SEM
PÂNICO NA PANDEMIA
*
Caro
amigo, larguei tudo
E
vim pra roça, porém,
Esse
não é o meu sítio
É
a fazenda do meu bem.
Por
aqui a gente trepa,
Dia
sim outro também,
Pra
tirar fruta do pé
Sem
pedir nada a ninguém.
Aqui
tem pomba, tem rola,
Mas
me faz falta o vem vem,
Tem
cobra rondando a casa,
Perereca,
há mais de cem.
O
frio aqui está grande,
Chuveiro
quente não tem,
Às
vezes é complicado,
Para
lavar o sedém,
Entretanto
dou meu jeito
Garanto
não fico sem.
Pra
fugir da Pandemia
Faço
tudo que convém
Faço
prece e uso máscara
Rogo
a Jesus de Belém
Faço
figa e simpatia
Se
preciso vou além.
*
Versos
e fotos de Dalinha Catunda cad.25 da ABLC
Trepa?
ResponderExcluirPerereca?
Sédem?
Eu bem tento decifrar, lol. Gostei do poema. Escorreito, bem versado, fugindo à pandemia, bem guardado, na roça... dia a dia.
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Cumprimentos
Bom fim de semana