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quarta-feira, 8 de junho de 2016

A CORDELTECA E A SOCIEDADE DOS POETAS DE BARBALHA


A CORDELTECA E A SOCIEDADE DOS POETAS DE BARBALHA
1
Barbalha terra querida
Roteiro de tradição
Que tem no Pau da Bandeira
Sua Maior atração
A festa do padroeiro
Mostra a força do guerreiro
A garra e disposição.
2
Povo amigo dessa terra
Poetas deste lugar
Nestas versejadas linhas
Hoje eu quero lhes falar
E agradecer o abrigo
Que tive de cada amigo
Que resolveu me apoiar.
3
Não caí de pára-quedas
No meio desta cidade
Um convite recebi
Pra minha felicidade
E foi com satisfação
Que eu pisei nesse chão
Reino da simplicidade.
4
E foi Josenir Lacerda
Que o convite me fez
Com ela fui a Barbalha
Voltei mais de uma vez
Para beber da cultura
Que na cidade perdura
Dando a terra altivez
5
Assim também conheci
O grupo: Sociedade
Dos Poetas de Barbalha.
E com naturalidade
Adentrei com alegria
Ao mundo da poesia
Também da simplicidade.
6
Josélio era o presidente
Recebeu-me muito bem
Ernane eu já conhecia
E José Joel Também
Lá da casa do Miguel
Casa de Arte e Cordel
Que dona Josenir tem.
7
Confesso já conhecia
O José Sebastião
Que hoje é presidente
Da nobre congregação
E junto ao colegiado
Num rito organizado
Fez-me a convocação.
8
Com concordância de todos
O convite eu recebi
Para emprestar o meu nome
O que eu logo acolhi
Alcunhar a cordelteca
Fazer parte desta meca
Fez meu coração sorri.
9
Fiquei muito satisfeita
Tratei de me preparar
E feito menina besta
Não via a hora chegar
Com muito gosto relembro
Se deu em dois de dezembro
Este evento singular.
10
A abertura bonita
Não sai da minha lembrança
Um coral bem ensaiado
Composto só de criança
Cantou com tanta emoção
Que tocou meu coração
O maestro, canto e dança.
11
Poeta de todo canto
Prestigiou o evento
A casa ficou lotada
Foi bem grande o movimento
Poetas da ACC
Também da ABLC
Mostraram o seu talento
12
Ivaldo Batista Veio,
Veio Luiz Ademar,
E Izabel Nascimento
Madrinha Mena e seu par
Nesta festa do Cordel
Esteve também Miguel
Que não podia faltar.
13

Senhor Gonçalo Ferreira
Que preside a Academia,
Aonde o nosso cordel
Tem palco e tem poesia
Em nome da Literatura
Prestigiando a cultura
Enriqueceu este dia.
14
Três mãos unidas no preito
Numa atitude bonita
No palco do sindicato
Descerram então a fita
Gonçalo e Sebastião
Seguraram minha mão
Naquela hora bendita.
15
Ali mesmo agradeci
A Deus pai onipotente
Pela dádiva cedida
Pelo cultura presente
A sala estava completa
De poetisa e poeta
Era saber e semente.
16
No mesmo dia lançamos
Um cordel alvissareiro
Falando do aniversário
Do meu Rio de Janeiro
Onde vivo orgulhosa
Da terra Maravilhosa
Que de beleza é celeiro.
17
E nesse tal lançamento
Para minha alegria
Tinha Anilda Figueiredo,
Também Tião Simpatia,
Mestre Gonçalo Ferreira,
De Acopiara Moreira
Um após o outro lia
18
Amiga Rosário Pinto
Veio pra participar
A Poetisa Josenir
Se esforçou pra não faltar
Com grande contentamento
Fizemos o lançamento
Que hoje estou a lembrar.
19
Guardei em minha lembrança
E cultivo na memória
Essa inauguração
O cordel fazendo história
Novo espaço pra cultura
Em nossa literatura
Foi mais um dia de glória.
20
Hoje sei que faço parte
Da grande sociedade
Onde poetas diversos
Demonstram capacidade
Fazendo bem seu cordel
Passando paro o papel,
Sua criatividade.
21
É com grande gratidão
Que eu faço a minha lista
Louvo com muito prazer
De Barbalha cada artista
Cordelistas do lugar
Sem do meu canto tirar,
Quem também é repentista.
22
Salve, Josélio Araújo
Dão de Jaime e Capitão
O vate Ernane Tavares
E José Sebastião
Salve o bardo Zé Joel
É bom fazendo cordel
E com viola na mão.
23
Louvo aqui o mestre Bula
Decano dessa entidade
Seu Liberato Vieira
Membro da Sociedade
Homem que faz chover rima
Independente do clima
Sem se importar com idade.
24
Viva Antônio Pirajá,
José Gonçalves Sobrinho,
Salve Camilo Barbosa
A todos o meu carinho
Louvo também Tico Bento
Poeta que tem talento
Dos versos sabe o caminho.
25
Saúdo Antônio Hildelgardis
Hugo de Melo Também
O cordelista Tiquim
Que faz xilo muito bem
Timóteo bom professor
Cronista e educador
Homem que preparo tem.
26
Salve a mulher cordelista
A ela meu cumprimento
Salve Rosário Lustosa
Lindicássia Nascimento
Salve, salve dona França
Viva a mulher que avança
Mostrando conhecimento.
27
Eu louvo Eliana Leite,
Louvo Ângela Maria
Louvo a mulher dedicada
Ao mundo da poesia
E mesmo sendo Sucinta
Louvo com gosto Jacinta
Nesse pleito de alegria.
28
Louvo Fátima Vieira
Com seu singelo cantar
Louvo aqui cada poeta
Que consegui me inspirar
E com essa louvação
Dou vivas a tradição
Na cultura popular.
29
Ao caro Antônio de Luna
Secretario de cultura
Quero aqui agradecer
Sua presença e postura
Agradeço outra pessoa
Chamada Antônio Lisboa
Que no repente fatura.
30
Se eu não falei em todos
Desde já peço perdão
A memória às vezes falha
Mas não falha a emoção
Que por vezes se atrapalha
Mas traz no peito Barbalha
Pertinho do coração.
31
A Vandinho eu agradeço
A bendita parceria
Que abre sempre as portas
Pro mundo da poesia
É no Ceará DiVerso
Que a cultura do verso
Se propaga com alegria.
32
A dona musa agradeço
A divina inspiração
Também agradeço a todos
Envolvidos nesta ação
Sou grata a Sociedade
Pela doce amizade
E por esta interação.
*
Versos de Dalinha Catunda

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