Sobre o grupo As Cirandeiras do Cordel do Cariri
A Ciranda mais do que uma dança e um canto, é um movimento
democrático, que chegou abrindo as portas da inclusão, e foi assim que
oportunamente surgiu o grupo: As Cirandeiras do Cordel do Cariri.
Esse grupo idealizado e criado pela cordelista Dalinha
Catunda, com a cumplicidade de suas amigas, também cordelistas, tem como
propósito maior, valorizar a oralidade, repassar conhecimentos, seguindo nossos
ancestrais, que repassavam de geração a geração os seus saberes.
O intuito do grupo além do resgate histórico, e da
divulgação da literatura de cordel, é entreter e espalhar alegria. Em todos os
lugares pelos quais passamos a nossa roda sempre crescia a empatia com o
público era notória.
O grupo crescia, era bem solicitado para apresentações, mas
eis que surge a pandemia, detendo nossos passos, calando nossa voz e de certa
forma nos tirando o chão.
No primeiro momento foi grande o impacto, perder o chão, o
que tínhamos de concreto, só nos restava as lamentações.
Mas quem precisa de chão quando se sabe voar? Quem precisa
de concretude se viveu sempre a sonhar? Foi assim que o grupo novamente
animou-se e numa conversa virtual decidiu sair daquele marasmo.
Como artesã que somos, pegamos o fio da meada e recomeçamos
a tecer novos sonhos. Sonhos remotos, sonhos virtuais... Daí nasceu a ideia das
Lives, e cada cirandeira, pegou sua flor, sua saia roda de chita, afinou a sua
voz, declamou e cantou seu verso mais bonito e continuou firme na ciranda se
reinventando e buscando novas oportunidades.
Texto de Dalinha Catunda
A Ciranda mais do que uma dança e um canto, é um movimento
democrático, que chegou abrindo as portas da inclusão, e foi assim que
oportunamente surgiu o grupo: As Cirandeiras do Cordel do Cariri.
Esse grupo idealizado e criado pela cordelista Dalinha
Catunda, com a cumplicidade de suas amigas, também cordelistas, tem como
propósito maior, valorizar a oralidade, repassar conhecimentos, seguindo nossos
ancestrais, que repassavam de geração a geração os seus saberes.
O intuito do grupo além do resgate histórico, e da
divulgação da literatura de cordel, é entreter e espalhar alegria. Em todos os
lugares pelos quais passamos a nossa roda sempre crescia a empatia com o
público era notória.
O grupo crescia, era bem solicitado para apresentações, mas
eis que surge a pandemia, detendo nossos passos, calando nossa voz e de certa
forma nos tirando o chão.
No primeiro momento foi grande o impacto, perder o chão, o
que tínhamos de concreto, só nos restava as lamentações.
Mas quem precisa de chão quando se sabe voar? Quem precisa
de concretude se viveu sempre a sonhar? Foi assim que o grupo novamente
animou-se e numa conversa virtual decidiu sair daquele marasmo.
Como artesã que somos, pegamos o fio da meada e recomeçamos
a tecer novos sonhos. Sonhos remotos, sonhos virtuais... Daí nasceu a ideia das
Lives, e cada cirandeira, pegou sua flor, sua saia roda de chita, afinou a sua
voz, declamou e cantou seu verso mais bonito e continuou firme na ciranda se
reinventando e buscando novas oportunidades.
Texto de Dalinha Catunda cad.25 da ABLC
dalinhaac@gmail.com
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