SÓ
NÃO ME MATA A TRISTEZA
PORQUE
ME PONHO A SONHAR
É
retiro, é solidão,
Quanta
dor, quanto desgosto?
O
pranto molha-me o rosto,
Ó
meu Deus, quanta aflição!
Me
benzo, faço oração,
Às
vezes chego a chorar
Porém
volto a me animar
Em
meio a tanta incerteza:
SÓ
NÃO ME MATA A TRISTEZA,
PORQUE
ME PONHO A SONHAR.
Mote
e glosa: Dalinha Catunda
*
Minha
mente dando um nó
Perdida
sem ter ninguém
Num
constante vai e vem
Cada
vez estou mais só
De
mim mesma tenho dó
Em
sonhos eu fui buscar
Nada
irá me derrubar
Mesmo
contra a correnteza
SÓ
NÃO ME MATA A TRISTEZA
PORQUE
ME PONHO A SONHAR.
Mote:
Dalinha Catunda
Glosa:
Dulce Esteves
*
Ai
de nós não fosse o sonho
Pra
trazer a utopia
Mascarar
a pandemia,
Esse
padecer medonho
Tudo
incerto que suponho
Só
a fé vai ajudar,
No
bom Deus depositar
O
fim pra tanta crueza:
SÓ
NÃO ME MATA A TRISTEZA
PORQUE
ME PONHO A SONHAR.
MOTE
DE Dalinha Catunda
GLOSA
DE Bastinha Job
*
Dias
difíceis, nublado
Sentindo
angústia no peito
Os
dilemas têm efeito
Me
deixa triste e calado
Eu
passo por mal bocado
Mais
tento me controlar
Sinto
a lágrima rolar
Mas
não me entrego a fraqueza
SÓ
NÃO ME MATA A TRISTEZA
PORQUE
ME PONHO A SONHAR.
MOTE,
Dalinha Catunda
Glosa
Jairo Vasconcelos.
*
SÓ
NÃO ME MATA A TRISTEZA
PORQUE
ME PONHO A SONHAR
Nessa
vida de tormento
De
morte na pandemia
Um
sorriso sem alegria
Exaltando
sofrimento
Só
reclusão e lamento
Faz
sofrer o meu penar
Sem
sair pra passear
Nesse
tempo de incerteza
SÓ
NÃO ME MATA A TRISTEZA,
PORQUE
ME PONHO A SONHAR.
Mote:
Dalinha Catunda
Glosa:
Joabnascimento
*
Arranjei
forte parceiro
Que
me deixa numa boa
Se
é de sofrer à toa
Crio
uma razão ligeiro
Um
motivo prazenteiro
Por
exemplo versejar
Aí
me pego a cantar
As
coisas da natureza
SÓ
NÃO ME MATA A TRISTEZA
PORQUE
ME PONHO A SONHAR
Mote:
Dalinha Catunda
Glosa
:rivamoura Teixeira
*
Nos
podres porões eternos
Corre
sangue de criança
Uma
verdadeira matança
Destes
Herodes modernos
Saidos
lá dos infernos
Sabem
bem se disfarçar:
Mãe,
polícia militar,
Agindo
com malvadeza!
SÓ
NÃO ME MATA A TRISTEZA
PORQUE
ME PONHO A SONHAR!
Fabiana
Vieira
*
Tem
gente na terapia
E
nós dois no apartamento
Só
o assobio do vento
Traz
um pouco de alegria
Pois
a tal de pandemia
Chegou
foi para matar
Muitos
sonhos e apagar
Da
vida tanta beleza
SÓ
NÃO ME MATA A TRISTEZA
PORQUE
ME PONHO A SONHAR!
Glosa:
Vânia Freitas
Mote:
Dalinha Catunda
*
Quem
vive tem esperança
Porque
viver vale a pena
Ninguém
quer sair de cena
Mas
a vida às vezes cansa
Recua,
às vezes avança
E
eu sigo o seu caminhar
Tenho
tanto a lamentar
Mas
a vida tem beleza
SÓ
NÃO ME MATA A TRISTEZA,
PORQUE
ME PONHO A SONHAR.
Glosa:
Creusa Meira
Mote
Dalinha Catunda
*
Os
riscos são perigosos
Exige
de nós coragem
Está
vivo é vantagem
Nestes
dias tenebrosos
Cada
vez mais ociosos
Desejamos
os superar
Esperança
é acreditar
Eis
a nossa fortaleza
SÓ
NÃO ME MATA A TRISTEZA
PORQUE
ME PONHO A SONHAR
Glosa:
Francisco De Assis Sousa
Mote
Dalinha Catunda
*
Eu
canto pra distrair
Disfarçando
minha dor
Neste
mundo sem amor
Eu
vivo a insistir
Que
algo bom possa vir
E
este quadro mudar
O
remédio é esperar
Mesmo
não tendo certeza
SÓ
NÃO ME MATA A TRISTEZA
PORQUE
ME PONHO A SONHAR
Mote
Dalinha Catunda
Glosa
Araquém Vasconcelos
*
Mergulhada
na saudade
O
sorriso me disfarça
Forçado,
já não tem graça
Em
busca da liberdade
Á
Deus peço piedade
Que
alivie o meu penar
E
as lágrimas possam cessar
E
me devolva a fortaleza
SÓ
NÃO ME MATA A TRISTEZA
PORQUE
ME PONHO A SONHAR.
GlosaLindicássia
Nascimento,
Mote
Dalinha Catunda
*
Hoje
estou trancafiado
Por
causa da pandemia
Feito
peba que de dia
Passa
o tempo emburacado
Só
não tô mais imprensado
Porque
peguei a cavar
Um
suspiro pra enxergar
Uma
luz na profundeza
SÓ
NÃO ME MATA A TRISTEZA
PORQUE
ME PONHO A SONHAR
Mote:
Dalinha Catunda
Glosa:
Giovanni Arruda
*
E
eu me dou por sulfar
Em
nuvens e correnteza
"Só
não me mata a tristeza
Porque
me ponho a sonhar"!
Estrofe:
Ésio Rafael
E
sonhando vou segundo
não
dou alento a solidão.
Não
sei tocar tocar violão.
Pra
que se tenho tua mão,
que
me acaricia, me guia.
E
com essa certeza
só
não me mata a tristeza
porque
tenho a quem AMAR.
Estrofe:João
Antonio Crisóstomo
*
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