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quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

AFIANDO O VERSOS COM POETAS


 

AFIANDO O VERSO

1

Sei que devo ser prudente

Mas a vida é desafio

No novelo do repente

Sou mulher puxando o fio

Vivo a trama do presente

Nos versos que sempre afio.

Dalinha Catunda

2

Ser poetisa afiada

É, sobretudo, pendor

De quem tem sina traçada

A demonstrar seu valor

Enfrentando desafios

Com afinco, fé e amor!

José Walter Pires

3

O verso bem afiado

num pertinente contexto

sempre dá o seu recado

não tem erro nesse texto

nem precisa escolher lado

nem sequer usar pretexto.

Bastinha Job

4

 Lindicassia Nascimento

Poeta que enfia verso

Sem medo algum de errar

Se garante no traquejo

Pra qualquer tema versar

Da linha desse novelo

Eu também quero enfiar.

Lindicassia Nascimento.

 5

Chega vem um arrepio

Vê esta situação

Bagunceira até demais

Prenúncio de inflação

Pandemia mas não falta

No poeta a inspiração

Rivamoura Teixeira.

6

Eu pego com precisão

O lindo fio da meada

E faço lindo bordado

Com a teia da emoção

E canto cada detalhe

Sendo mão ou contramão

Rivamoura Teixeira.

 7

O verso pra ser bonito

E ressaltar perfeição

É vindo do infinito

No rito da inspiração

Do silêncio nasce o grito

Que dar voz a oração.

Lindicassia Nascimento

8

Neste carretel de verso

Vou enfiar minha linha

Na máquina dos poetas

Que cantam como Dalinha

Quero ver o colorido

Brilhar com minha estrelinha.

Vânia Freitas

9

É tanta gente enfiando

Que gosta de enfiar

Vai o fio amolando

E no pega pra capar

O verso vai-se ampliando

Todos gostam de glosar

 Bastinha Job

10

 E a poesia vai crescendo

No fio desta meada

Vai se escrevendo com agulha

E se sentindo a furada

Que o verso feito na linha

Deixa a gente bem alinhada.

Vânia Freitas

11

Seja na lama ou no rio

Eu topo qualquer traçado

Sou igual bicho no cio

Com desejo acumulado

Me rendo sobre os pés

D,um cordel improvisado.

Gevanildo Allmeida

12

Eu também sou poeta

Vim aqui participar

Poetisa Sirlia Lima

Que gosta educar

Uso versos de cordel

Para a leitura incentivar!

 Sírlia Sousa de Lima

13

As crianças se empolgam

Comprendem o desafio

Com leitura interessante

Não com texto sombrio

História boa e rimada

Medida, metrificada

Lendo como flui o rio!

Sírlia Sousa de Lima.

14

Já terminei minha trama

Cheguei ao ponto final

Agradeço a cada um

Que aqui deixou seu aval

Desejo também que todos

Tenham um Feliz Natal.

Dalinha Catunda

*

Ciranda de versos  coordenada por Dalinha Catunda.

Correção de cada estrofe cabe ao poeta ou poetisa que escreveu.

Obrigada a todos pela interação e um Feliz Natal.

Postagem de Dalinha Catunda

dalinhaac@gmail.com

 

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

ANTE A IMPOTÊNCIA


 

ANTE A IMPOTÊNCIA

*

É nesse meu versejado,

Que vou enganando a dor.

Pedindo em cada oração,

Ajuda a nosso Senhor!

Rezo pra santo no altar,

Na procissão a passar,

Eu rogo ao Santo do andor.

Dalinha Catunda

*

Antes das águas de março

JÁ foi meu verso inundado

De dores estarrecido

Sem o Erato inspirado

Não vislumbro a esperança

Meu estro só cansa e cansa

Num horizonte manchado!

