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terça-feira, 6 de julho de 2021

A primeira mulher cordelista a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Literatura de Cordel.



A primeira mulher cordelista a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Literatura de Cordel.

A descoberta!

Tudo começou com a indagação do poeta de cordel e pesquisador, Kydelmir Dantas, que me fez a seguinte pergunta: - Qual foi a primeira cordelista a tomar posse na ABLC e em que ano?

Eu não tendo resposta no momento, indiquei outras fontes a serem pesquisadas, entre elas o próprio presidente da ABLC, atualmente presidente de Honra, Gonçalo Ferreira da Silva.

Hoje, logo cedo, recebi uma ligação do mestre Gonçalo, papo vai, papo vem, lembrei-me de fazer a pergunta feita por Kydelmir Dantas.

Qual não foi minha surpresa, ao ouvir de Sr. Gonçalo, que a primeira mulher legitimamente cordelista, a ocupar uma cadeira na ABLC, teria sido eu, Dalinha Catunda.

Outras mulheres passaram pela ABLC, cada uma com sua competência, mas sem escrever literatura de cordel.

Para registro de pesquisas, segundo Gonçalo Ferreira da Silva, presidente na época, a primeira mulher a tomar posse na Academia Brasileira de Cordel, foi a cearense de Ipueiras, Maria de Lourdes Aragão Catunda, conhecida como Dalinha Catunda.

Filha de Espedito Catunda de Pinho e Maria Neuza Aragão Catunda. Nascida na cidade de Ipueiras, em 28 de outubro de 1952.

A posse se deu no dia 20 de setembro de 2008, passei a ocupar a cadeira número 25 que tem como patrono Juvenal Galeno, poeta e folclorista cearense.

Quando entrei para academia, levei do meu pequeno acervo apenas cinco títulos publicados: O Forró de Zeca, O jumento do Maurício, A Panela Remendada, A Rosa Apavorada e A Donzela Que Virou Índia.

Através de mim outras cearenses entraram nessa academia e hoje mantemos um ótimo intercâmbio cultural o que me deixa muito orgulhosa.

Dalinha Catunda, cad. 25 da ABLC

dalinhaac@gmail.com

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