FIM
DE TARDE
*
Vendo a
paisagem tão bela
Eu me perco no
arrebol
Vejo um resquício
de sol
Desenhando uma
aquarela
Quando a natureza
apela
E recorre ao
criador
O céu muda a
sua cor
Vai ficando
mais bonito
Os entretons
do infinito
Abrolham com esplendor.
Dalinha Catunda
*
Da janela, neste instante
Vejo o céu avermelhado,
Como num quadro pintado
De purpurina dançante.
Atrás da nuvem, brilhante,
Tal qual luz de um farol,
Espia o raio do sol
Que ao ver a noite chegar
Se apaga pra descansar
Envolto nesse lençol.
Creusa Meira
*
Foto de Dalinha Catunda
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