Cordel de Saia recebe a poetiza e cordelista. Agradecemos a Nelcimá de Morais a remessa dos versos.
Zilma Ferreira Pinto
Abram alas, meus senhores,
para o verso popular
que em nosso Cordel de Saia
a mulher tomou lugar.
É cordel feito ciranda
cantada à beira do mar
*
Vem de lá Xica Barbosa
com seu repente brilhante.
Vem Zilma Ferreira Pinto
Vem Socorro Cavalcante.
Nelcimá e tantas outras
Levando o cordel adiante.
*
Abram alas, meus senhores,
pra ciranda do cordel.
Que nesta nossa ciranda
a mulher tem seu papel.
E o cordel que ela canta
tem a doçura do mel.
(Zilma Ferreira Pinto, poetisa e cordelista)
paraibana, autora dos cordéis.
Obras
publicadas:
Aqui no Cordel de Saia
ResponderExcluirEu nunca estou de saída
No susto encontrei a porta
Que dá direto pra vida
Cada verso um recomeço
Cada estrofe uma jazida!
Quem chega não se despede
Revive, rever, entende
Que hospedar-se tem preço
Pelo Cordel compreende
Que o nordestino nato
De sertão ele descende!
Severino Honorato
Obrigada Severino Honorato por prestigiar com sua visita o Cordel de Saia. Abraço, rosário
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