É NO BATENTE DA VIDA, QUE A MULHER DÁ SEU RECADO
Não muito distante, cabia às mulheres a responsabilidade do resgate e manutenção do nosso folclore, principalmente, no que se referia às cantigas de roda, contações de história, leituras e declamações de cordéis.
No alpendre da casa grande, nos terreiros, na calçada das casas era comum um batente, um banco ou uma cadeira de balanço, onde as avós, tias, comadres sentavam-se para exercer a sua tarefa sagrada de reunir a família e repassar conhecimentos.
Hoje, trazemos aqui um cordel que encanta a todos, tanto pela criatividade da arte literária, quanto pelo resgate desse costume, responsável pela salvaguarda do nosso folclore. Como se não bastasse, essas autoras apropriam-se do batente das redes sociais para fazer e acontecer, como se fossem lavandeiras, cantando e alvejando a alma, ou, como fazem as abelham, polinizam essa espécie que chamamos carinhosamente de Literatura Popular Nordestina. Parabéns às autoras.
Anilda Figueirêdo
dalinhaac@gmail.com
Mote e capa de Dalinha Catunda cad. 25 da ABLC
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