Bastinha Job

*

Versos e foto da Duplinha

postagem de Dalinha Catunda

dalinhaac@gmail.com

sábado, 19 de dezembro de 2020

Dalinha Catunda em As Cirandeiras do Cordel do Cariri

 

O CANTO DAS CIRANDEIRAS - Vídeo 2

Dalinha Catunda, natural de Ipueiras CE, radicada no Rio de Janeiro, Cidadã Barbalhense, é Poeta/ Cordelista e artesã, membro e idealizadora do grupo Cirandeiras do Cordel do Cariri. É membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, e sócia benemérita da Academia dos Cordelistas do Crato e da Sociedade dos Poetas de Barbalha.
Rio de Janeiro, 02 de Dezembro de 2020.
dalinhaac@gmail.com

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Projeto Cirandeiras do Cordel do Cariri por Fabiana Vieira


 

O Projeto Cirandeiras do Cordel do Cariri, gestado pela poetisa Dalinha Catunda, lança o Canto das Cirandeiras e reúne mulheres de diferentes lugares do Brasil, que têm em comum o amor à cultura e à vida. Neste momento momento difícil, em que muitas de nós sofremos com solidão, falta de foco, monotonia, tristeza, apatia e medo, as Cirandeiras vêm resgatar a autoestima das mulheres, nos fazendo sentir bonitas, curtidas e vistas.
A Ciranda nos faz mais confiantes, otimistas, vibrantes e felizes.
São coisas simples que nos transformam de dentro para fora, devolvendo nossa autoestima.
A Ciranda e o a poesia estendem também seus braços para as mulheres que estão nos vendo, num convite para que todas recebam a rosa vermelha do bem-querer por si mesmas.
Estou muito feliz e grata por participar desta dança!
Crato, Ceará, 14 de dezembro de 2020
Fabiana Vieira
Postagem de Dalinha Catunda, idealizadora do blog Cordel de Saia e do grupo Cirandeiras do Cordel do Cariri. dalinhaac@gmail.com

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Da série, Décima didática,

Rima pobre,rima rica
Rima preciosa e rara,
Rima que se multiplica
Mostrando do vate a cara
Cruzada ou alternada,
Paralela geminada,
Interpolada ,oposta,
Misturada, aliterante
Encadeada,iterante
De todas, a gente gosta!
Uma décima didática sobre rimas

Estrofe da autoria de Bastinha Job

Postagem de Dalinha Catunda

dalinhaac@gmail.com

 

 

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

PRESÉPIO E PRESEPADA



 

PRESÉPIO E PRESEPADA

*

O presépio da família

unida na caminhada

difere do de Brasília

que vive de presepada!

Bastinha Job – Crato-CE

*

Que vive de presepada,

Sem saber plantar amor,

Desconhece a caminhada,

Feita por Nosso Senhor.

Dalinha Catunda – Rio de Janeiro-RJ

*

O presépio desse povo

Não tem Jesus verdadeiro

E não traz nada de novo

Para o povo brasileiro.

Vânia Freitas – Fortaleza-CE

***

Dalinha Catunda Cad. 25 da ABLC

Idealizadora do blog Cordel de Saia

domingo, 6 de dezembro de 2020

Da Série, Décima didática, por Bastinha Job


 Dois versos consecutivos

Formam rima emparelhada,
Se forem alternativos
Temos a rima cruzada;
Com esquema ABBA
A rima ,então, será
Interpolada ou oposta;
Tem também a misturada
Uma rima deslocada
Em qualquer verso disposta.
Bastinha Job
*
Postagem de Dalinha Catunda
dalinhaac@gmail.com

sábado, 21 de novembro de 2020

POSSE DE PESQUISADOR E BENEMÉRITA - 21 NOV 2020

POSSES NA BLC 21 NOV 2020

 FELIPE FAVRAT e LINDICÁSSIA NASCIMENTO tomaram posse na Academia Brasileira de Literatura de Cordel/ABLC, em 21 de novembro de 2020. A Plenária foi concorrida, contou com poetas e poetisas de vários estados.

Felipe veio para compor o quadro de Pesquisadores e Lindicássia o quadro de Beneméritos. Para ela ofereci a setilha abaixo. O presidente Gonçalo conduziu a posse de Felipe e Dalinha conduziu a posse da poetisa e Lindicássia.

Tarde de efervescente participação de todos os presentes.

E não é só no CORDEL

Que ela é bem competente

Atuando em outras áreas

Nevega em tanta vertente,

Espalhando seu talento.

