SOCIEDADE DOS POETAS DE BARBALHA
ONTEM, HOJE E SEMPRE.
1
A dona musa agradeço
Por me dar inspiração
Para falar de Barbalha
De poeta e tradição
Para avivar a saudade
Que guarda a Sociedade
De José Sebastião.
2
Nesses meus versos sentidos
Nesse meu cantar saudoso
Vou prestar minha homenagem
Sem fazer verso pomposo
Ao nosso Zé presidente
Sempre muito eficiente
Ser humano prestimoso.
3
A cultura ficou órfã
Deste homem de valor
Um poeta dedicado
Um excelente gestor
E que tinha como meta
Agregar cada poeta
Sem jamais se indispor.
4
Um sorriso de menino
Com seu ar de timidez
Tinha a força dum gigante
Sobrava-lhe sensatez
Para seguir adiante
Como grande comandante
Altivo em tudo que fez.
5
Na saga desse guerreiro
A sua grande batalha
Foi sim, a Sociedade,
Dos Poetas de Barbalha
A ela se dedicou
Com muita garra lutou
Sem ser só fogo de palha.
E lutando aqui e ali
Ele viu o crescimento
Da sua agremiação
Celebrou cada momento
Com amor ao que fazia
E seu sorriso dizia:
Consegui o meu intento!
7
E mesmo com mansidão
Sempre soube se mexer.
Eventos e mais eventos
Ele fez acontecer.
Buscando na parceria
Conseguia o que queria
Com seu jeitinho de ser.
8
Queria a Sociedade
Dos poetas de Barbalha
No mais elevado pódio
Buscava corrigir falha
Na sua simplicidade
Em constante atividade
Em ação não se atrapalha.
9
Foi um presidente e tanto!
Como se diz no sertão.
Um exemplo a ser seguido
Foi José Sebastião
Precisamos continuar
E aqui reafirmar:
Que a luta não foi em vão!
10
O poeta cordelista
Escreveu sua história
A sua lembrança eterna
Guardaremos na memória.
E vamos recomeçar
Novamente navegar
A nau dessa trajetória.
11
Estou eu de peito aberto
Para seguirmos em frente
Ofereço minha mão
Nesse momento presente
Pra ficarmos lado a lado
Seguindo o mesmo traçado
Na labuta permanente.
12
O destino foi cruel
No ano que se passou
Levou Zé Sebastião
Mas seu legado ficou
Vivo na sociedade
Dessa distinta cidade
Que a poesia abraçou.
13
Também se foi Mestre Bula
Decano conceituado
Mas cumpriu sua missão
Vivendo nesse condado
Ficou como mandamento
Seu farto conhecimento
Que sempre será lembrado.
14
Mas essa sociedade
Que tem firme estrutura
Fortifica o pensamento
Na presente conjuntura
Para com garra atuar
Sem deixar desmoronar
A morada da cultura.
15
Com Josélio Araújo
Vice bem experiente
Poeta e radialista
Do seu dever consciente
Na atual situação
Coube a ele a direção
É o novo presidente.
16
E Josélio com certeza
Com a sua aptidão
Já conhece o desafio
Sobra-lhe disposição
Para prosseguir na lida
Nessa nova investida
Que pede a situação.
17
Os que viraram estrelas
Estão no céu a brilhar
Mas aqui deixaram luz
Para o caminho aclarar
Hoje essa constelação
Tem como nobre missão
A chama adiante levar.
18
Está nas mãos dos poetas
O sucesso da gestão
O melhor ingrediente
É chamado de união
Só basta boa vontade
Pra deslanchar de verdade
E o grupo ter ascensão.
19
Vamos sacudir as cinzas
Feito fénix renascer
A saga dos que se foram
Não devemos esquecer
Com respeito e com amor
Vamos seguir o labor
E nada de esmorecer.
20
Já vi essa casa cheia
Repleta de animação
Os poetas declamando
Violeiros em ação
Gente de todo lugar
Vindo pra prestigiar
O ninho da tradição.
21
Barbalha de Santo Antônio
Barbalha do Salamanca
Fonte de lendas e contos
Que brotam de forma franca
No castelo ou na cabana
Eu vejo que o verso emana
A nascente não estanca
22
Barbalha terra querida
Dos verdes canaviais
Eu já subi em teus palcos
Com meus amigos leais
E quando bater saudade
Eu volto à sociedade
Grupo que prezo demais
23
Quando aqui botei meu pé
Eu logo criei raiz
Voltei mais de uma vez
Muitos amigos eu fiz
Toda vez que eu for chamada
Eu ponho meu pé na estrada
E volto pra ser feliz.
24
Nesses versos eu afirmo
Não estou de adulação
Cheguei de braços abertos
Para abri meu coração.
E mostrar o meu afeto
Que realmente é concreto
Por essa congregação.
*
Fim
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