bonito papel,

Mas “tá” fora da inclusão.

(Dalinha Catunda)

02

Poetas estão vivendo

Sem fé e sem esperança,

As autoridades não

Nos passam confiança,

Nessa situação crítica

Não vemos uma política

Voltada pra liderança.

*

O IPHAN proporcionou

Bons momentos de alegria,

Reconhecendo o cordel

Com muita sabedoria.

Mas logo decepcionou

Quando a verba nos negou

para o transporte e estadia.

*

Agora nos resta então

Lutar com inteligência,

Para tentarmos vencê-lo

Precisa resiliência.

O cordel rico em cultura

Tem sua desenvoltura

Sempre conquista audiência.

(Erinalda Villenave)

03

Se a FLIP é uma Festa

Poético-literária,

Com a presença do Cordel

Tornou-se quase lendária,

Por que no melhor do jogo,

Senhor IPHAN negou fogo,

Negando nossa diária?

Com isso o próprio vai contra

A tudo que apregoou,

No decorrer da campanha,

Quando o Cordel se tornou

Nosso vivo patrimônio.

Dizei-me, cá, Santo Antônio:

Será que o IPHAN se enganou?

Ou será que optando

Pelo descaso, atitude

Nada louvável, acredita

Que aos Cordelistas ilude?

Antônio, meu Santo Forte,

Que sempre nos dá um norte,

Clamo em Cordel: Nos ajude!

(Edmilson Santini)

04

Um Governo progressista

Não nega a identidade!

Ainda mais quando este

Contribui pra igualdade...

Pois que sendo inclusivo

Na cultura ver motivo

No aprimorar da verdade.

*

Meu cordel é patrimônio

O Governo acionista!

Como pode o burocrata

Ignorando a conquista,

Negar o direito certo

A quem batalhou esperto

Qual pena do cordelista?!

*

Negar estes subsídios

É o congelar do encanto

Dos fazedores das artes

Que além de verso, é canto

Pois que nos basta apoiar

Para a vida mergulhar

No embalo do acalanto.

(Severino Honorato)

.

05

O IPHAN abriu as portas

para o cordel se abancar,

dando força ao cordelista

para poder trabalhar

e nos chamou detentores

com direitos — sem favores —

e agora quer nos tirar?

*

Nos anos anteriores

trabalhamos a contento,

agora estão nos negando

com um raso argumento,

— isto ao artista, exacerba —

quando alegam não ter verba

pra custeio do orçamento.

*

O cordel é patrimônio

registrado em dossiê.

E isto, meu caro IPHAN,

quem nos deu, fora você.

Lembra, dois mil e dezoito,

seu entusiasmo afoito

recebendo o comitê?

(Zé Salvador)

06

Faltou dinheiro na FLIP,

Pro Cordel houve escassez,

Eu fiquei contrariado,

Cortaram na minha vez.

Deve ser ordem Doutor,

Mas não sei qual o Setor

Do Governo que isto fez.

*

De ter ido ano passado,

Perdi a oportunidade,

Passei mal cheio de dor.

Tinha lugar na Cidade...

Fui chamado de faltoso,

Um nome nada honroso,

Nada bom na minha idade.

*

O Relógio nunca volta,

Nós não vamos reclamar

Nestes Versos em conjunto

Temos chance de tentar,

Não mostrando mansidão,

Mas fazendo Petição

Para o Cordel divulgar.

(José Franklin da Silveira)

07

Por isso tudo, o Cordel,

De importância nacional,

Patrimônio da Cultura

Na FLIP, tradicional,

Precisa de prioridade

Em Paraty, a cidade

Da Feira internacional

*

Precisamos de conquistas,

De suportes: acolhida

De palco, mesa e debate;

De estadias, e comida

Dignidade, estrutura

Pra não causar ruptura

Porque é essa a nossa lida.

*

Cobramos dos responsáveis

Apoio, cumplicidade,

Atenção especial

A esta especialidade,

Aos líderes nordestinos,

Entregamos os destinos

Pra findar a crueldade.

