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domingo, 2 de maio de 2010


Imagem:Xilogravura de J. Borges
Texto: Dalinha Catunda

Dia 03 de maio é o dia do sertanejo. Eu como, Nordestina, cearense do sertão ipueirense, presto, com muito prazer, minha homenagem a todos os SERTANEJO.

O SERTAJEJO

O Sertanejo quando sai
Do seu querido torrão,
Só sai porque necessita,
Sai porque tem precisão.
Se fosse mesmo por gosto,
Jamais deixaria seu chão.

Nos alforjes carregados
Transporta tristeza e dor.
Saudades da lua cheia,
Das noites no interior.
Do amanhecer do dia
Com galo despertador.

Com olhos marejados,
Lacrimeja de emoção.
Quando escuta no rádio
Ou mesmo na televisão,
Canções que antes ouvia
Em seu saudoso sertão.

Dói na alma dói no peito,
É bem grande a emoção,
Do “sertanejo que é forte”,
Mas vira menino chorão,
Se sente a saudade telúrica
Batendo em seu coração.

Um comentário:

  1. *
    Amiga, deixar nosso chão!
    É dor deveras doída.
    Não há como resolver
    Sem a alma comovida
    Sei disto porque parti
    Cedo fui ganhar a vida

    Dalinha, não podia deixar sem comentário uma poesia tão bela e sensível. PARABÉNS !!!! Sempre, bjão

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