CLEUSA SANTO
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Meu rosto está marcado,
De tristezas e alegrias,
Que bom que eu envelheci,
Que já vivi muitos dias,
Quero minhas rugas sim,
Elas fazem partes de mim,
Rugas também são poesias.
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Meu nome é Cleusa Santo. Na verdade é Cleusa
Alves dos Santos, e eu uso Cleusa Santo sem o “s”. Eu nasci dia 13 de março de
1954 – sou pisciana –, em Tarumã, interior de São Paulo, cidade que eu não
conheço porque nós [Cleusa e a família] fomos para o Paraná quando eu tinha
dois meses de idade. Então digo que sou paranaense porque fui criada no Paraná
até os doze anos. Meus pais são baianos, de Jacobina, interior da Bahia. Depois
voltamos para São Paulo
Editei pela Luzeiro, meu primeiro foi “Joselito
e sua Cabra”, depois veio “Uma Formiga em Hollywood”, “Súplica de um papagaio”,
“Uma Pedra no Meu Caminho”, esse último que foi premiado, e tem também “Rino: o
rato que roeu a roupa do rei de Roma”. Vai sair também um texto que fiz chamado
“O Migrante” falando sobre a trajetória de vir para São Paulo e o preconceito
que São Paulo tem com o nordestino.
Texto e foto da cordelista, atriz e contadora
de história, Cleusa Santo
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Pesquisa de Dalinha Catunda cad. 25 da ABLC
dalinhaac@gmail.com
Parabens pela consciencia cidadã. Grande Mulher! Artista completa
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