(Cilene Oliveira)

08

O IPHAN parece negar

O Registro oferecido

Pois a FLIP sendo cortada

O Poeta é agredido.

Só andamos para trás

Assim, tudo se desfaz.

O valor desconhecido.

*

É preciso gritar alto.

Marcar nossa posição.

Cordel é literatura,

Conquistamos o bastão.

Dela, somos detentores

E não queremos favores,

Não pode cair ao chão.

*

O poeta cordelista

Merece maior respeito.

A continuar assim,

Cultura não terá jeito.

A Feira FLIP é todo ano

Não somos qualquer fulano.

O Cordel tem seu conceito.

(Rosário Pinto)

Fim

dalinhaac@gmail.com

quarta-feira, 19 de junho de 2024

SÃO JOÃO E SUAS TRADIÇÕES


 

SÃO JOÃO E SUAS TRADIÇÕES

1

Quando chega o mês de junho

Tem festa e animação,

De Santo Antônio e São Pedro,

Também a de São João.

É festa no mês inteiro,

E ninguém perde o roteiro

Nos trilhos da tradição.

2

Estes festejos juninos

Vieram de Portugal.

Por aqui eles chegaram

No tempo colonial,

E seguindo a tradição

A festa de São João,

Das três é a principal.

3

No dia treze de junho

Fica animado o terreiro.

A mulherada se apega

Ao Santo casamenteiro.

O famoso Santo Antônio!

Para arrumar matrimônio,

E se casar mais ligeiro.

4

Já vinte nove de junho,

De São Pedro é o dia.

Patrono dos pescadores,

É de barco a romaria,

É protetor das viúvas,

É também quem manda chuvas!

Da chave do céu é guia.

5

Essa festa dos três santos

De juninas são chamadas,

Por que é no mês de junho,

Que elas são celebradas.

No Brasil a tradição,

Tomou conta da nação,

Tem festas bem afamadas.

6

Numa junção de cultura

Foram chegando parceiras.

Dos indígenas herdamos

O costume das fogueiras.

Os zabumbas e tambores,

Da África são valores,

Como a dança e brincadeiras.

7

Tem festa grande em Barbalha,

Chamada pau da Bandeira.

O chá da casca do pau

É simpatia certeira.

Se a moça com fé tomar,

Santo Antônio, vai casar!

E adeus vida de solteira.

8

A Maior festa do mundo

Em louvor a São João.

É a de Campina Grande!

Digo com satisfação.

Tem Caruaru também,

Mossoró, e vou além,

São Luiz no Maranhão.

9

No Estado do Piauí,

Se destaca Teresina.

E no Ceará inteiro

Não falta festa junina,

Na praia, serra e sertão,

Tem festa pra São João,

E o povo todo se anima.

10

Acompanham essas festas,

Em suas celebrações,

Comidas e danças típicas,

Bebidas, roupas, balões.

Temos também as fogueiras!

Variadas brincadeiras,

Nesse rol de tradições.

11

E na dança da quadrilha,

É matuto o casamento.

Tem o padre e tem juiz,

Prestigiando o momento.

Inda tem o delegado,

Para casar obrigado,

O noivo que é marrento.

12

Hoje pra dançar quadrilha,

Tem luxo e muita beleza,

Tem a seda e muito brilho,

Ostentação e riqueza,

Tem muita competição,

Nem parece o São João!

Com a sua singeleza.

13

Quadrilha tradicional:

Tem vestidinho de chita,

Rapaz com calça emendada,

Moça com laço de fita,

Cantiga de Gonzagão,

Fazendo a animação,

A tradição é bonita.

14

O gritador de quadrilha,

Sai gritando: - olha a cobra!

Os brincantes fingem medo,

Mas a cena se desdobra.

- Olha a chuva:- é mentira!

A noite inteirinha vira,

Com animação de Sobra.

15

Na indumentária não falta,

Para compor, um chapéu.

