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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Reunião na ABLC

Reunião na ABLC, Academia Brasileira de Literatura de Cordel

Fotos da tarde festiva em Santa Tereza, onde além de discutirmos o calendário de 2015, ainda tivemos a presença do cantor e compositor Morais Moreira alegrando com sua música o final da reunião. Contamos com a presença, Gonçalo Ferreira, Madrinha Mena, Zé Walter Pires, Rosário Pinto, Erinalda, Ivamberto, Aragão, Dr. Willian, Isael e esta que vos fala.
Fotos e nota de Dalinha Catunda

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Homenagem aos 450 anos do Rio de Janeiro



Colegiado da ABLC na homenagem aos 450 do Rio de Janeiro
Voltando a falar sobre a homenagem que será prestada pelo colegiado da ABLC, ao Rio de Janeiro pelos seus 450 anos, quero agradecer aos poetas que já me enviaram suas estrofes, tem estrofes maravilhosas. Continuo aguardando mais participações para fechar o cordel.
Cada poeta deverá mandar uma décima de sete sílabas para compor o folheto. Pelas estrofes que já recebi teremos um trabalho de qualidade.
Lembro aos poetas da ABLC que moram no Rio de Janeiro, que durante o ano de 2015 faremos homenagens a Cidade Maravilhosa e seria importante a participação de todos, pois em caso de apresentações, cada um declamaria sua estrofe.
Fico aguardando
Dalinha Catunda 

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Cidade Maravilhosa 450 Anos



CIDADE MARAVILHOSA
QUATROCENTOS E CINQUENTA ANOS
1
Quatrocentos e cinquenta
Anos vai fazer o Rio
Agora em dois mil e quinze
E pelo que desconfio
Vai ser festa o ano inteiro
Para o Rio de Janeiro
Cidade que aprecio.
2
A cidade ornamentada
Nova idade comemora
Desde o começo do ano
Nos festejos se aprimora
O Rio está em festa
E o povo se manifesta
Logo na primeira hora.
3
Com a mensagem do Papa
Com oferendas no mar
Com telões em toda orla
E o povo a se aglomerar
Na passagem deste ano
Saiu do papel o plano
Pro Jubileu celebrar
4
O Papa Francisco lê.
Uma importante mensagem
É um presente divino
E que sublime homenagem!
Para essa gente ditosa
De fibra e bem corajosa
Numa feliz abordagem.
5
A noite chegou festiva
Um novo ano raiou
Na praia de Copacabana
Um letreiro se avistou
O mundo inteiro comenta
Quatrocentos e cinquenta
No mar do Rio brilhou.
6
Também quero celebrar
Esse Rio de Janeiro
Que completa ano em março,
Logo no dia primeiro
A Deus peço inspiração
Pra cantar com precisão
Sem me perder no Roteiro.
7
Neste meu canto agreste
Bem repleto de emoção
Rogo ao Santo padroeiro
Que é São Sebastião
Que proteja esta cidade
De toda nocividade
Dela seja o guardião.
8
Eu rezo para São Jorge
No templo ou no terreiro
Como o povo carioca
Tenho fé neste guerreiro
Vermelho gosto de usar
Quando saio pra rezar
Frente ao santo milagreiro.
9
Na igrejinha da Penha
Promessas eu já paguei
Subi toda escadaria
Ajoelhei-me e rezei
E mantendo a minha fé
Eu continuo de pé
Neste Rio que adotei

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Mulheres da ABLC - Academia Brasileira de Literatura de Cordel

