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VÃO PELANDO A NATUREZA
CEIFANDO A VIDA DA MATA.
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DALINHA CATUNDA
O homem em seu desatino
Só danifica o seu chão
Faz queimadas no sertão
Destrói seu próprio destino
Sofre o solo nordestino
Que o ser humano maltrata
Não tem ouro não tem prata
Que nos tire da pobreza
“VÃO PELANDO A NATUREZA
CEIFANDO A VIDA DA MATA."
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VÂNIA FREITAS
No orvalho da madrugada
A terra acorda com frio
Levanta com calafrio
De tanto ser explorada
Sua riqueza é roubada
Na essência da sua pureza
Acabam com sua beleza
De forma tão insensata
“VÃO PELANDO A NATUREZA
CEIFANDO A VIDA DA MATA."
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BASTINHA
JOB
terra
seca que chora
Pouco a pouco se finando
O ser humano acabando
Toda a fauna, toda a flora;
Faz tempo, não é d'agora
O futuro se retrata
A sangria se desata
Num abismo de vileza
"Vão pelando a Natureza
Ceifando a vida da mata"!
Pouco a pouco se finando
O ser humano acabando
Toda a fauna, toda a flora;
Faz tempo, não é d'agora
O futuro se retrata
A sangria se desata
Num abismo de vileza
"Vão pelando a Natureza
Ceifando a vida da mata"!
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Mote:
Vânia Freitas
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