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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

- RICO OU POBRE, O CEMITÉRIO RECEBE DO MESMO JEITO.



- RICO OU POBRE, O CEMITÉRIO
RECEBE DO MESMO JEITO.
*
A dor que ensina a viver
Pode provocar sequela,
O vento que apaga a vela
Também ajuda acender,
Um rio depois de encher
Termina perdendo o leito,
Tem tudo o mesmo conceito
Depois de levado a sério
- RICO OU POBRE O CEMITÉRIO
RECEBE DO MESMO JEITO
Pedro Ernesto Filho
*
Quem enaltece a vaidade
E se veste de arrogância
Não sabe da relevância
D’uma vida de verdade,
Pois a lei na realidade
Abrange qualquer sujeito
Morte não tem preconceito,
E não sei se tem critério
- RICO OU POBRE, O CEMITÉRIO
RECEBE DO MESMO JEITO.
Dalinha Catunda
*
Ilustração Dalinha Catunda

3 comentários:

  1. Eu sempre me perguntei
    Se quando alguém morria
    O que era que acontecia
    Com o tal fulano, não sei
    Procurando muito, achei
    Que para qualquer sujeito
    Nascido bom ou com defeito
    Não existe nenhum critério
    - RICO OU POBRE, O CEMITÉRIO
    RECEBE DO MESMO JEITO.

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  2. A curiosidade pra onde vamos impera
    E quem tá no abismo desespera
    Pra não morrer tão cedo
    Mas pra morte não tem jeito
    Esteja na pior ou satisfeito
    Na rua ou no necrotério
    -RICO OU POBRE O CEMITERIO
    RECEBE DO MESMO JEITO.

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  3. É verdade meu amigo
    Não desejando ao inimigo
    Que sucumba com dor no peito
    Antes de tudo o hospital
    Bem proximo ao carnaval
    A saída é uma só
    Estando na cidade de maceió
    Na rua ou necrotério
    RICO OU POBRE O CEMITERIO
    RECEBE DO MESMO JEITO.

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