Os grupos vão animados

Dançando de déu em déu.

Ainda existe balão,

Mas só na decoração!

Não pode mais ter no céu.

16

Já não tem mais aluá

Como tinha no sertão.

Ainda tem com fartura,

O afamado quentão,

Bebida tradicional,

Nas barracas do Arraial,

Que mantem a tradição.

17

Nas guloseimas da festa:

Milho cozido e assado,

Tem canjica e tem pamonha,

Tem amendoim torrado,

Bolo de milho e cuscuz,

É comida que seduz,

Em todo e qualquer condado.

18

Pé de moleque e pinhão,

Cachorro-quente também,

A paçoca e arroz-doce,

Nas barracas sempre tem.

Tem bolo e tem tapioca,

E saquinho com pipoca,

Não falta para ninguém.

19

Muitas são as brincadeiras

Para o povo que é brincante:

Tem argola e pescaria,

E tem correio elegante,

Pau-de-sebo e simpatia,

Alimentando alegria,

Que faz a festa importante.

20

 A Barraquinha do beijo

É muito bem frequentada!

Nela uma moça bonita,

E sempre bem-humorada,

Faz papel de beijoqueira,

É quem faz a brincadeira,

E bom dinheiro arrecada.

21

Nos enfeites das barracas

Para chamar atenção,

Bandeirinhas penduradas,

Vão mantendo a tradição.

Chamando atenção das gentes,

Colorindo os ambientes,

Na festiva ocasião.

22

Em todo Brasil nós temos

Quadrilha bem diferente.

Umas são contemporâneas,

Outras como antigamente.

Geração a geração,

Ocorre a transformação,

Mas sem quebrar a corrente.

23

Pelas mãos dos portugueses,

A semente foi plantada.

Aqui em nosso Brasil

Foi muito bem semeada.

Hoje na nossa cultura,

Temos São João com fartura,

Seguindo em grande jornada.

24

Nesse meu cordel falei,

Das festas de São João.

Sobre festejos juninos,

Repassei a tradição,

Retirando da memória,

Retalhos da minha história,

Vivida lá no sertão!

*

Dalinha Catunda

dalinhaac@gmail.com

 

 

 

 

 

 

 

sábado, 8 de junho de 2024

SANTO ANTÔNIO, PERTURBEI! PRA CONSEGUIR ME CASAR.



SANTO ANTÔNIO, PERTURBEI!

PRA CONSEGUIR ME CASAR.

Mote de Dalinha Catunda

1

Sem pensar em casamento,

Fui moça namoradeira,

De forró, bem dançadeira,

Fugindo do juramento.

Porém em dado momento,

A vontade é sossegar,

Me danei a suplicar,

Fiz promessa e pelejei:

SANTO ANTÔNIO, PERTURBEI!

PRA CONSEGUIR ME CASAR.

Dalinha Catunda

2

Eu, mesmo sendo retado,

Namorador e fogoso

Fui, por paixão, respeitoso,

Sem ser machista bufado

(Como o lote de frustrado

Que forma mundão sem par).

Usei fé e fui lutar

Por quem eu me apaixonei.

- SANTO ANTÔNIO, PERTURBEI;

PRA CONSEGUIR ME CASAR!

GLOSA: Professor Weslen

3

Por ser grande a solidão,

Apelei pra Santo Antônio:

Me arranje um matrimônio,

Nem precisa, certidão,

Eis aqui minha gratidão,

Só, eu não vou mais ficar,

Todo dia vou namorar,

Minha "secura" acabei,

SANTO ANTÔNIO, PERTURBEI,

PRA CONSEGUIR ME CASAR.

Glosa: Joabnascimento

4

Lá na Cidade do Encanto

Eu Sempre fui o Gostosão

Hoje em Natal. Vivo na Solidão

Aqui Sozinho no meu Canto

Mais Santo Antônio o Santo

Disse. Procure outro Lugar

Vá Com Izabel se Juntar

Pra Saí Desse Aperrei

SANTO ANTÔNIO, PERTURBEI

PRA CONSEGUIR ME CASAR.