Hoje aqui toma assento

É poetisa fluente.

(Rosário Pinto, cadeira, 18 – ABLC)

  

terça-feira, 17 de novembro de 2020

MULHERES DA ABLC - ACADEMIA BRASILEIRA DE LITERATURA DE CORDEL CORDEL


MULHERES DA ABLC - ACADEMIA BRASILEIRA DE LITERATURA DE CORDEL 

A Academia Brasileira de Literatura de Cordel - ABLC tem seu colegiado composto de quarenta cadeiras, das quais, seis são ocupadas por mulheres cordelistas. Pela ordem de chegada temos:

Rosário Pinto a primeira a chegar em 2001. Ela foi responsável pela Cordelteca – Memória da literatura de cordel, da Biblioteca Amadeu Amaral/CNFCP, durante 18 anos. Natural de Bacabal, MA, mas desde criança radicada no Rio de Janeiro. Sua produção é baseada no conhecimento que adquiriu ao longo do tempo em seu ofício. De Rosário Pinto que ocupa a cadeira nº 18, que tem como patrono José Bernardo da Silva, destaco: Catalogação de cordel e, O poeta e o folheteiro.

Maria de Lourdes Aragão Catunda, Dalinha Catunda, nasceu na cidade de Ipueiras sertão do Ceará. Ocupa a cadeira 25 na ABLC que tem como patrono, Juvenal Galeno. A posse aconteceu em 20 de setembro de 2008. É membro correspondente da AILCA – Academia Ipuense de Letras, Ciências e artes e faz parte da ACC, Academia dos Cordelistas do Crato e da SPB- Sociedade dos Poetas de Barbalha como Sócia Benemérita. Entre seus cordéis e parcerias já ultrapassou os 100 cordéis. A destacar, A Invasão do Alemão, Não deixe o Homem Bater Nem Em Seu Atrevimento e O Homem que Perdeu a Rola que já está na segunda edição.

Josenir Alves de Lacerda é natural de Crato - Ce, Co-fundadora da Academia dos Cordelistas do Crato, cadeira nº 03 patrono Enéas Duarte e membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel–ABLC. Tomou posse na cadeira nº 37, patrono José Soares em 19 de dezembro de 2010, Tem mais de 80 trabalhos publicados, destacando-se “O Linguajar cearense,” “De volta ao passado” e “A medicina no cangaço”.

Alba Helena Corrêa nasceu em Niterói em 11 de julho de 1932, é poetisa, ingressou no mundo da poesia, escrevendo trovas. No Cordel, descobriu grande afinidade com seus irmãos nordestinos que são mestres nesse tipo de literatura. Em cordel escreveu, Gonçalo, um iluminado e o Cordel sublimado, O cordel ontem, hoje e sempre, Duas saias no Cordel, em parceria com Dalinha Catunda, entre outros. Ocupa a cadeira nº 16 – Veríssimo de Melo.

Anilda Figueiredo tomou posse em setembro de 2014, é natural da cidade de Crato, aposentada do Banco do Brasil, professora de Literatura Brasileira e Literatura Popular, Autora de cordéis editados pela ACC - Academia dos Cordelistas do Crato, onde ocupa a cadeira Nº 07. Atualmente é presidente da ACC e é de Anilda Figueiredo a cadeira nº 3 da ABLC tendo como patrono Firmino Teixeira do Amaral. Doenças populares, O Cariri cearense, O BB que conheci, é uma pequena amostra de seus trabalhos.

Paola  Torres Costa, oncologista pernambucana, que trabalha com a união entre medicina e arte. Tomou posse em 18 de julho de 2020, assumindo a cadeira 38 da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, (ABLC)ocupada anteriormente pelo poeta Manoel Monteiro e em seguida pelo músico Moraes Moreira.

É professora da Universidade de Fortaleza (Unifor) há mais de 25 anos. Com 15 cordéis e três livros publicados, Paola não só produz como defende o resgate das obras de outros cordelistas. Sendo médica e cordelista, a Doutora Paola orienta seus pacientes através dos seus versos. É idealizadora da Cordelteca, Maria Baptista das Neves, da Unifor – Universidade de Fortaleza.

