SENTIMENTO CANGACEIRO
Corre em mim um sangue de CANGACEIRO
E carrego um brilho de LAMPIÃO
Que reflete no aço de um facão
Meu espírito forte e guerreiro
Tenho DEUS como sagrado coiteiro
Pra enfrentar as volantes da maldade
Mentira, traição e falsidade
Me trouxeram angústia e rebeldia
Quando vejo injustiça e covardia
Me desperta a impulsividade
Meu instinto animal se faz presente
Ferindo muito mais do que um punhal
Mas procuro guardar em meu bornal
Alegria e bondade simplesmente
Pontear a viola do repente
Com estrofes de amor e esperança
Pra cantar o xaxado da bonança
E encontrar minha Maria Bonita
Pois a estrada da vida é infinita
E nela cangaceiro não descansa
Trago no peito a minha cartucheira
De carinho e amor bem carregada
Para quando encontrar a minha amada
Minha Maria Bonita cangaceira
Vou fazer rainha a mulher rendeira
E viver nossa vida a namorar
Só a ela que eu vou desejar
De respeito entre nós seremos ricos
E perder a cabeça em nossa Angicos
Só se for de prazer ao te amar.
*
Foto retirada do blog do autor.
Visite também: www.cantinhodadalinha.blogspot.com
www.rosarioecordel.blogspot.com
Esta, é a suprema "incorporação" do
ResponderExcluir"sprito" do Virgulino, vulgo Lampião...
Visita ilustre, não é pra qualquer sala não !
Muito bom,
Dalinha e Rosário, meu abraço...
Agradeço ao CORDEL DE SAIA e suas criadoras Dalinha e Rosário a recepção e o espaço cedido mais uma vez a minha poesia !
ResponderExcluirOlá Lúcia,
ResponderExcluirObrigada pela visita, pelas palavras incentivadoras e parabéns pelo seu blog que esta muito bom.
Lobisomem
Você com certeza é destaque pela pela sua criatividade, pelas suas iniciativas e é um prazer tê-lo como membro da ABLC e nosso confrade.
Somos nós que agradecemos sua presença.
Um abraço,
Dalinha