MULHERES DA ABLC - ACADEMIA BRASILEIRA DE LITERATURA DE
CORDEL
A Academia Brasileira de Literatura de Cordel - ABLC tem seu
colegiado composto de quarenta cadeiras, das quais, seis são ocupadas por
mulheres cordelistas. Pela ordem de chegada temos:
Rosário Pinto a primeira a chegar em 2001. Ela foi
responsável pela Cordelteca – Memória da literatura de cordel, da Biblioteca
Amadeu Amaral/CNFCP, durante 18 anos. Natural de Bacabal, MA, mas desde criança
radicada no Rio de Janeiro. Sua produção é baseada no conhecimento que adquiriu
ao longo do tempo em seu ofício. De Rosário Pinto que ocupa a cadeira nº 18,
que tem como patrono José Bernardo da Silva, destaco: Catalogação de cordel e,
O poeta e o folheteiro.
Maria de Lourdes Aragão Catunda, Dalinha Catunda, nasceu na
cidade de Ipueiras sertão do Ceará. Ocupa a cadeira 25 na ABLC que tem como
patrono, Juvenal Galeno. A posse aconteceu em 20 de setembro de 2008. É membro
correspondente da AILCA – Academia Ipuense de Letras, Ciências e artes e faz
parte da ACC, Academia dos Cordelistas do Crato e da SPB- Sociedade dos Poetas
de Barbalha como Sócia Benemérita. Entre seus cordéis e parcerias já
ultrapassou os 100 cordéis. A destacar, A Invasão do Alemão, Não deixe o Homem
Bater Nem Em Seu Atrevimento e O Homem que Perdeu a Rola que já está na segunda
edição.
Josenir Alves de Lacerda é natural de Crato - Ce,
Co-fundadora da Academia dos Cordelistas do Crato, cadeira nº 03 patrono Enéas
Duarte e membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel–ABLC. Tomou
posse na cadeira nº 37, patrono José Soares em 19 de dezembro de 2010, Tem mais
de 80 trabalhos publicados, destacando-se “O Linguajar cearense,” “De volta ao
passado” e “A medicina no cangaço”.
Alba Helena Corrêa nasceu em Niterói em 11 de julho de 1932,
é poetisa, ingressou no mundo da poesia, escrevendo trovas. No Cordel,
descobriu grande afinidade com seus irmãos nordestinos que são mestres nesse
tipo de literatura. Em cordel escreveu, Gonçalo, um iluminado e o Cordel
sublimado, O cordel ontem, hoje e sempre, Duas saias no Cordel, em parceria com
Dalinha Catunda, entre outros. Ocupa a cadeira nº 16 – Veríssimo de Melo.
Anilda Figueiredo tomou posse em setembro de 2014, é natural
da cidade de Crato, aposentada do Banco do Brasil, professora de Literatura
Brasileira e Literatura Popular, Autora de cordéis editados pela ACC - Academia
dos Cordelistas do Crato, onde ocupa a cadeira Nº 07. Atualmente é presidente
da ACC e é de Anilda Figueiredo a cadeira nº 3 da ABLC tendo como patrono
Firmino Teixeira do Amaral. Doenças populares, O Cariri cearense, O BB que
conheci, é uma pequena amostra de seus trabalhos.
Paola Torres Costa, oncologista
pernambucana, que trabalha com a união entre medicina e arte. Tomou posse em 18
de julho de 2020, assumindo a cadeira 38 da Academia Brasileira de Literatura
de Cordel, (ABLC)ocupada anteriormente pelo poeta Manoel Monteiro e em seguida
pelo músico Moraes Moreira.
É professora da Universidade de Fortaleza (Unifor) há mais
de 25 anos. Com 15 cordéis e três livros publicados, Paola não só produz como
defende o resgate das obras de outros cordelistas. Sendo médica e cordelista, a
Doutora Paola orienta seus pacientes através dos seus versos. É idealizadora da
Cordelteca, Maria Baptista das Neves, da Unifor – Universidade de Fortaleza.
Texto de Dalinha Catunda cad.25 da ABLC
dalinhaac@gmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário