NÃO
DEIXO O HOMEM BATER
NEM
EM MEU ATREVIMENTO!
1
Acho
muita covardia
Homem
bater em mulher
Quem
ser respeitado quer
Não
pode entrar nessa fria
Pois
quem a lei desafia
Causa
seu próprio tormento
Passa
a ser mau elemento
E
começa a padecer.
NÃO
DEIXO O HOMEM BATER
NEM
EM MEU ATREVIMENTO!
Mote
e glosa de Dalinha Catunda
2
Não
me bate nem com flor;
Flor
é pra ser ofertada,
A
mulher quando ultrajada,
Qualquer
que seja o agressor,
Que
nada sabe do amor;
Não
serve nem pra jumento,
Pois
este tem sentimento;
Castigo
é a " penca" perder:
Não
deixo o homem bater
Nem
no meu atrevimento!
Mote
de Dalinha Catunda ,
Glosa
de Bastinha Job
3
Gosto
de ser respeitada
E
também de respeitar
Se
respeitar é amar
Eu
amo e me sinto amada
Nunca
fui desrespeitada
Eu
não dou vez a jumento
Pois
eu fiz um juramento
Pra
o homem não me ofender
NÃO
DEIXO O HOMEM BATER
NEM
EM MEU ATREVIMENTO!
Glosa
- Vânia Freitas
Mote
de Dalinha Catunda
4
Quem
agride uma mulher
Por
ciúme ou por despeito
Ou
por se achar no direito
De
forçar o que ele quer
Não
passa de um pangaré
Desses
bichado e sarnento
Findando
no isolamento
Sem
ninguém pra defender
NÃO
DEIXO O HOMEM BATER
NEM
EM MEU ATREVIMENTO
Mote:
Dalinha Catunda
Glosa:
Giovanni Arruda
5
Nunca
elevaram a voz,
E
fosse pai, irmão ou marido.
Eu
não tolero alarido.
Da
nascente até a foz,
Ninguém
será meu algoz.
Nunca
aceito ciumento,
Me
enfrente só no talento.
Anote
isto e, podes crer:
NÃO
DEIXO O HOMEM BATER
NEM
EM MEU ATREVIMENTO!
(Mote:
Dalinha Catunda
Glosa:
Rosário Pinto)
6
Bater
em mulher se chama
Um
ato de covardia
Coisa
de mente vazia
De
um covarde sem-futuro
Isso
eu lhe asseguro
Nesse
tal procedimento
Quando
a panela ferver
NÃO
DEIXO O HOMEM BATER
NEM
EM MEU ATREVIMENTO!
Glosa:
Claude Bloc
Mote:
Dalinha Catunda
*
Xilo
de Erivaldo Ferreira
Roda
de glosa coordenada por Dalinha Catunda.
Obrigada
pela interação, poetas e poetisas.
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