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quinta-feira, 28 de novembro de 2019

O MEU CANTO FEMININO/ NÃO DEIXO NINGUÉM PODAR


SEM PODA
*
DALINHA CATUNDA
Não tente apagar o brilho,
Que carrego em meu olhar.
Não queira conter o riso,
Que insisto em ostentar.
Sou mulher independente,
É boa minha semente,
Escolhi onde brotar.
No solo que eu germino,
O MEU CANTO FEMININO,
NÃO DEIXO NINGUÉM PODAR.
*
BASTINHA JOB
Na décima conclusiva
De linda disposição
Tal qual a consecutiva
Encerra bela oração;
Por isso aplaudo de pé
À cordelista que é
Versátil no versejar
Ao seu, meu verso confino:
O MEU CANTO FEMININO
NÃO DEIXO NINGUÉM PODAR!

*
Mote de Dalinha Catunda
dalinhaac@gmail.com

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