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quarta-feira, 27 de novembro de 2019

CLEUSA SANTO - AS MULHERES DO CORDEL


CLEUSA SANTO
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Meu rosto está marcado,
De tristezas e alegrias,
Que bom que eu envelheci,
Que já vivi muitos dias,
Quero minhas rugas sim,
Elas fazem partes de mim,
Rugas também são poesias.

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Meu nome é Cleusa Santo. Na verdade é Cleusa Alves dos Santos, e eu uso Cleusa Santo sem o “s”. Eu nasci dia 13 de março de 1954 – sou pisciana –, em Tarumã, interior de São Paulo, cidade que eu não conheço porque nós [Cleusa e a família] fomos para o Paraná quando eu tinha dois meses de idade. Então digo que sou paranaense porque fui criada no Paraná até os doze anos. Meus pais são baianos, de Jacobina, interior da Bahia. Depois voltamos para São Paulo
Editei pela Luzeiro, meu primeiro foi “Joselito e sua Cabra”, depois veio “Uma Formiga em Hollywood”, “Súplica de um papagaio”, “Uma Pedra no Meu Caminho”, esse último que foi premiado, e tem também “Rino: o rato que roeu a roupa do rei de Roma”. Vai sair também um texto que fiz chamado “O Migrante” falando sobre a trajetória de vir para São Paulo e o preconceito que São Paulo tem com o nordestino.
Texto e foto da cordelista, atriz e contadora de história, Cleusa Santo
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Pesquisa de Dalinha Catunda cad. 25 da ABLC
dalinhaac@gmail.com

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