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terça-feira, 26 de dezembro de 2017

FIM DE TARDE


FIM DE TARDE
*
Vendo a paisagem tão bela
Eu me perco no arrebol
Vejo um resquício de sol
Desenhando uma aquarela
Quando a natureza apela
E recorre ao criador
O céu muda a sua cor
Vai ficando mais bonito
Os entretons do infinito
Abrolham com esplendor.
Dalinha Catunda
*
Da janela, neste instante
Vejo o céu avermelhado, 
Como num quadro pintado
De purpurina dançante. 
Atrás da nuvem, brilhante, 
Tal qual luz de um farol, 
Espia o raio do sol
Que ao ver a noite chegar
Se apaga pra descansar
Envolto nesse lençol.

Creusa Meira
*
Foto de Dalinha Catunda

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