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terça-feira, 17 de agosto de 2021

Sobre o grupo As Cirandeiras do Cordel do Cariri



 

Sobre o grupo As Cirandeiras do Cordel do Cariri

A Ciranda mais do que uma dança e um canto, é um movimento democrático, que chegou abrindo as portas da inclusão, e foi assim que oportunamente surgiu o grupo: As Cirandeiras do Cordel do Cariri.

Esse grupo idealizado e criado pela cordelista Dalinha Catunda, com a cumplicidade de suas amigas, também cordelistas, tem como propósito maior, valorizar a oralidade, repassar conhecimentos, seguindo nossos ancestrais, que repassavam de geração a geração os seus saberes.

O intuito do grupo além do resgate histórico, e da divulgação da literatura de cordel, é entreter e espalhar alegria. Em todos os lugares pelos quais passamos a nossa roda sempre crescia a empatia com o público era notória.

O grupo crescia, era bem solicitado para apresentações, mas eis que surge a pandemia, detendo nossos passos, calando nossa voz e de certa forma nos tirando o chão.

No primeiro momento foi grande o impacto, perder o chão, o que tínhamos de concreto, só nos restava as lamentações.

Mas quem precisa de chão quando se sabe voar? Quem precisa de concretude se viveu sempre a sonhar? Foi assim que o grupo novamente animou-se e numa conversa virtual decidiu sair daquele marasmo.

Como artesã que somos, pegamos o fio da meada e recomeçamos a tecer novos sonhos. Sonhos remotos, sonhos virtuais... Daí nasceu a ideia das Lives, e cada cirandeira, pegou sua flor, sua saia roda de chita, afinou a sua voz, declamou e cantou seu verso mais bonito e continuou firme na ciranda se reinventando e buscando novas oportunidades.

Texto de Dalinha Catunda

A Ciranda mais do que uma dança e um canto, é um movimento democrático, que chegou abrindo as portas da inclusão, e foi assim que oportunamente surgiu o grupo: As Cirandeiras do Cordel do Cariri.

Esse grupo idealizado e criado pela cordelista Dalinha Catunda, com a cumplicidade de suas amigas, também cordelistas, tem como propósito maior, valorizar a oralidade, repassar conhecimentos, seguindo nossos ancestrais, que repassavam de geração a geração os seus saberes.

O intuito do grupo além do resgate histórico, e da divulgação da literatura de cordel, é entreter e espalhar alegria. Em todos os lugares pelos quais passamos a nossa roda sempre crescia a empatia com o público era notória.

O grupo crescia, era bem solicitado para apresentações, mas eis que surge a pandemia, detendo nossos passos, calando nossa voz e de certa forma nos tirando o chão.

No primeiro momento foi grande o impacto, perder o chão, o que tínhamos de concreto, só nos restava as lamentações.

Mas quem precisa de chão quando se sabe voar? Quem precisa de concretude se viveu sempre a sonhar? Foi assim que o grupo novamente animou-se e numa conversa virtual decidiu sair daquele marasmo.

Como artesã que somos, pegamos o fio da meada e recomeçamos a tecer novos sonhos. Sonhos remotos, sonhos virtuais... Daí nasceu a ideia das Lives, e cada cirandeira, pegou sua flor, sua saia roda de chita, afinou a sua voz, declamou e cantou seu verso mais bonito e continuou firme na ciranda se reinventando e buscando novas oportunidades.

Texto de Dalinha Catunda cad.25 da ABLC

dalinhaac@gmail.com

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