Texto de Dalinha Catunda cad.25 da ABLC

dalinhaac@gmail.com


LINDICÁSSIA NASCIMENTO NA ABLC



 

LINDICÁSSIA NASCIMENTO NA ABLC

Sábado dia 21 de novembro, as 16 horas acontecerá a plenária da ABLC, a penúltima do ano.

Será uma plenária concorrida, pois teremos duas posses:

 A de Felipe Favrat, como pesquisador;

 A posse de Lindicássia Nascimento como benemérita.

Quem é Lindicássia Nascimento?

Lindicássia Nascimento é filha de Barbalha, uma mulher nordestina, que luta incansavelmente para difundir nossa Literatura de Cordel.

  É uma cabocla da terra, uma poetisa raiz, semente que brota em versos e nos oferece as mais belas colheitas.

Atualmente é presidente da Sociedade dos Poetas de Barbalha, deu nova cara a essa entidade, com sua força, seus projetos. É uma mulher dinâmica, que mesmo provando das dificuldades faz a Sociedade acontecer.

A poetisa Lindicássia Nascimento é uma das maiores divulgadoras da Literatura de Cordel, que já tomei conhecimento.

Sempre acha uma novidade para promover o cordel em redes sociais.

Criou A Varanda da Poesia, onde poetas e poetisas de todo Brasil passam para deixar o seu recado. Seja sobre o Outubro Rosa, Novembro Azul ou outros temas de relevância.

Criou a Trilha da Poesia com o objetivo de trazer os poetas para uma caminhada ecológica, entremeada de histórias e poesia.

Criou também o projeto cultural: Mungunzá Com Poesias Versos e Prosa, fortalecendo os saberes e sabores e a literatura de cordel, através da manifestação popular.

LIndicássia, além de presidente da SPB é membro da Academia de Letras do Brasil, é benemérita da Academia dos cordelistas do Crato - ACC e foi indicada para entrar como benemérita no ABLC – Academia Brasileira de Literatura de Cordel o que naturalmente enriquecera mais ainda seu extenso currículo.

Seu reduto é Barbalha, mas com o advento da internet e como ótima articuladora que é, tem se promovido e promovido a Literatura de Cordel nacionalmente.

Aqui tem só um pouco dessa grande mulher, que será nomeada como benemérita na ABLC e com isso ganharemos uma companheira de peso na Casa da Poesia.

Texto e fotos de Dalinha Catunda cad. 25 da ABLC

Dalinhaac@gmail.com

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

SABERES DO SERTÃO - CONVERSA DE CALÇADA, VIRTUAL II


 

CONVERSA DE CALÇADA, VIRTIUAL II

(Saberes do Sertão)

LÁ VEM A LUA NASCENDO...

1

DALINHA CATUNDA

Lá vem a lua nascendo...

Por detrás do cajueiro

Quem quiser casar comigo

Entre na fila ligeiro.

2

LINDICASSIA NASCIMENTO

 Lá vem a lua nascendo

Por detrás do matagal

No brilho dela estou vendo

Meu amor dando sinal.

3

ZE SALVADOR

 Lá vem a lua nascendo

Por detrás daquele monte...

A pois menina, eu quero,

Ande logo, se apronte!

4

GEVANILDO ALMEIDA

Lá vem a lua nascendo

Vindo em direção a mim

Já tô esperando a século

Você, anjo querubim.

5

FABIANA GOMES VIEIRA

Lá vem a lua nascendo

O meu amor chega já

Esperei o dia todo

Pra juntinho nós ficar

6

DULCE ESTEVES

Lá vem a lua nascendo

Com seu flash colorido

As moçoilas já prevendo

Senhor, nos mande um marido.

7

VÂNIA FREITAS

Lá vem a lua nascendo

Sorrindo só para mim

Eu fecho os olhos morrendo

Porque já cheguei ao fim.

8

CREUSA MEIRA

Lá vem a lua nascendo

Atrás da serra, sorrindo

Fui chamar o meu amor

Mas ele estava dormindo

9

OLEGÁRIO ALFREDO DA SILVA

 Lá vem a lua nascendo

redondinha com um queijo

vou pedir o meu benzinho

para que me dê um beijo.