Anilda Figueiredo e Josenir Lacerda

Dalinha Catunda e Rosário Pinto









Alba Helena
MULHERES DA ABLC - ACADEMIA BRASILEIRA DE LITERATURA DE CORDEL CORDEL
A Academia Brasileira de Literatura de Cordel - ABLC tem seu colegiado composto de quarenta cadeiras, das quais, cinco são ocupadas por mulheres cordelistas. Pela ordem de chegada temos:
Rosário Pinto que foi responsável pela Cordelteca – Memória da literatura de cordel, da Biblioteca Amadeu Amaral/CNFCP, durante 18 anos. Natural de Bacabal, MA, mas desde criança radicada no Rio de Janeiro. Sua produção é baseada no conhecimento que adquiriu ao longo do tempo em seu ofício. De Rosário Pinto que ocupa a cadeira nº 18, que tem como patrono José Bernardo da Silva, destaco: Catalogação de cordel e, O poeta e o folheteiro.
Maria de Lourdes Aragão Catunda, Dalinha Catunda, nasceu na cidade de Ipueiras sertão do Ceará.  Ocupa a cadeira 25 na ABLC que tem como patrono, Juvenal Galeno. É membro correspondente da AILCA – Academia Ipuense de Letras, Ciências e artes e faz parte da ACC, Academia dos Cordelistas do Crato. Entre seus cordéis e parcerias já ultrapassou os 50 cordéis. A destacar, A Invasão do Alemão, Não deixe o Homem Bater Nem Em Seu Atrevimento e O Homem que Perdeu a Rola que já está na segunda edição.
Josenir Alves de Lacerda é natural de Crato - Ce, Co-fundadora da Academia dos Cordelistas do Crato, cadeira nº 03 patrono Enéas Duarte e membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel–ABLC, cadeira nº 37, patrono José Soares. Tem cerca de 80 trabalhos publicados, destacando-se “O Linguajar cearense,” “De volta ao passado” e “A medicina no cangaço”.
Alba Helena Corrêa nasceu em Niterói em 11 de julho de 1932, é poetisa, Ingressou no mundo da poesia, escrevendo trovas. No Cordel, descobriu grande afinidade com seus irmãos nordestinos que são mestres nesse tipo de literatura. Em cordel escreveu, Gonçalo, um iluminado e o Cordel sublimado, O cordel ontem, hoje e sempre, Duas saias no Cordel, em parceria com Dalinha Catunda, entre outros.
Anilda Figueiredo é natural da cidade de Crato, aposentada do Banco do Brasil, professora de Literatura Brasileira e Literatura Popular, Autora de cordéis editados pela ACC - Academia dos Cordelistas do Crato, onde ocupa a cadeira Nº 07. Atualmente é presidente da ACC e é de Anilda a cadeira nº 3 da ABLC tendo como patrono Firmino Teixeira do Amaral. Doenças populares, O Cariri cearense, O BB que conheci, é uma pequena amostra de seus trabalhos.
*
Dalinha Catunda

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

ABLC NOS 450 ANOS DA CIDADE MARAVILHOSA

CONVITE.
ABLC NOS 450 ANOS DA CIDADE MARAVILHOSA
Confrades e confreiras da ABLC, estou organizando um cordel coletivo, sobre os quatrocentos e cinquenta anos do Rio de Janeiro.  De inicio o título seria: “Poetas Cordelistas Cantam o Rio de Janeiro”.
Gostaria que cada poeta que recebesse essa nota, me enviasse uma décima de sete sílabas e confirmasse que posso publicar no específico cordel.
A sede da ABLC fica Rio de Janeiro e seria de bom tom uma homenagem a Cidade Maravilhosa.
Não tenho o contato de todos os cordelistas da ABLC, mas gostaria que quem recebesse esse comunicado, repassasse aos outros.
Conto com o aval do presidente, Gonçalo Ferreira da Silva que já me enviou sua estrofe.
Enviar a estrofe para o e-mail: dalinhaac@gmail.com
Meus agradecimentos e meu abraço a todos.
*

Dalinha Catunda
O CANTO DE ADELMO E DALINHA
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DALINHA CATUNDA
Com você caro Adelmo,
Gosto de me exercitar
Nos embates virtuais
Somos dois a praticar
Somando neste universo
Onde a sequência do verso
Faz a estrofe brotar.
*
ADELMO VOSCONCELOS
Parabéns para Dalinha 
Pelo seu grande progresso 
Faz os versos bem rimados 
Sou seu fã, digo, confesso
Ela é muito querida 
Merece esse sucesso.

*
DALINHA CATUNDA
Adelmo muito obrigada
Por cada palavra dita.
Fazer versos é meu vício
Sei que você acredita.
Cada pé, cada oração
Faço com satisfação
Acho a prática bendita.
*
ADELMO VASCONCELOS
Uma obra infinita 
Tem encanto e é bela
Cada verso que fazemos 
Vem com cheiro de canela
A inspiração sagrada 
Parece emoldurada 
Numa formidável tela.

*
DALINHA CATUNDA
Cada criação revela
O mundo de um poeta.
Sonhos e realidades
Unidos dão luz a meta.
Assim segue o criador
Divinamente a compor
A sua obra completa.
*
ADELMO VASCONCELOS
Eu desenhei uma reta 
Mas eu não sou engenheiro 
Sou escritor, sou poeta 
Cordelista verdadeiro 
Professor bem conhecido
Eu queria ter nascido 
Cantador e violeiro.

*
DALINHA CATUNDA
Eu também acho maneiro
A vida de cantador,
Violeiro e repentista
É coisa que dou valor
Se eu pudesse seria
parceira em  cantoria
E cantando em seu louvor.
*
Versos de Dalinha Catunda e Adelmo Vasconcelos.
Ilustração de Dalinha Catunda

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

NAS ÁGUAS DE IEMANJÁ

NAS ÁGUAS DE IEMANJÁ
*
Vi o céu escurecer
Vi o trovão pipocar
A chuva caiu com gosto
Raios cruzaram o ar
Parecia tempestade
Porém era na verdade
Iemanjá a chegar!
*
O vento Bateu gostoso
Cheguei a me arrepiar
Dei vivas a Janaina
Bela Rainha do mar
Que chegou cheia de graça
No meio duma barcaça
Com chuvas pra nos salvar.
*

Versos e foto de Dalinha Catunda