EU
ME PERMITO O DIREITO
DE
VIVER OUTRA VERDADE
*
Não
moro numa palhoça
Não
vivo numa choupana
Mesmo
não sendo em cabana
Eu
vivo a vida da roça
As
vezes até faço troça
Da
vida lá da cidade
Competição
falsidade
Faz
moradia no peito
EU
ME PERMITO O DIREITO
DE
VIVER OUTRA VERDADE
Mote
e glosa de Dalinha Catunda
Cachoeiras
de Macacu- RJ
*
Morando
na capital
Não
posso nem reclamar
Mas,
o meu melhor lugar
É
com cheiro de curral
Poder
curtir animal
Viver
com mais liberdade
Sem
barulho de cidade
Numa
rede me deleito
EU
ME PERMITO O DIREITO
DE
VIVER OUTRA VERDADE.
MOTE
: Dalinha Catunda
Glosa
: Dulce Esteves
*
A
vida já é tão lesta
Pra
não gozá-la inteirinha
Com
modéstia, simplesinha
Com
o que é bom, o que presta;
Dalinha
se manifesta
Salutar
pra toda idade
Somente
quem tem maldade
Pousa
de insatisfeito:
EU
ME PERMITO O DIREITO
DE
VIVER OUTRA VERDADE.
Mote
de Dalinha Catunda,
Glosa
de Bastinha Job
*
Moro
numa capital
Sem
querer num apartamento
Que
chamo de apertamento
Que
não é original
Prefiro
casa e quintal
Que
me traz felicidade
Hoje
me resta saudade
Agora
não tem mais jeito
EU
ME PERMITO O DIREITO
DE
VIVER OUTRA VERDADE
Mote
de Dalinha Catunda
Glosa
de Vânia Freitas
*
Passei
por uma mudança
Para
poder estudar,
Foi
duro me acostumar,
Ainda
é forte a lembrança
Ninguém
volta a ser criança
Correndo
com liberdade,
Hoje
é outra realidade
O
que já fiz está feito
EU
ME PERMITO O DIREITO
DE
VIVER OUTRA VERDADE
Mote
- Dalinha Catunda
Glosa
- Creusa Meira
*
EU
ME PERMITO O DIREITO
DE
VIVER OUTRA VERDADE
Eu
sou pobre nordestino,
um
cidadão respeitado,
sou
cabra considerado,
sou
honesto desde menino,
eu
tracei o meu destino,
buscando
prosperidade,
consegui
ter na verdade,
muita
amizade e respeito
EU
ME PERMITO O DIREITO
DE
VIVER OUTRA VERDADE
Glosa
Joabnascimento Camocim-CE
Mote
de Dalinha Catunda
*
Eu
não moro, choramingo
Num
"ap" trancafiado
Mas
me sinto compensado
Sexta,
sábado e domingo
Viajando
eu me vingo
Das
mazelas da cidade
Quando
o verde me invade
Me
renovo, me deleito
EU
ME PERMITO O DIREITO
DE
VIVER OUTRA VERDADE
Mote:
Dalinha Catunda
Glosa:
Giovanni Arruda
*
Sou
nascido no Nordeste
Mesmo
que queira mudar
Eu
não consigo enganar
Fez
enquanto, eu falo "peste"
Hoje,
moro no Sudeste
Em
uma média cidade
Minha
originalidade
Não
me causa preconceito
EU
ME PERMITO O DIREITO
DE
VIVER OUTRA VERDADE.
Glosa
Jairo Vasconcelos
Mote,
Dalinha Catunda .
*
Sou
nativa do sertão
Vivo
nele até agora
Minha
alma aqui mora
Mas
chegando a arribação
Deixo
aqui meu coração
E
vou em velocidade
Fincar
meus pés na cidade
Mesmo
com dores no peito
EU
ME PERMITO O DIREITO
DE
VIVER OUTRA VERDADE
Glosa:
Ritinha Oliveira
Mote:
Dalinha Catunda
*
A
vida que me pertence
Eu
que tomo decisão
E
disso não abro mão
Esse
mote me convence
Portanto
você não pense
Que
a minha felicidade
E
sua propriedade
Imposição
não aceito
EU
ME PERMITO O DIREITO
DE
VIVER OUTRA REALIDADE.
Francisco
De Assis Sousa
*
Cedo
sai do interior
Da
palhoça onde nasci.
Mas,
confesso que vivi!
E
com a idade ainda em flor.
A
mudança causou dor.
Tinha
dez anos de idade.
Hoje
ainda tenho saudade
E
embora me doa o peito,
EU
ME PERMITO O DIREITO
DE
VIVER OUTRA VERDADE
Mote:
Dalinha Catunda
Glosa:
Rosário Pinto
*
Eu
tenho dignidade
Moro
numa casa bela
De
uma beleza singela
Porém
Deus habita nela
O
que vejo da janela
Não
fica numa cidade
Mas
mora a felicidade
Fica
num sítio perfeito
EU
ME PERMITO O DIREITO
DE
VIVER OUTRA VERDADE
Alcinete
Pereira
Roda de glosas organizada por Dalinha Catunda
cad. 25 da ABLC
dalinhaac@gmail.com
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