10

MARCO HAURÉLIO

 Lá vem a lua nascendo

Redonda como um botão,

Iluminando o quintal

Da casa do coração.

11

FRANCISCA GONÇALVES EMIDIO

 Lá vem a lua nascendo

Cheia de amor pra dar

Assim tá meu coração

Procurando o seu par

12

MARIA CONCEIÇÃO VARGAS

 Lá vem a lua nascendo

Alumiando o meu jardim.

Vem logo, moço bonito,

Fica juntinho de mim.

13

BASTINHA JOB

Lá vem a lua nascendo

Por trás da linda Chapada

SEU clarão se embevecendo

Com Crato, cidade amada!

14

AGLIBERTO BEZERRA

Lá vem a lua nascendo

Como saísse da Terra

Aos poucos iluminando

Toda a beleza da serra.

15

LUCIA AGRA

Lá vem a lua nascendo

Em sua roupa prateada

Querendo encontrar o sol

Por quem está enamorada

16

RIVAMOURA TEIXEIRA

 Lá vem a lua nascendo

Já vejo que é lua cheia

Meu coração tá fervendo

Porque saudade aperreia

17

 

JOÃO GOMES DE SÁ

 Lá vem a lua saindo

Por detrás da goiabeira

Não é lua não é nada

É Dalinha forrozeira!

18

ANILDA FIGUEIREDO

Lá vem a lua nascendo,

redonda como um balão,

é o meu amor tecendo

beijos no meu coração.

19

FRANCISCO JAIRO VASCONCELOS

 LA VEM A LUA NASCENDO

Sua luz feito cascata

Fazendo da escura noite

Um dia claro de Prata

20

JOSENIR LACERDA

 Lá vem a lua nascendo

E com seu condão de fada

Derrama chuva de brilhos

Sobre o verde da Chapada.

21

ARAQUEM VASCONCELOS

Lá vem a lua nascendo

Com sua luz emprestada

Mui grata ao astro sol

De quem ê a sua amada

22

MANA CARDOSO

 Lá vem a lua nascendo

Trazendo com seu clarão

Muitas bênçãos prateadas

Caindo sobre o sertão

23

ALDY CARVALHO

 Lá vem a lua nascendo

Deixando o céu todo prata

Rosa esperando à janela

Pela minha serenata.

24

FRANCISCO DE ASSIS SOUSA

 Lá vem lua nascendo

No céu de Puxinanã

Vamos pra rede Ritinha

A todos até amanhã.

25

ANTÔNIO MARCOS BANDEIRA

Lá vem a lua nascendo

E o céu escurecendo

O meu coração se agita

No brilho que estou vendo

26

RITINHA OLIVEIRA

 Lá vem a lua nascendo

Me trazendo inspiração

Prometeu jogar seus versos

Dentro do meu coração

27

FRANCY FREIRE

 Lá vem a lua nascendo

E eu esperando ela

Atrás da árvore estou vendo

Daqui da minha janela.

28

ASSIS MENDES

 Lá vem a lua nascendo,

Com um letreiro na testa,

Escrito dizendo assim,

Quem ama a lua é poeta.

29

NENEN ESTEVAM

 Lá vem a lua nascendo

Linda como uma donzela

Cada MÊS surge mais jovem

Cada dia ESTÁ mais bela!

30

LUCIA LUNA

 Lá vem a lua nascendo

Linda igual uma flor

E eu aqui só olhando

Juntinho a meu amor

31

FATIMA CORREIA

 Lá vem a lua nascendo

me trazendo inspiração

pela beleza contida

elevo a Deus oração.

32

ADAUBERTO AMORIM

Lá vem a lua nascendo

Junto à inspiração,

Derramando sua poesia

No teor do seu clarão.

33

PAOLA TÔRRES

 Lá vem a lua nascendo

Fulorando meu jasmim

A minha rosa de cheiro

E o meu pé de alecrim

Fim

Ciranda de quadrinha, coordenadas por Dalinha Catunda.

Saberes do Sertão em CONVERSA DE CALÇADA, VIRTUAL.

dalinhaac@gmail.com