Glosa: George kelé.

5

Eu estava, fazia dó,

Perdido na solidão.

Pra mudar de situação,

Só vi um caminho, só,

Pra eu sair do caritó

E minha vida mudar.

Pro meu sonho, realizar,

Só um santo eu achei,

SANTO ANTÔNIO, PERTUBEI,

PRA CONSEGUIR ME CASAR.

Glosa: Arimatéia Magalhães

6

Eu preparei a fogueira

Bandeirinhas e balão

Cachaça vinho e quentão

Convidei a vila inteira

Menina e moça solteira

Que pudesse se tornar

Uma dama pro meu lar

Foi tudo um sonho, acordei

SANTO ANTÔNIO, PERTUBEI

PRA CONSEGUIR ME CASAR

Glosa Araquem Vasconcelos

7

Passei a vida roendo

Não tinha um quebra-galho

Me sentia um paspalho

Ninguém estava nem vendo,

Parei de ficar sofrendo

Fui pra Barbalha arriscar

Foi só no pau me trepar

No outro dia casei

SANTO ANTÔNIO, PERTURBEI

PRA CONSEGUIR ME CASAR

Glosa: Giovanni Arruda

8

Ele sabe o que sofreu

Com minha importunação

Sossego não lhe dei não

Enquanto não me atendeu

Quando viu quem era eu

Logo, logo foi cuidar

Ligeiro de me arrumar

A noiva que desejei

*SANTO ANTÔNIO PERTUBEI*

*PRA CONSEGUI ME CASAR.*

Fco. de Assis Sousa.

9

Sempre fui namoradeira

Mas , também muito exigente

E botei na minha mente

Amor só pra vida inteira

Acertei foi de primeira

Foi paixão e singular

O mais belo do lugar

Quando vi me apaixonei

SANTO ANTÔNIO PERTURBEI

PRA CONSEGUIR ME CASAR.

Glosa : Dulce Esteves

10

Conheci a namorada

Na festa de Santo Antônio

Depois teve o matrimônio

Foi tão dura a jornada

Mas foi nesta caminhada

Que começou a desandar

Cheguei a se separar

Mas do Santo não reclamei

SANTO ANTÔNIO PERTURBE

PRA CONSEGUIR ME CASAR.

Glosa: João Roberto Coelho

11

Aqui, Dalinha, o que vejo:

Homens querendo casório

Querem ir ao Cartório

Então hoje em dia revejo:

Casar, não era meu desejo.

A maioria a glosar

São homens, pude reparar.

Depois dos trinta casei

SANTO ANTÔNIO, PERTURBEI!

PRA CONSEGUIR ME CASAR.

Glosa: Rosário Pinto)

12

Eu fiquei, caso ou não caso

Numa opinião danada

Ela doida apaixonada

Me quis tirar do atraso

Eu ainda estou no prazo

Não quero me aposentar

Vou com ela me aquietar

Na casinha que comprei

SANTO ANTÔNIO,PERTUBEI!!

PRA CONSEGUI ME CASAR.

Glosa: Jerismar Batista

13

reparei madeira boa

E pensei é de primeira

Quero chama na fogueira

Comigo ninguém caçoa

O mês terminou a toa

E um ano fui esperar

E o pau deu pra pegar

E com Zélia me casei

SANTO ANTÔNIO, PERTURBEI

PRA CONSEGUIR ME CASAR.

RivaMoura Teixeira.

*

GLOSANDO NA REDE COM DALINHA, é um grupo espontâneo, que gosta de desenvolver os motes sugeridos por Dalinha Catunda.

Estas glosas são postadas no Blog, Cordel de Saia, as vezes no blog Cantinho da Dalinha e em outros lugares.

Obrigada a todos é muito bom interagir com vocês.

Dalinha Catunda

dalinhaac@gmail.com