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quinta-feira, 4 de junho de 2020

SEM PÂNICO NA PANDEMIA


SEM PÂNICO NA PANDEMIA
*
Caro amigo, larguei tudo
E vim pra roça, porém,
Esse não é o meu sítio
É a fazenda do meu bem.
Por aqui a gente trepa,
Dia sim outro também,
Pra tirar fruta do pé
Sem pedir nada a ninguém.
Aqui tem pomba, tem rola,
Mas me faz falta o vem vem,
Tem cobra rondando a casa,
Perereca, há mais de cem.
O frio aqui está grande,
Chuveiro quente não tem,
Às vezes é complicado,
Para lavar o sedém,
Entretanto dou meu jeito
Garanto não fico sem.
Pra fugir da Pandemia
Faço tudo que convém
Faço prece e uso máscara
Rogo a Jesus de Belém
Faço figa e simpatia
Se preciso vou além.
*
Versos e fotos de Dalinha Catunda cad.25 da ABLC




Um comentário:

  1. Trepa?
    Perereca?
    Sédem?

    Eu bem tento decifrar, lol. Gostei do poema. Escorreito, bem versado, fugindo à pandemia, bem guardado, na roça... dia a dia.
    .
    Cumprimentos
    Bom fim de semana

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