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terça-feira, 17 de novembro de 2020

MULHERES DA ABLC - ACADEMIA BRASILEIRA DE LITERATURA DE CORDEL CORDEL


MULHERES DA ABLC - ACADEMIA BRASILEIRA DE LITERATURA DE CORDEL 

A Academia Brasileira de Literatura de Cordel - ABLC tem seu colegiado composto de quarenta cadeiras, das quais, seis são ocupadas por mulheres cordelistas. Pela ordem de chegada temos:

Rosário Pinto a primeira a chegar em 2001. Ela foi responsável pela Cordelteca – Memória da literatura de cordel, da Biblioteca Amadeu Amaral/CNFCP, durante 18 anos. Natural de Bacabal, MA, mas desde criança radicada no Rio de Janeiro. Sua produção é baseada no conhecimento que adquiriu ao longo do tempo em seu ofício. De Rosário Pinto que ocupa a cadeira nº 18, que tem como patrono José Bernardo da Silva, destaco: Catalogação de cordel e, O poeta e o folheteiro.

Maria de Lourdes Aragão Catunda, Dalinha Catunda, nasceu na cidade de Ipueiras sertão do Ceará. Ocupa a cadeira 25 na ABLC que tem como patrono, Juvenal Galeno. A posse aconteceu em 20 de setembro de 2008. É membro correspondente da AILCA – Academia Ipuense de Letras, Ciências e artes e faz parte da ACC, Academia dos Cordelistas do Crato e da SPB- Sociedade dos Poetas de Barbalha como Sócia Benemérita. Entre seus cordéis e parcerias já ultrapassou os 100 cordéis. A destacar, A Invasão do Alemão, Não deixe o Homem Bater Nem Em Seu Atrevimento e O Homem que Perdeu a Rola que já está na segunda edição.

Josenir Alves de Lacerda é natural de Crato - Ce, Co-fundadora da Academia dos Cordelistas do Crato, cadeira nº 03 patrono Enéas Duarte e membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel–ABLC. Tomou posse na cadeira nº 37, patrono José Soares em 19 de dezembro de 2010, Tem mais de 80 trabalhos publicados, destacando-se “O Linguajar cearense,” “De volta ao passado” e “A medicina no cangaço”.

Alba Helena Corrêa nasceu em Niterói em 11 de julho de 1932, é poetisa, ingressou no mundo da poesia, escrevendo trovas. No Cordel, descobriu grande afinidade com seus irmãos nordestinos que são mestres nesse tipo de literatura. Em cordel escreveu, Gonçalo, um iluminado e o Cordel sublimado, O cordel ontem, hoje e sempre, Duas saias no Cordel, em parceria com Dalinha Catunda, entre outros. Ocupa a cadeira nº 16 – Veríssimo de Melo.

Anilda Figueiredo tomou posse em setembro de 2014, é natural da cidade de Crato, aposentada do Banco do Brasil, professora de Literatura Brasileira e Literatura Popular, Autora de cordéis editados pela ACC - Academia dos Cordelistas do Crato, onde ocupa a cadeira Nº 07. Atualmente é presidente da ACC e é de Anilda Figueiredo a cadeira nº 3 da ABLC tendo como patrono Firmino Teixeira do Amaral. Doenças populares, O Cariri cearense, O BB que conheci, é uma pequena amostra de seus trabalhos.

Paola  Torres Costa, oncologista pernambucana, que trabalha com a união entre medicina e arte. Tomou posse em 18 de julho de 2020, assumindo a cadeira 38 da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, (ABLC)ocupada anteriormente pelo poeta Manoel Monteiro e em seguida pelo músico Moraes Moreira.

É professora da Universidade de Fortaleza (Unifor) há mais de 25 anos. Com 15 cordéis e três livros publicados, Paola não só produz como defende o resgate das obras de outros cordelistas. Sendo médica e cordelista, a Doutora Paola orienta seus pacientes através dos seus versos. É idealizadora da Cordelteca, Maria Baptista das Neves, da Unifor – Universidade de Fortaleza.

Texto de Dalinha Catunda cad.25 da ABLC

dalinhaac@gmail.com


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